sexta-feira, 26 de outubro de 2012

1001


1001
Autoridades competentes devem fiscalizar com mais rigor a Empresa de ônibus 1001, tendo em vista à baixa qualidade dos serviços prestados por ela a nossa população. Trata-se de monopólio privado há mais de 40 anos, com cobranças de passagens caríssimas ao consumidor, além do mais, por ser um monopólio não oferece ao consumidor opção de escolha na hora da compra de passagens. O consumidor da linha Campos-Rio é refém desta empresa. Relevante salientar que o transporte público é uma concessão do poder público, que neste caso da linha Campos-Rio, é do Estado.
Engraçado para não dizer hilário, que entra governador e sai governador e ninguém tem à coragem de mexer com este feudo chamado 1001. O que está havendo? A população necessita saber. A empresa 1001 não pode continuar ceifando vidas por aí, em virtude da baixa manutenção dos seus veículos, e no final tudo acabar em PIZZA. Cadê as autoridades competentes? Vamos licitar outras linhas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Capital Intelectual


Capital Intelectual

Uma das grandes discussões travada no mundo contemporâneo diz respeito ao capital intelectual, tão disputado pelas as empresas globalizadas de um modo em geral. Vários debates ocorrem sobre este precioso e escasso ativo, com o intuito de se identificar um profissional que reúna as qualidades e requisitos que preencham as necessidades exigidas pelo aludido insumo, sobretudo, nesta conjuntura em que as empresas brasileiras necessitam agregar valor aos seus produtos, para retomar o crescimento econômico, e um dos gargalos que impedem o país de atingi-lo chama-se mão de obra qualificada.

Para se entender e iniciar uma relevante discussão sobre o capital intelectual, oportuno se faz lançar mão de algumas definições retiradas da Wikipédia:

Capital intelectual é formado por: capital humano, capital estrutural e capital dos clientes.

·       Capital Humano: são qualificações, habilidades, conhecimento e a criatividade das pessoas.

·       Capital Estrutural: é a parte que pertence à empresa como os bancos de dados e os manuais de procedimentos.

·       Capital dos Clientes: o valor da franquia, do relacionamento com os clientes, a lealdade deles à marca das empresas, o quanto ela conhece às necessidades de seus clientes e antecipadamente resolve os seus problemas.

Como se verifica através da definição acima o capital intelectual configura-se como um conjunto ou reunião de três variáveis inerentes tanto à empresa como também aos recursos humanos e aos clientes. Não se pode entendê-lo de forma isolada e estanque.

Nos casos das empresas que hoje se lançam em busca da expansão dos seus respectivos mercados, constitui-se como condição de sobrevivência, passarem por uma reengenharia econômica, com o fito de se tentar equacionar à coordenação entre esses imprescindíveis capitais (capital humano, capital estrutural e capital dos clientes), pois eles se constituem como a alma do empreendimento, sem existir a simbiótica relação deles, a tendência das empresas será o caminho da extinção, tendo em vista que os grandes grupos econômicos de diversos segmentos, preocupados com a modernização, procuram a todo custo harmonizar a operacionalização dos três capitais.       

 Por conta disto, as empresas cada vez mais investem nas “universidades corporativas” qualificando cada vez mais os seus profissionais, o capital humano, um dos capitais que formam o capital intelectual, treinando-os de acordo com as suas necessidades, suprindo uma lacuna, que o sistema educacional brasileiro ainda não preencheu, com a mão de obra que detenha o perfil, exigido por inúmeras empresas que hoje habitam a nossa economia. Por conta de tal iniciativa às empresas, conseguem com mais facilidade identificar os talentos de que elas tão necessitam para empreender no mundo dos negócios, cada vez mais competitivos. Boa realidade.

 

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Gastos Menores


Gastos Menores

Os efeitos da desvalorização do real em relação ao dólar já refletem no lazer da população, que foram obrigadas a repensarem os seus gastos no exterior com passagens, hotéis e restaurantes, tendo em vista o encarecimento destes serviços por conta da nova relação.

O Banco Central informou que os brasileiros gastaram U$$ 1,7 bilhão no exterior em setembro deste ano, o que representa uma queda de 4,9% sobre o mesmo período do ano passado. No ano passado a relação do dólar era de R$ 1,6 e R$ 1,7 e hoje encontra-se acima dos R$ 2,00.   Bons tempos!!!

  

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Exportações Caem


Exportações Caem
Entre os dias 15 e 21 de outubro registrou-se na balança comercial brasileira, déficit de U$$ 422 milhões com a queda das exportações. Atribui-se tal queda, à crise financeira internacional que assola a Europa como todo, reduzindo a demanda agregada dos produtos brasileiros. Já era um resultado esperado devido ao agravamento da crise. Lamentável!!!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Transforma Rio


Transforma Rio

Dentro da previsão de uma rigorosa agenda internacional, o Rio de Janeiro, sofrerá profundas transformações, tanto na sua estrutura urbana como na sua paisagem arquitetônica.

Sem falar nas políticas públicas que serão implementadas pelo poder público, para tentar exibir ao mundo no momento em que ocorrerem os dois grandes eventos, a Copa do Mundo de 2014 e os jogos Olímpicos de 2016, que o nosso país é uma verdadeira maravilha.

Para tanto o governo do Estado, fomenta de forma veemente, a sua política de segurança, ocupando diversas favelas do Rio de Janeiro, para afastar da cidade maravilhosa, os perigosos bandidos, que só Deus sabe para onde eles irão.

Importante salientar, que não é por acaso que o Governador Cabral resolveu tomar a iniciativa de defender uma política de segurança austera para o Estado. O ilustre governador encontra-se submetido a uma agenda internacional, que lhe obriga a tomar decisões limites, que não faz parte do seu perfil. Caso tais medidas não sejam tomadas os aludidos eventos poderão não acontecer, fato que mancharia significativamente a imagem do Rio de Janeiro para o mundo.

Todos nós torcemos para que todas essas medidas que ora estão sendo tomada no Rio de Janeiro, perdure após os grandes eventos, sobretudo, no que tange a política de segurança, que deve ser encarada como uma política de Estado e não de governo.  

Taxa de Juros não cai


Taxa de Juros não cai

Segundo o presidente do Banco Central, a taxa de juros básica da economia permanecerá em 7,25% ao ano por um bom período. Embora a inflação se encontre fora da meta de 4,5% ao ano, o governo já sinalizou que não alterará a sua política monetária.

A equipe econômica aposta todas as suas fichas, no bem estar da população com a chegada da grande festa do consumo, celebrada pelo Natal. Tudo faz crê, que deverá ser considerado um dos melhores Natais da história econômica brasileira.

A presidente Dilma a posta na aludida festa para consolidar a sua popularidade, para tanto deixará o povo consumir a vontade, mesmo sabendo que a população anda endividada e se endividará ainda mais. Mas o que vale neste momento é a felicidade do povo. E ela se encontra no consumo desenfreado.

Seria relevante e responsável às autoridades alertarem a população de que após as festas natalinas, surgirão as obrigações de pagamentos, como a guisa de exemplo, as matrículas dos colégios, IPTU e IPVA, além do Imposto de Renda em abril. São quatro meses em que a população terá que arcar com as suas obrigações civis, inadiáveis sob o ponto de vista de pagamento, caso contrário pagará multas altas pela inadimplência. Prestem atenção, pois nem tudo será festa!    

 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Censo do IBGE 2010


Censo do IBGE 2010

Segundo o Censo do IBGE de 2010 divulgado dia 17/10/2012, demonstra que o Brasil terá que trabalhar muito para reverter o quadro social de penúria e carência de serviços básicos oferecidos pelo poder público.

São 27 milhões de moradias num universo onde vivem 105 milhões de pessoas, que faltam o básico. Na concepção do IBGE, para entrar na categoria de domicílio a unidade necessita ter abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta, e, no máximo dois moradores por dormitório.

Não adianta vangloriarmos em ocupar o sexto lugar da maior economia do planeta, senão conseguirmos resolver as nossas necessidades básicas. Ainda existe muita concentração de renda no país. Lamentável!!!    

Elevar a Competitividade


Elevar a Competitividade

Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, o Brasil figura entre os 50 países mais competitivos do mundo. Todavia, tal resultado não pode ser comemorado plenamente, em decorrência de diversos problemas estruturais de ordem econômica e social, que afligem o país e o impedem de implantar as bases para um crescimento econômico sustentável no longo prazo.

Tais problemas residem principalmente no aspecto da logística de escoamento de produção, provocado pelos gargalos ainda existentes, como portos, rodovias e estradas cujo funcionamento não atende a demanda crescente dos diversos segmentos da economia, quando resolvem priorizar o mercado mundial com o intuito de ampliar as suas respectivas vendas de bens e serviços, pelo contrário, na atual conjuntura eles constituem num entrave a concorrência dos produtos brasileiros, em relação aos estrangeiros.

A guisa de ilustração e de fundamentação ao nosso argumento é relevante salientar os dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no que tange aos custos gerados pela logística de transporte do país. Assevera a indigitada instituição: “o transporte de uma tonelada de soja produzida em Mato Grosso para Xangai, na China, pelo Porto de Santos, pode chegar a U$$ 180. Em comparação, levar uma tonelada de soja de Davenport, nos Estados Unidos, para a mesma cidade chinesa custa U$$ 108”.  Em função desta estrutura de custo pesada e além de outros fatores, como educação de baixa qualidade, baixo investimento em ciência e tecnologia, o Brasil detém apenas 1,4% de participação no comércio mundial.

Para se vislumbrar uma luz ao final do túnel e reverter o quadro acima e reduzir a nossa dependência em relação às exportações de soja, minério de ferro e café, necessário se faz elevar os investimentos, na melhoria dos níveis educacionais, nos aeroportos, nas ferrovias e estradas, conjugado ao aumento dos investimentos públicos em ciência, tecnologia e inovação, que segundo o presidente da FINEP, agência do governo federal financiadora de pesquisas acadêmicas, deveriam ser na atual conjuntura de R$ 40 bilhões, e hoje se investe apenas de R$ 7 bilhões a R$ 8 bilhões.  

Como decorrência dos fatos narrados acima, as autoridades econômicas, políticas que habitam o universo de Brasília, local em que concentra o poder central da república brasileira, poderiam lançar uma cruzada em favor das reformas estruturais, tão caras à nação, como por exemplo, reforma tributária, reforma política, reforma educacional, investimentos na malha de transportes, caso contrário não se conseguirá ampliar os horizontes dos produtos brasileiros no mercado internacional, e infelizmente  continuaremos amargar na história, a posição de maior produtor de produtos primários do mundo. Não é isso que queremos!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Competitividade


Competitividade

Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial, o Brasil figura entre os 50 países mais competitivos do mundo. Todavia, tal resultado não pode ser comemorado plenamente, devido a inúmeros problemas estruturais que o país ainda enfrenta. Como por exemplo, os obstáculos na logística de escoamento de produção, que acaba por onerar significativamente a estrutura de custo dos produtos exportados.

Tal assunto não é novidade para ninguém, o problema que se enfrenta na atual conjuntura, diz respeito à vontade política e coragem do governo federal, para fazer as reformas estruturais tão caras ao país. São elas, reforma tributária, política, trabalhista e previdenciária. Não podemos perder tempo com remendos na nossa legislação trabalhista e tributária.

Vive-se uma nova conjuntura econômica mundial e o Brasil não pode perder o bonde da história. Deve-se aumentar também, rapidamente, os investimentos em ciência e tecnologia com o fito de melhorar os produtos fabricados no Brasil, elevando com isso a sua competitividade.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Aumento da Inflação


Aumento da Inflação

Inflação de setembro medida pelo IPCA subiu para 0,57%, enquanto a  de agosto ficou em 0,41%,   segundo dados divulgados pelo IBGE. Se continuar nesta tendência de crescimento ela poderá chegar a 6% ao ano, totalmente fora da meta inflacionária estabelecida pelo governo no começo do ano. Atribui-se tal variação aos sucessivos aumentos dos alimentos.  
Tudo indica que o governo não está nem um pouco preocupado com a inflação, tendo em vista que os bancos oficiais já se preparam para liberar ao mercado uma generosa linha de crédito, com o objetivo de fomentar ainda mais o sistema econômico. Tudo em nome do consumo. Afinal de contas o Natal está próximo. Boas festas!!!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Protecionismo Disfarçado


Protecionismo Disfarçado

A presidente Dilma faz discurso na Cúpula das Américas, em Lima no Peru, acusando os países ricos, que enfrentam atualmente crise econômica, de desvalorizarem artificialmente as suas respectivas moedas, para tentar exportar a crise para os países emergentes.

 A esse comportamento de emissão de mais moeda por parte dos Bancos Centrais europeus e americanos, com o fito de aquecer a economia doméstica, acaba refletindo numa desvalorização do padrão monetário interno, tanto do euro, como do dólar.

A aludida política monetária expansionista possui o condão de elevar às exportações desses países, com o impacto na redução dos preços dos seus bens e serviços, quando comparado aos preços dos bens e serviços produzidos por nossas economias. A nossa presidente resolveu chamar tal comportamento de protecionismo disfarçado. Socorro para a indústria nacional!  

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Melhora na Renda


Melhora na Renda

Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelo Brasil chama-se, má distribuição da renda, cenário que inspirou o ilustre economista Edmar Bacha, na década de 1970, a cunhar a oportuna expressão Belíndia, termo criado por ele para retratar a gritante concentração de renda existente no Brasil, combinando a riqueza da Bélgica com a extrema pobreza da Índia.

A despeito da feliz comparação, onde tudo indica tenha desagradado o regime militar da época, após mais de trinta anos, o país resolve priorizar a pobreza, começando em 1994 com a estabilização da moeda, através da implementação do Plano Real, que na ocasião ceifou de vez um dos maiores inimigos da renda da classe trabalhadora, à inflação. 

Com o controle inflacionário, as coisas ficaram mais claras e objetivas, fato que possibilitou abrir caminhos para se atacar outros problemas que afligiam à população no Brasil, como o recorrente mal da desigualdade de renda, que em 2011 atingiu o seu menor nível, ao se comparar com a série histórica a partir de 1960. Embora tenha havido melhora o Brasil ainda figura entre as 12 mais altas desigualdades de renda do mundo.

O estudo foi desenvolvido e divulgado no dia 25/09/2012 pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (IPEA), com o título “A década inclusiva”, apresentado pelo presidente do IPEA Marcelo Neri, com bases nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Assevera o aludido presidente, “Não há, na história brasileira estatisticamente documentada desde 1960, nada similar à redução da desigualdade de renda observada desde 2011”. Acrescenta ainda, “Assim como a China está para o crescimento econômico, o Brasil está para o crescimento social”.  Continua Neri, “o Brasil está no ponto mais baixo da desigualdade, embora ela ainda seja muito alta”.

Segundo o estudo, o salário dos 10% mais pobres da população brasileira cresceu 91,2% entre 2001 e 2011. O movimento engloba cerca de 23,4 milhões de pessoas saindo da pobreza. Já a renda dos 10% mais rico aumentou 16,6% no período, de forma que a renda dos mais pobres cresceu 550% sobre o rendimento dos mais ricos.

Com foco nestas políticas públicas de atacar frontalmente a pobreza que grassa no país, o governo federal começa a desatar o nó górdio do passivo social, gerado ao longo dos anos por sucessivos governos reacionários, que sempre governaram o nosso país, comprometido com as classes sociais de maior poder aquisitivo, sem nenhuma responsabilidade com uma justa distribuição de renda. São os novos tempos!