quinta-feira, 31 de maio de 2012

Retirado do BLOG do MING: Estadão

CONFIRA

JurosSelic30maio.jpg

Com o corte de ontem, a escada dos juros básicos (Selic) ficou assim.

Os juros bais baixos. A decisão do Copom anunciada no início da noite desta quarta-feira de baixar os juros básicos (Selic), de 9,00% para 8,50%, não trouxe surpresas. Este é o nível mais baixo atingido na história do Banco Central. O comunicado não deu nenhuma indicação de qual será o próximo passo. É o que se espera que seja apresentado na ata do Copom, a ser divulgada na próxima sexta-feira. A decisão unânime dos sete diretores do Banco Central inaugurou o novo regime de abertura de cada voto, já em vigor.

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Preço do Petróleo em Queda


Preço do Petróleo em Queda

O fantasma da crise europeia preocupa o mundo, agora além da problemática situação econômica da Grécia, temos também o agravamento da crise da Espanha.

O mercado encontra-se nervoso, por entender que se o governo espanhol salvar os bancos, em estado pré-falimentar, o desequilíbrio nas contas públicas do governo espanhol aumentará. Fato que obriga a Espanha a elevar o custo de rolagem da sua dívida interna, que hoje está no patamar de 5,4% ao ano, menor apenas do que o custo de rolagem da dívida grega. O mercado olha com intranquilidade para os aludidos eventos.

Por conta destes fatos acima relatados, o continente europeu eleva o processo recessivo, e passa ao mercado uma maior desconfiança a respeito dos seus ativos, como consequência ocorre fuga de capitais, no caso em tela, os capitais foram buscar abrigo na Europa do Norte, ou seja, na Inglaterra e Alemanha, onde as taxas de juros são baixas, porém, existe segurança.

Por outro lado vale a pena ressaltar, que no centro desta confusão econômica, o petróleo, a commodities mais comercializada no mundo sofreu queda nos seus preços, por conto do desaquecimento da demanda interna da economia americana, cujos indicadores econômicos não apresentam bons desempenhos, conjugado a possibilidade de recrudescimento e aprofundamento da crise europeia, que o mercado achava que estava circunscrita apenas à Grécia, mas ontem se percebeu que outros países sofreram contágios de forma irreversível no curto prazo.

Infelizmente o contexto econômico mundial será de observação por parte dos agentes econômicos, que não se arriscarão dentro desta instabilidade econômico-financeira. Caramba!!!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Selic Pode Cair


Selic Pode Cair

O Banco Central poderá anunciar ainda hoje a nova taxa Selic, tendo em vista que o índice de atividade econômica está caindo. A aludida taxa deverá chegar a 8,5%, mexerá certamente com os rendimentos da caderneta de poupança que passará a render neste patamar de Selic, 70% mas a taxa referencial de juros (TR).

O mercado financeiro aguarda ansiosamente o anúncio, pois terá que adequar os ativos financeiros a esta nossa conjuntura, senão os aplicadores dos fundos de renda fixa e similares deverão migrar os seus depósitos para a poupança, se os bancos privados não se sensibilizarem de cortar ainda mais as taxas de administração dos fundos.

    Com as taxas de juros no patamar histórico de 8,5%, a expectativa por parte do governo, será de alta dos investimentos no setor de produção, para aproveitar o ganho de poder aquisitivo que as classes  C e D obtiveram nos últimos oito anos. Embora exista uma parte significativa das famílias endividadas, o governo entende que há possibilidade de elevação do consumo, para tentar levar o PIB no final do ano de 2012  a 3%, pelo menos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Crescimento do PIB


Crescimento do PIB

A grande discussão travada ainda na mídia econômica diz respeito ao crescimento do PIB, para o ano de 2012. Vários analistas ouvidos afirmam de forma categórica que o crescimento este ano não passará dos 3%, número que incomoda sobremaneira as hostes do governo Dilma, que não aceitam o número.

Inclusive várias medidas com o objetivo  de tentar alavancar o crescimento econômico este ano, estão sendo tomada. O governo insiste em fazer remendo fiscal, como por exemplo, a redução do IPI dos automotivos, com o fito de aquecer o consumo. Continuam com medidas paliativas de curto prazo, cuja eficácia será pequena na atual conjuntura. O consumidor encontra-se dentro da curva de inadimplência, não apresenta perfil para contrair crédito, embora as taxas de juros estejam menores, eles esbarram nas exigências  das  instituições financeiras, que a cada dia elevam o grau de exigibilidade para o cliente contrair empréstimo.  

Enquanto os governos não priorizarem as grandes reformas estruturais no país, sobretudo, a reforma tributária para mitigar o custo dos bens e serviços vendidos, nós continuaremos vítimas de pacotes para apagar incêndio. Não falo apenas do atual governo, todos os governos que passaram por Brasília até a presente data, não quiseram se envolver com reformas profundas. Como decorrência desta apatia ou inércia, hoje se paga no Brasil uma carga tributária de 36% do PIB e a contrapartida desta avalanche de recursos que pagamos ao governo, é da ordem de 3%, ou seja, os investimentos públicos atualmente se limitam a este ridículo percentual.

Não é por acaso que os contribuintes pagam pelos serviços de educação e saúde duas vezes. Paga-se imposto para o Estado oferecer educação e saúde, entretanto, os serviços oferecidos são de péssima qualidade, o que obriga à sociedade a buscá-los na iniciativa privada. O que é lamentável e custoso.      


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ficha Suja


Ficha Suja

A Câmara Federal acaba de dar exemplo negativo à sociedade brasileira, com a votação do projeto de lei que permite aos candidatos que possuem condenação em colegiado, de participarem das eleições municipais. Fato lamentável para atual conjuntura política, tendo em vista que o moral da classe política não anda bem com a população. Com mais essa decepção, a população tenderá a elevar o seu índice de rejeição à categoria.

A esperança de assistir a rejeição do projeto está no Senado, que certamente ouvirá o clamor popular e não aprovará está afronta à democracia brasileira. Importante salientar, que o único partido que votou contra foi o PSOL, os demais concordam, ou seja, acham que os candidatos ficha suja deverão continuar obtendo registro na justiça eleitoral, por sua vez, continuar na vida pública.

O que deixa a sociedade perplexa, é que no Brasil, usa-se de dois pesos e duas medidas, caso um cidadão comum preste concurso público para algumas das esferas de governo, será compelido a apresentar na hora da sua convocação, caso seja aprovado dentro das regras pré-estabelecidas no edital, atestado de bons antecedentes criminais. Agora, candidato a cargo eletivo não precisa passar pelo mesmo filtro? Não será admissível tal comportamento, nós discordamos totalmente se o Senado Federal aprovar este indecente projeto de lei. Vamos dizer sim a moralidade.   

                                                                  Polêmica do PIB


Tabela PIB

2009
2010
2011
-0,2 %
7,5%
2,7%



  O PIB produto interno bruto preocupa a equipe econômica do governo Dilma, que já fizeram os cálculos para o comportamento do produto interno de 2012 e chegaram à objetiva conclusão de que ele crescerá apenas 3%.

Em função deste crescimento pífio, algumas medidas foram tomadas esta semana para tentar segurar o emprego no Brasil, tendo em vista que o setor automobilístico, responsável por significativa geração de emprego ameaçou dar férias coletivas aos seus funcionários, pois os estoques de automóveis estão altos, em função da queda de demanda de consumo da economia nacional.

Para impedir a aludida situação, mais política fiscal expansionista, ou seja, baixaram mais uma vez o IPI, para baratear os carros da linha mil cilindradas e como consequência aquecer o sistema econômico.

Mas nem tudo são flores, se verificarmos a série histórica do PIB desde 2009, se percebe que ela não é tão alentadora, em 2009 ocorreu recessão reflexo da crise americana de 2008. Em 2010 o crescimento foi satisfatório, todavia, em 2011 a queda foi grande e preocupante, podendo repetir tal queda também no exercício de 2012. 

Alguns analistas de mercado já ousam a se pronunciar, alegam que o remédio utilizado para tentar reanimar o paciente, ou melhor, afirmando a economia brasileira, não terá muita eficácia, uma vez que existe uma grande parcela do consumidor brasileiro inadimplente. Fato que preocupa as autoridades, que poderão buscar alternativas para impulsionar o PIB de 2012. Queda da taxa de juros e redução do IPI não é suficiente.  Vamos aguardar!!!






quarta-feira, 23 de maio de 2012



                                                                 Polêmica do PIB


                                          

Tabela PIB

2009
2010
2011
-0,2 %
7,5%
2,7%



  O PIB produto interno bruto preocupa a equipe econômica do governo Dilma, que já fizeram os cálculos para o comportamento do produto interno de 2012 e chegaram à objetiva conclusão de que ele crescerá apenas 3%.

Em função deste crescimento pífio, algumas medidas foram tomadas esta semana para tentar segurar o emprego no Brasil, tendo em vista que o setor automobilístico, responsável por significativa geração de emprego ameaçou dar férias coletivas aos seus funcionários, pois os estoques de automóveis estão altos, em função da queda de demanda de consumo da economia nacional.

Para impedir a aludida situação, mais política fiscal expansionista, ou seja, baixaram mais uma vez o IPI, para baratear os carros da linha mil cilindradas e como consequência aquecer o sistema econômico.

Mas nem tudo são flores, se verificarmos a série histórica do PIB desde 2009, se percebe que ela não é tão alentadora, em 2009 ocorreu recessão reflexo da crise americana de 2008. Em 2010 o crescimento foi satisfatório, todavia, em 2011 a queda foi grande e preocupante, podendo repetir tal queda também no exercício de 2012.  

Alguns analistas de mercado já ousam a se pronunciar, alegam que o remédio utilizado para tentar reanimar o paciente, ou melhor, afirmando a economia brasileira, não terá muita eficácia, uma vez que existe uma grande parcela do consumidor brasileiro inadimplente. Fato que preocupa as autoridades, que poderão buscar alternativas para impulsionar o PIB de 2012. Queda da taxa de juros e redução do IPI não é suficiente.  Vamos aguardar!!!







                                                 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Retirado do Blog Economia do Norte Fluminense

segunda-feira, 21 de maio de 2012


A GERAÇÃO DE RIQUEZAS


O economista Ranulfo Vidigal em sua reflexão sobre desenvolvimento econômico

"A riqueza de uma nação ou região é sempre decorrência do aprimoramento das forças produtivas do trabalho, bem como da habilidade, destreza, frugalidade e bom senso com que o trabalho é executado na busca de uma maior produtividade, na visão de um dos primeiros pensadores da economia, Adam Smith, no século dezoito. Nascia aí a idéia de excedente, oriundo do trabalho produtivo corporificado no valor das mercadorias produzidas pelas indústrias das cidades de modo a superar o custo necessário para produzi-las, através divisão das tarefas e da busca da eficiência.
Um outro autor importante, Davis Landes buscou identificar os fatores não-econômicos que explicam o desenvolvimento das nações mais prósperas. E cita em sua obra, o papel de fatores como recursos naturais, nível de escolaridade da força de trabalho, geografia, clima, religião, ensino e cultura em seu sentido mais amplo, como itens que explicam as diferenças de rendas individuais, regionais e entre nações. Para o autor, os valores a as atitudes vigentes em uma sociedade, como liberdade individual, curiosidade, criatividade, além da vontade individual de buscar a acumulação são fatores determinantes na capacidade de consolidação de processos de desenvolvimento.
O desenvolvimento é uma transformação da estrutura produtiva e das capacidades para suportá-lo, e requer a aplicação dos avanços tecnológicos e habilidades organizacionais que permitam atingir uma maior produtividade sistêmica da sociedade. É um esforço coletivo sistemático e necessita de uma estrutura política, institucional e cultural, que assegure sustentabilidade econômica, social e ambiental".

Ranulfo Vidigal – economista, mestre e doutorando em políticas públicas, estratégias e desenvolvimento pelo Instituto de Economia da UFRJ.

Aumento do Dólar


Aumento do Dólar

As autoridades econômicas já começam a falar sobre a possibilidade da crise atingir o Brasil. Até semana passada o ministro da Fazenda Guido Mantega, afirmava que estava tudo tranquilo apesar do dólar está subindo, alegou na ocasião que não era problema a subida do dólar. Entretanto, no domingo último, o Presidente do Banco Central concede ao caderno de economia do jornal O Globo, entrevista de página inteira, onde alega que caso o dólar se eleve ainda mais, o governo possui reservas suficientes para segurá-lo.

Importante salientar, que a subida do dólar reside em dois fatores: o primeiro diz respeito à crise europeia, ou seja, os agentes econômicos já percebem a indefinição dos chefes de Estado, para resolver a crise nos países europeus, como consequências esses agentes vão procurar um porto seguro, neste momento o porto seguro chama-se dólar. O outro fator relaciona-se a redução das taxas de juros, elas estavam atraindo capital especulativo em dólar, com o objetivo de obterem rendimentos altos nos títulos brasileiros, agora a conjuntura se inverteu.

Com dólar alto, a tendência de impacto sobre as importações será significativo, tendo em vista que elas ficarão mais caras, entrarão menos produtos importados aqui dentro, fazendo com que se reduza a concorrência interna, com os produtos nacionais, possibilitando assim, um recrudescimento da curva inflacionária. Além do mais, espantará o fantasma da desindustrialização que estava assombrando o setor produtivo brasileiro.

Por outro lado, ocorrerá a elevação das exportações uma vez que elas se tornarão mais atraentes, estimulando as vendas dos produtos nacionais no mercado externo. Dentro do contexto pode surgir a seguinte pergunta. A economia americana encontra-se em recessão juntamente com a economia europeia. Vamos exportar para quem? Boa pergunta. O Brasil deverá abrir novos mercados, pois as exportações para as aludidas economias reduzirão. Dentro deste ponto de vista urge necessário aguardar um pouco mais, para se vir o desenrolar da conjuntura econômica internacional. Caramba!!!

     

terça-feira, 15 de maio de 2012

Ninguém quer pagar a Conta


Ninguém quer pagar a Conta

A problemática enfrentada atualmente pela Europa diz respeito aos excessivos gastos públicos. Obrigados a implementar um pacote de austeridade fiscal, os governos enfrentam o fantasma do repúdio da população na hora das eleições.

Na França a oposição elegeu-se através do discurso fácil e barato de flexibilização do arrocho fiscal, na Grécia a conjuntura é a mesma, as eleições recentes foram anuladas devido à falta de acordo dos eleitos com o parlamento grego, na composição do governo. Segundo informações oriundas  daquele país, outras eleições serão convocadas e a probabilidade da esquerda eleger-se é muito grande, com o discurso também fácil, de flexibilização do arrocho fiscal. Na Alemanha, a oposição também saiu vencedora para o parlamento. E agora o que fazer?

Na verdade, chega-se a conclusão de que ninguém se propõe a oferecer a sua cota de participação, no momento em que os países necessitam de cortar gastos públicos, para se soerguerem e tentarem dar continuidade ao projeto da União Europeia. Não há outra alternativa de curto prazo para resolver o problema do endividamento destes países. O caminho passa obrigatoriamente pela austeridade fiscal. Os organismos internacionais, como a guisa de exemplo, o FMI, já entendeu isso. Caso a Grécia resista em romper o acordo feito para conter a despesa pública, as consequências serão negativas para ela. A tendência será o seu isolamento.

A Grécia inclusive lança ameaça, alega que caso tenha que trilhar o caminho da austeridade fiscal, ela abandonará a zona do euro. Postura temerária diga-se de passagem. O aludido país não possui condições econômicas e financeiras para debelar este imbróglio econômico em que se meteu. O que produz a Grécia além de iogurte e turismo? Pelo que sabemos não produz mais nada. Inclusive cogita-se no mercado a possibilidade deles venderem as ilhas gregas, medida de curto prazo que não deverá ser descartada. Caso esta venda se concretize, talvez no curto prazo se mitigue o problema. Devemos torcer para que as autoridades financeiras mundiais cheguem a bom termo para que o mundo não sofra mais com uma crise financeira sem precedentes. Já que se anuncia subliminarmente que alguns bancos europeus podem entrar num processo falimentar. Essa não!!!  

  

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Comentário ao Projeto Capacitar-Blog Economia do Norte Fluminense




Parabéns ilustre Mestre,

Ficamos felizes em verificar que São João da Barra, apresenta aos seus filhos, uma possibilidade de se viver numa sociedade alternativa, onde à educação não é apenas uma despesa ou uma rubrica orçamentária. Mas sim um canal de transformação social, formando cidadãos comprometidos com as grande causas sociais. Felicidade maior, é saber que o caminho da aludida sociedade está sendo construído por pessoas que sempre estiveram à frente do seu tempo, como é o caso do professor Alcimar, com a sua capacidade articuladora reúne forças e esforços, para tentar empreender os seus sonhos.  Parabéns também a professora Nilza, que corrobora com o grande e audacioso Projeto Capacitar.


A UENF em interação com a escola pública em Atafona - São João da Barra - Blog Economia do Norte Fluminense

sexta-feira, 11 de maio de 2012


A UENF em interação com a escola pública em Atafona - São João da Barra


Os alunos da escola pública Newton Alves de Atafona – São João da Barra visistaram as instalações do Projeto Capacitar e tiveram a oportunidade de conhecer melhor a Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, seus cursos e alguns de seus projetos de intervenção na região, com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. A geógrafa Nilza Franco, coordenadora da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares – ITEP, acompanhada de seus bolsistas, apresentaram aos alunos a idéia realacionada a incubadora de negócios, os fundamentos da economia solidária e como iniciativas a partir do uso de recursos rejeitados, podem melhorar a vida de grupos de pessoas no campo do trabalho.

Na ocasião, pelo menos três projetos de extensão da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) se articularam em torno de potenciais ações compartilhadas. O projeto da incubadora de empreendimentos populares, coordenado pela geográfa Nilza Franco, o projeto de resgate da história local coordenado pelo professor Alcimar Chagas e o projeto de cidadania coordenado pela professora Wania Mesquita, identificaram pontos comuns e garantiram trabalhar estratégias conjuntos, de maneira a fortalecer a presença da universidade na minimização dos problemas socioeconômicos locais.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Blog do Ricardo Noblat

Humor

A Charge de Néo Correia






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Juros podem Subir


Juros podem Subir

A pesar da inflação de abril ter atingido 0,64% (IPCA), o ministro da Fazenda negou peremptoriamente, que o Banco Central não interromperá a trajetória de queda das taxas de juros.

Alguns boatos de setores do mercado financeiro insatisfeitos com a queda das taxas de juros amanheceram hoje anunciando que o governo, seria obrigado a mudar o rumo da política monetária expansionista. Nada comprovado pelo contrário. O governo segundo informações de Brasília manterá a sua política monetária, alega que há espaço para redução dos juros ainda, o aumento que ocorreu nos preços, não configurará numa tendência.

De qualquer forma os economistas do Banco Central continuam monitorando os fundamentos macroeconômicos para que não ocorra nenhuma surpresa desagradável, que possa impactar de forma negativa a postura política tomada pela presidente Dilma no dia do trabalhador, quando ela ocupou os meios de comunicação para dizer que os juros cairiam de qualquer maneira, como estamos assistindo.

  


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Queda no Rendimento industrial


Queda no Rendimento industrial

Com a queda no indicador de rendimento do segmento industrial da economia, em 5%, reacende a discussão sobre os fatores que ora estão contribuindo para este declínio.

Um deles com toda certeza diz respeito à taxa cambial que anda valorizada, facilitando com isso a entrada de bens e serviços estrangeiros no país, fato que compromete sobremaneira a capacidade competitiva do nosso setor industrial. Inclusive empresários de vários segmentos, reclamam com veemência sobre a possibilidade de desnacionalização do parque industrial brasileiro. Situação preocupante!

Por outro lado vale ressaltar, que o aludido resultado divulgado pelo IBGE, deu maior robustez as medidas do governo para continuar com a política monetária expansionista, ou seja, com a trajetória de queda da taxa de juros, o que prova para as hostes governamentais que existem espaços para queda dos juros. Obviamente que os opulentos banqueiros não gostaram da ideia.

A consequência positiva da queda das taxas de juros poderá refletir num maior crescimento econômico para a economia brasileira, já que as previsões para o PIB de 2012 não são nada animadoras, segundo analistas de mercado ele poderá chegar a 3%.   Resta aos brasileiros torcer para que este ano seja de prosperidade.

Retirado do Blog de Ricardo Noblat

Humor

A Charge de Chico Caruso



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Novo Líder


Novo Líder

A França amanheceu hoje com novo presidente eleito, o socialista Hollande, eleito em segundo turno da eleição presidencial francesa, de ontem.

Os franceses exercendo o seu direito de cidadão, respondeu de forma contundente aos governantes, a insatisfação com a atual conjuntura econômica e social que hoje graça no país. Todos sabem que a derrota de Sarkozy, reside na ineficácia das medidas tomadas por ele para conter a crise, além do mais ele não teve capacidade suficiente para gerenciar a atual conjuntura.

Hollande, eleito com o discurso de que salvará a França da atual crise, através da flexibilização da austeridade fiscal implementada pelo seu antecessor, aliada a elevação dos tributos para as classes mais ricas da sociedade, conseguiu mobilizar a maioria do eleitorado.

Agora após a sua eleição, terá que aprovar as suas medidas para tentar atender aos anseios dos franceses insatisfeitos com a crise financeira e social que assola o país. Vamos ver se ele consegue aplicar o seu ideário socialista e a França consiga vislumbrar uma luz ao final do túnel, a despeito do crescimento econômico francês encontrar-se negativo. A recuperação da economia francesa é de suma relevância para a Europa e o mundo.  

Ricardo Noblat e o Governador Cabral

Comentário

Errei. Perdão! Acreditei em Cabral, por Ricardo Noblat



É no que dá ser generoso com Sérgio Cabral, Fernando Cavendish, dono da Delta, e o “bando dos homens de guardanapo”.

Escrevi aqui que só farrearam juntos em Paris há três anos porque não existia o Código de Ética que desde 2011 rege a conduta de Cabral e dos demais servidores públicos do Rio. Acertei no acessório, errei feio no principal.

O acessório: de fato até 2009 não havia código que orientasse Cabral a governar preservando a ética. E sem um código ficava muito difícil para ele ter certeza se a ética corria perigo ou não.





Cabral é simpático, porém simplório. Só no ano passado sentiu a necessidade de um código. Para ser exato: depois de 17 de junho do ano passado.

Naquele dia, Cabral voou a Porto Seguro, na Bahia, em jatinho do empresário Eike Batista. Foi comemorar o aniversário de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta e de quase R$ 1,5 bilhão em contratos com o governo do Rio.

À noite, um helicóptero caiu ao transportar sete convidados do aniversariante. Todos morreram.

Cavendish perdeu a mulher, Jordana, e o filho de três anos do primeiro casamento dela. Cabral perdeu a amiga Fernanda Kfuri, acompanhada do filho e de uma babá. Marco Antônio, filho de Cabral, perdeu Mariana Noleto, sua namorada.

Quem pilotava o helicóptero era Marcelo Mattoso de Almeida, ex-doleiro. Na ocasião chovia forte.

Primeiro a assessoria de Cabral informou que ele não estava em Porto Seguro quando o helicóptero caiu. Estava.

Depois informou que ele viajara às pressas para lá ao saber do acidente. Negou, contudo, que Cabral tivesse viajado em jato de Eike – viajou.

E negou que tivesse retornado ao Rio em jato de Eike. O retorno ainda é um mistério.

Criticado por ter comparecido ao aniversário de um fornecedor do Estado em jato cedido por outro fornecedor, Cabral disse: “Sempre procurei separar minha vida privada da minha vida pública”.

Apesar disso, prometeu mudar de comportamento – não sei por quê. E anunciou a criação de um código de ética ao qual se submeteriam todos os servidores do Estado.

O decreto com o Código de Conduta da Administração, “que limita as relações entre agentes públicos e privados”, só foi publicado no Diário Oficial no dia cinco de julho passado. Na véspera, Cabral fora atingido por mais uma denúncia: no dia 2 de dezembro de 2010, viajara em jato de Eike para as Bahamas, onde encontrou Cavendish.

Além do código, o decreto criou duas comissões de ética: uma formada por membros do governo para fiscalizar o procedimento dos funcionários do primeiro escalão do governo; a outra por gente de fora para dirimir eventuais dúvidas quanto ao código e garantir sua aplicação aos funcionários dos demais escalões.

Segundo o código, empregados do Estado são proibidos de “receber presente, transporte, hospedagem, compensação ou quaisquer favores, assim como aceitar convites para almoços, jantares, festas e outros eventos sociais” – quer seja obrigatório ou não o uso de guardanapos na cabeça.

E agora, o principal, onde errei.

Dez meses depois da publicação do decreto que criou o código e as duas comissões de ética, supus (jornalista deveria ser proibido de supor) que o código estivesse em vigor e as comissões funcionando.

Nem o código nem as comissões saíram do papel. Como em 2009, Cabral segue livre podendo atropelar a ética.

Cabral levou oito meses para nomear os integrantes das duas comissões. Uma delas reuniu-se uma só vez. A outra, algumas vezes, mas não há registros das reuniões.

Sem que tenha sido aplicado até aqui, em breve o código será reformado para se tornar mais rigoroso.

Pois é. Zombaria! Deboche! Escárnio com a nossa cara!

Peço desculpas por tê-los enganado acreditando no que disseram Cabral e seu bando. Doravante serei mais cuidadoso.

Cabe a vocês cobrarem respostas de Cabral para dezenas de perguntas que teimam em não calar. É espantoso que podendo liquidar o assunto de uma vez por todas ele prefira alimentá-lo com o seu silêncio.

Por que Cabral não exibe a relação completa das viagens oficiais e particulares que fez a Estados e ao exterior desde que assumiu o governo? Com data, destino, meio de transporte, duração e a identidade da fonte pagadora de cada despesa?

Por que não revela quantas vezes voou com Cavendish? Ou o encontrou no lugar para onde voou?

Seria tão simples! Não é verdade?

Retirado do Blog Economia do Norte Fluminense

sábado, 5 de maio de 2012


Projeto Capacitar para Transformar busca integração inter projetos sociais


Visando integrar projetos de natureza semelhante, o projeto Capacitar para Transformar com sede no Balneário em Atafona – SJB, recebe a geógrafa e mestre em Planejamento Regional Nilza Franco da UENF, que apresentará as linhas da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares – ITEP, sob a sua coordenação. Na ocasião ainda será abordada a dimensão da política pública de economia solidária e seu desenvolvimento na região Norte Fluminense, sobressaindo quatro projetos possíveis se serem desenvolvidos também em São João da Barra: ‘Mobilização e Sensibilização para a Formação de Empreendimentos Populares’, ‘Design Solidário e Curadoria de Produtos’, ‘Fortalecimento da Rede de Economia Solidária do Norte Fluminense’ e ‘Incubação Produtiva’. A idéia é expandir ações de extensão ligadas a UENF no território da São João da Barra fortalecendo laços com esta comunidade e a comunidade acadêmica.

Ficaremos muito honrados com a sua presença.
Local: Projeto capacitar para Transformar (balneário de Atafona – SJB)
Data e hora: Quinta feira dia 10 de maio as l4:30 horas

Retirado do Blog Economia do Norte fluminense

domingo, 6 de maio de 2012


O sistema bancário como indutor do desenvolvimento local


É comum a discussão sobre desenvolvimento econômico regional endógeno a partir da atividade produtiva de bens e serviços. Neste caso, a organização das empresas em rede, a integração da produção no território e a inovação são elementos essenciais.
Entretanto, a mesma discussão pode ocorrer através de outra concepção. Trata-se da moeda endógena como fator de desenvolvimento regional. Neste caso, a rede bancária entendendo que o sistema econômico local é dinâmico e merecedor de confiança, direciona crédito para empurrar a produção de bens e serviços. A endogenia se caracteriza pela ação induzida, planejada e controlada internamente.
Nesse contexto, o conceito fundamental é o postulado pós-keynesiano de preferência pela liquidez, no qual os bancos influenciam o grau de desenvolvimento das regiões. Esses definem a quantidade de crédito para investimento no sistema produtivo em função da preferência pela liquidez, tanto dos bancos, quanto do público.
O índice de preferência pela liquidez dos bancos representa o seu próprio interesse quanto à alocação de seus recursos. Os bancos querem maximizar lucros e decide por maior ou menor liquidez, conforme o grau de desenvolvimento e segurança oferecida por cada região. Neste caso, o coeficiente de liquidez surge da equação depósitos a vista sobre operações de crédito, o qual refletirá a medida com que os bancos gerenciam a sua preferência pela liquidez, tornando seus ativos mais ou menos líquidos, segundo a região em que operam. Neste caso, quanto maior o índice, maior a preferência pela liquidez dos bancos, ou seja, menos empréstimos e mais dificuldades para a atividade econômica real que precisa de investimentos
Assim, pode-se afirmar que regiões que apresentam alta preferência pela liquidez costumam apresentar problemas de crédito e, conseqüentemente, dificuldade para se desenvolver, já que os bancos redirecionam seus recursos para regiões mais dinâmicas e ofereçam mais confiança. Ocorre ai o fenômeno caracterizado como fuga dos recursos da periferia para o centro mais desenvolvido.
Veja o caso de São João da Barra que, apesar de sediar substanciais investimentos privados, apresenta o pior índice de liquidez bancário, na comparação com Campos e São Francisco de Itabapoana. Neste caso, claramente o sistema bancário indica baixa confiança no sistema econômico, preferindo deslocar os recursos que, teoricamente, poderiam ser disponibilizados como crédito local, para outros mercados mais dinâmicos e com mais credibilidade. Esse indicador confirma um quadro econômico preocupante, onde três pilares sobressaem: o volumoso orçamento do governo com forte dependência de royalties de petróleo, os investimento privados puxados por grandes que usam recursos naturais e a atividade doméstica que se fragiliza.
Estamos diante de um grande problema!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Retirado do Blog do Noblat

Comentário

Responda aí, seu Cabral, por Ricardo Noblat



No fim da tarde do último domingo, em entrevista ao portal IG, o senador Ricardo Ferraço (ES), um dos representantes do PMDB na CPI do Cachoeira, foi incisivo quanto à necessidade de convocar o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) para ir depor ali:

— Será uma oportunidade para ele se explicar sobre as denúncias de que privilegiou a Delta por ser amigo do Fernando Cavendish. Não faria sentido chamarmos outros governadores acusados de envolvimento na teia da CPI, como o [Marconi] Perillo e o Agnelo [Queiroz], e deixarmos o Cabral de fora só porque pertence ao PMDB ou porque governa o Rio.

Palavras sensatas. Raciocínio lógico. Preocupação com a Justiça.

Cabral é do mesmo partido do senador. Que nem por isso se sente na obrigação de defendê-lo. Numa CPI todos são juízes. E como juízes deveriam se comportar.

Ferraço estava sob o impacto das primeiras fotografias e vídeos divulgados dois dias antes no blog do ex-governador Garotinho que mostram passagens de uma farra milionária de Cabral em Paris na companhia de Cavendish e de secretários de Estado.

Na segunda-feira pela manhã, Ferraço deu o dito pelo não dito. E acusou Garotinho de fazer “disputa política”.

— O Renan me deu liberdade para agir de acordo com minhas convicções. E minha convicção é que não vou ser instrumento de lutas regionais. Pode tirar o Garotinho da chuva! —disse Ferraço.

Renan Calheiros (AL) é o líder do PMDB no Senado, e candidato a presidir o Senado mais uma vez. É razoável presumir que ele – e mais ninguém - tenha enquadrado Ferraço entre a noite do domingo e a manhã da segunda. Foi rápido no gatilho.

Ferraço confessou candidamente que Renan lhe deu liberdade para proceder de acordo com suas convicções. Desde que ele pense igual a Renan, é claro.

A liberdade de Ferraço proceder como pensa é uma outorga de Renan – não é um direito dele.

Garotinho faz, sim, “disputa política”, como acusou Ferraço depois de ouvir Renan. A “disputa política” feita por Garotinho é igual à promovida por Renan, Ferraço, Cabral e todos os interessados em conquistar o poder. E em mantê-lo.

O PMDB foi contra a criação da CPI do Cachoeira. Onde já se viu governo criar CPI? E ainda mais um governo tão bem avaliado quanto o da presidente Dilma?

CPI é instrumento da minoria. Que a maioria desativa sempre que pode.

Uma vez que Lula bateu o pé, atropelou Dilma e empurrou a CPI goela abaixo do PT, o PMDB do vice-presidente Michel Temer estava pronto para socorrer o governo diante de eventuais dificuldades. Apresentaria a conta mais tarde.

Celebrava entusiasmado o fato espantoso de nenhum dos seus caciques estar envolvido no mesmo mar de lama que ameaça afogar algumas estrelas de primeira grandeza de outros partidos. Mas aí Garotinho ganhou de presente mais de 80 fotografias e uma dezena de vídeos. E acabou com o entusiasmo do PMDB.

O governo federal está numa sinuca de bico. A faxineira ética, para continuar faturando como faxineira, está impedida de mexer um dedo em defesa de Cavendish, dono da empreiteira com o maior número de obras do Programa de Aceleração do Crescimento.

O naufrágio da Delta, contudo, comprometerá o programa que reelegeu Lula e elegeu Dilma. A Delta tem obras em todos os Estados – e mais no Distrito Federal. Aos governadores não interessa sua desgraça. Pelo contrário.

Cavendish sempre foi amigo de governadores, senadores e deputados. Arraia graúda era com ele. Miúda, não. Generosamente, a Delta jamais se negou a contribuir para campanhas eleitorais, por dentro ou por fora, de qualquer jeito.

Parece improvável a vitória da tese de que apenas os negócios da Delta no Centro-Oeste devem ser examinados com rigor pela CPI. Como se Cavendish nada tivesse a ver com eles. Como se a Delta, somente ali, tivesse apodrecido. Mas nunca se sabe...

Uma CPI não é formada apenas por deputados ou senadores ou todos juntos.

Há um integrante oculto em toda CPI, e ele é sempre o mesmo. E ele é poderoso. Atende pelo nome de opinião pública.

No resto do tempo, a opinião pública não costuma prestar muita atenção nos malfeitos dos políticos– ou de gente ligada a eles. Com uma CPI em funcionamento, e o barulho que ela provoca, a desatenção se reduz.

A CPI tem muitas perguntas a fazer a Cavendish. A Cabral, poucas. Mas não dá para não fazê-las sob pena de a CPI se desmoralizar. Ela começou mal, ontem.






Perguntas para Cabral:

* Quantas viagens oficiais ou particulares fez ao exterior desde que assumiu o governo do Rio? Data, destino, duração, motivo de cada viagem e comprovantes.

* Em quantas dessas viagens Cavendish esteve presente? Por quê?

* Cadê os documentos relativos ao pagamento de cada uma das viagens?

* Quantas vezes voou dentro ou fora do Brasil em jatinhos particulares?

* Quantas dessas viagens foram feitas em jatinhos emprestados por amigos?

* Liste os amigos que lhe emprestaram jatinhos e aponte aqueles que têm negócios com o governo do Rio.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Rompante Populista


Rompante Populista



A presidente Dilma num rompante populista, no dia do trabalhador, em estilo que faz lembrar o seu antigo líder gaúcho Leonel de Moura Brizola, resolve encarar frontalmente o sistema financeiro nacional. Surfando numa popularidade de fazer inveja a qualquer homem público, fala de um assunto que agrada sobremaneira à população,  a queda das taxas de juros.

Esquece a ilustre brizolista dos tempos idos, que a taxa de juros não se derruba por decreto, mas sim por ações articuladas com o setor e medidas estruturais,  que permitam aos bancos reduzirem o risco dos seus respectivos empréstimos. A taxa de juros é diretamente proporcional ao risco, na tomada do crédito. Além do mais, os bancos possuem ações no mercado de capitais e como tal não podem reduzir abruptamente os seus lucros. Pois ocorreria a trágica consequência da fuga de capitais do ativo ações para outro tipo de ativo que oferecesse maior rendimento. O mercado funciona assim. O sistema é capitalista ou a ilustre presidente esqueceu-se disto?

Mas para o dia do trabalhador, talvez tenha valido o faturamento, pois ficou claro que não passou de uma grande jogada de marketing. Viva o populismo! Brizola não morreu! Agora temos o Lula e a dona Dilma.