terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo - Aluysio Nunes : Creches

"Dilma escalou Fernando Haddad como responsável pelo ProInfância com a promessa de construir 6.427 creches ate 2014. Balanço do primeiro ano: número de creches igual a zero. Mais uma realização do candidato do PT à prefeitura de SP."



Senador Aloysio Nunes, Twitter, 29 de janeiro de 2012.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desemprego reduz em Dezembro


Desemprego reduz em Dezembro

A nova pesquisa sobre o nível de desemprego divulgado pelo IBGE identifica que houve uma queda no desemprego. O nível de desemprego no mês de dezembro de 2011 foi de 4,7%, em novembro do mesmo ano estava em 5,2%.

Tal indicador confirma que o mês de dezembro à economia manteve-se aquecida, com alguns setores apresentando picos de demanda, impulsionados pelo décimo terceiro pago pelas empresas até o dia 20/12/2011, conforme manda a legislação trabalhista.

Estudos preliminares sobre a taxa de desemprego já previam a melhora, a pesquisa apenas confirmou. Obviamente que as medidas de política fiscal (redução de tributos) e monetária (redução da taxa de juros) tomada pelo governo federal, antes do Natal, tiveram influência direta no indicador.   Muito bom!!!  

Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo - Fernando Henrique Cardoso: Corrupção

"The Economist: A corrupção está aumentando?



Cardoso: Sempre tivemos algum grau de corrupção, aqui e ali, mas o sistema não era corrupto. Agora o sistema permite a corrupção como um ingrediente normal. Todos sabem que quando você organiza um governo você tem que partilhar poder com os partidos. Mas você não está partilhando poder, você está partilhando oportunidades de ter bons contratos."



Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e ex-presidente da República. Entrevista ao The Economist, 19/01/2012.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Davos


Davos

Foi aberto hoje, dia 25 de janeiro de 2012, mais um Fórum Econômico Mundial, nele estarão presentes os mais importantes Chefes de Estado do mundo contemporâneo. A discussão travada no fórum será obviamente em torno da grande crise financeira que assola à Europa na atual conjuntura.

Se discutirá também, alternativa para solucionar o desemprego no mundo, que encontra-se na casa dos 200 milhões e também a possibilidade de absorção de 48 milhões de mão-de-obra ao ano, pelo sistema econômico mundial.

Assuntos como oportunidade para os jovens no mercado de trabalhado farão parte da pauta de discussão, além da palestra do mega investidor George Soros.

As expectativas em relação aos debates são muito favoráveis e a esperança de que saia deste encontro na Suíça uma pauta positiva, no que tange a solução dos problemas que afligem o mundo, são grandes. Vamos torcer para que as cabeças pensantes que ora habitam o fórum estejam inspiradas.  A sociedade mundial agradece.




Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo - Roberto Freire : Pinheirinho

"O que está acontecendo lá é absurdo, porque estas famílias não surgiram lá de repente. O problema da ocupação não é recente, portanto não se pode expulsar estas pessoas estabelecidas há quase 10 anos. A prefeitura teve tempo suficiente para regularizar a área, resolver isso de outra forma e nada fez. Este não é um problema que se resolve do dia para a noite [...] O correto seria desapropriar o terreno e regularizar a ocupação. Existe possibilidade de diálogo entre poder público (União, Estado e Município) para resolver de forma pacífica e coerente a questão. Somos contrários à expulsão das cerca de 6 mil pessoas que vivem no local e, mais ainda, contra a ação policial. Está é a posição do PPS."



Roberto Freire, deputado federal e presidente do PPS, no site oficial www.robertofreire.org.br, dia 24 de janeiro de 2011.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo - Brasílio Sallum Jr: Polarização

Alguns analistas ressaltam a “simplificação” do quadro partidário mediante um bipartidarismo informal entre PT e PSDB (sintetizado nas últimas cinco disputas presidenciais), que, inclusive, passou a reorientar a conduta destes e de seus aliados nas disputas estaduais. Em sua opinião, essa tendência deve continuar nas próximas eleições ou é possível projetar novas disputas com novos atores? O PSD pode alterar essa dinâmica?



Tanto quanto eu possa prever, a tendência no futuro imediato é de manutenção da polarização. Além de quadros, o PSDB tem o controle de vários estados importantes da federação, o que faz dele um adversário relevante. Não creio, porém, que possa se sustentar a médio prazo apenas nisso. Terá que sair do canto do ringue, seja na direção da “sociedade organizada”, seja na direção de partidos à sua esquerda. Se não fizer isso, tenho a impressão de que terá poucas chances de sucesso ao enfrentar o PT. Mesmo se Lula não for o candidato em 2014.



Em relação ao PSD, não me parece que agregue muito. Deverá ser mais um partido clientelista entre outros. Aliás, esta polarização PT e PSDB pode organizar as alternativas disponíveis, mas enfraquece no plano político-institucional o impulso de mudança que vem da sociedade. Estes impulsos democratizantes e liberalizantes — que se expressam em doses diferentes naqueles partidos — têm sempre que se acomodar ao particularismo clientelista dominante nos demais partidos. Veja, não estou dizendo que PSDB e PT estão imunes ao clientelismo, mas que ainda têm capacidade de lutar por objetivos mais marcados pelo universalismo.



Brasílio Sallum Jr., professor titular de Sociologia da Universidade de São Paulo. É autor de uma das mais completas interpretações da transição para a democracia no Brasil: em uma, Labirintos (Hucitec, 1996). Entrevista: Desenvolvimento e desenvolvimentismo. Gramsci e o Brasil, dezembro de 2011.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Capitão América Pede Socorro


Capitão América Pede Socorro

O presidente Obama em sua visita, na última quinta-feira na Disney, em Orlando, Flórida, pediu socorro aos brasileiros, chineses e Indianos, para que visitem o seu país para consumir de forma abundante. Ou seja, o Capitão América, deseja que as economias consideradas emergentes injetem recursos na economia americana, com o objetivo de aquecer todo o sistema econômico.

Declarou o nobre presidente que os turistas dos países citados acima gastam em média U$ 5.000,00 por viajem, e segundo dados oficiais da Casa Branca, para cada 65 pessoas que visitam os USA, um novo emprego é gerado.

Para facilitar à entrada dos turistas da China, Brasil e da Índia, ele pede as autoridades competentes, para flexibilizarem a rigidez das regras de concessão de vistos a estrangeiros.

Leiam o que o presidente falou em seu discurso, em frente ao castelo da Cinderela: “Nós temos o melhor produto para vender, olhem onde estamos, temos destino mais divertido do mundo.” È verdade! Quem diria!

Obama Robin Hood


Obama Robin Hood



O mito inglês Robin Hodd que teria vivido na floresta de Sherwood, no século Xlll, conhecido também como o “Príncipe dos Ladrões”, notabilizou-se pela sua prática de roubar os ricos para dar aos pobres. Uma forma de distribuição de renda da época.

O aludido mito parece-me que retornou ao século XXl, encarnado na figura do Barack Obama, que em uma das suas entrevistas, afirma que o déficit público americano deverá ser pago pelos ricos. Fato interessante.

Tal declaração provocou reação dos republicanos, defensores dos milionários americanos, acusando o ilustre presidente, de querer instituir na América uma luta de classes, entre ricos e pobres.

Na verdade existi um pouco de exagero na postura tomada pelos republicanos, que foram beneficiados pelo George Bush, quando ocupava à Casa Branca, através da isenção de impostos, com o objetivo de fomentar o consumo na economia americano, que apresentava sinais de desaceleramento.   

O presidente Obama busca fazer justiça quando apresenta a classe mais favorecida financeiramente nos Estados Unidos, à conta dos desmandos, ou melhor,  da gastança com o dinheiro público, em guerras e outras atividades desnecessárias, realizadas por governos que o antecederam.  Parabéns!!!


Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo-Obama : " Guerra de Classes"

"É hora de reduzir o déficit, fazendo com que os mais ricos paguem sua justa parte. Os republicanos dizem que isso é guerra de classes. Eu digo: quem tem mais deve dar mais."



Barack Obama, L'Unità, 22 de janeiro de 2012.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desigualdade no G 20


Desigualdade no G 20

Estudo divulgado recentemente demonstra que o Brasil no grupo do G20, é o país com a maior desigualdade social, perde apenas para África do Sul. Fato lamentável!

Dia desses, o Brasil comemorava o sexto lugar no ranking das economias como maior PIB do mundo, mas o que adianta ser o sexto mais rico do mundo, se no que tange ao aspecto social ainda patinamos. Realmente o país é muito injusto.

Não se pode fazer uma análise radical da conjuntura sócio-econômica, relevante perceber que ocorreram avanços no Brasil no combate à pobreza. Reduzir o nível da desigualdade no país é um desafio que todos devem encarar. A concentração de renda aqui dentro é grande e precisa diminuir.

A educação melhorou, todavia, precisa melhorar ainda mais. O povo educado é um povo liberto. Avante Brasil nas políticas públicas.


Taxa de Juros Menores


Taxa de Juros Menores


 Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), decidiu-se reduzir mais uma vez a taxa de juros básica da economia. Dê 11% foi para 10,5%, possivelmente até o término do primeiro trimestre deste ano, a taxa de juros poderá chegar a 10%.

O setor produtivo agradece, pois taxa de juros menores a tendência será a elevação dos investimentos da economia, ou como diz os economistas, aumenta-se a formação bruta de capital fixo.

Com a redução da taxa de juros, percebe-se que a equipe econômica, encontra-se preocupada com o desaquecimento da economia européia, cujas conseqüências negativas afetarão a curva de exportações da economia brasileira.

Em decorrência desta conjuntura, relevante será o fortalecimento da economia doméstica, para se tentar manter o nível de atividade da economia aquecido.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Transparência em Baixa


Transparência em Baixa

Embora a palavra transparência tenha entrado na agenda nacional, com vários entes federativos criando o Portal da Transparência, inclusive o governo federal. A prática adotada por assessores da Presidência da República não condiz com o que o governo apregoa. Muito menos com o que determina a lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional, cujo texto obriga a Estados e Municípios, a adotarem medidas que viabilizem a fiscalização do gasto público pelo contribuinte, através de portais da transparência.  

Foram vetados artigos relevantes que discorriam sobre a necessidade dos recursos da saúde serem colocados em conta corrente separados, fonte por fonte, com o intuito de facilitar a transparência por parte dos órgãos de controle e também pela sociedade.

Infelizmente, os aludidos artigos da lei foram refutados pela equipe econômica, quando na oportunidade alegaram que os recursos a serem aplicados na área de saúde deverão ficar numa conta geral do tesouro nacional. Absurdo!

Tal demonstração em nossa opinião macula de forma inexorável, a postura de membros do governo federal que tentam passar para a sociedade, o sofisma de que tudo no governo do PT pauta-se pelos princípios da transparência.

 A prática não corrobora com tal tese. Lamentável assistir este espetáculo!

Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo - Habermas - O Papel Clássico dos Intelectuais

Apesar de toda a sua insistência na cientificidade, Otto Bauer [1882-1938] e Rudolf Hilferding [1877-1941], Karl Renner e Max Adler se consideravam intelectuais de partido, que se submetiam à coação

disciplinadora da tática e da organização, quando o momento assim o exigia. Mas, como democratas, faziam uma idéia inteiramente distinta do papel do partido do que o Lukács leninista em História e

consciência de classe.



Seja como for, a figura do intelectual de partido pertence ao meio hoje já histórico dos partidos que perfilhavam uma visão de mundo esquerdista. Após 1945, esse tipo não pôde mais subsistir no Ocidente.



Os sem-partido



Diante desse fundo, o tipo do intelectual contemporâneo, sobre o qual pretendo falar, adquire contornos muito nítidos: os intelectuais que entraram em cena depois de 1945 — tais como Sartre, Adorno e Marcuse, Max Frisch e Heinrich Böll — tendem a se assemelhar aos modelos mais antigos dos escritores e professores universitários que tomam partido, mas não estão vinculados a nenhum partido.

Sem serem perguntados, isto é, sem mandato nem votação, eles se deixam provocar pela ocasião a fazer um uso público do seu saber profissional além dos limites da sua profissão. Sem a pretensão a um estatuto elitista, não podem invocar outra legitimação senão o papel do cidadão

democrata.



Jürgen Habermas, filósofo alemão. O caos da esfera pública. Folha de S. Paulo, 15/8/2006.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Emenda 29


Emenda 29

Com a aprovação da lei que determina novos percentuais de gastos na Saúde, para as unidades federativas (União, Estado e Municípios), verifica-se que à conta mais uma vez será paga pelos Estados e Municípios. Estados aplicarão das suas arrecadações o percentual de 12% e os Municípios o percentual de 15 %. No caso da União em resistir o aumento de gastos na área da saúde, a argumentação baseou na execução por parte da União, na compensação dos gastos públicos federal, com o PAC. Uma boa desculpa, diga-se de passagem.

Importante salientar que o Brasil aplica na área de saúde o valor de 127 bilhões ao ano, enquanto países como o Reino Unido e França gastam 679 bilhões ao ano, uma grande diferença.  Parece-me que à área de saúde não é prioridade do governo federal atual.

Todos sabem que o problema maior da saúde reside na gestão dos seus recursos, melhorando este aspecto certamente  ocorrerá um avanço, agora um pouco mais de recurso para o setor não fará mal para ninguém, sobretudo, para a União cuja à arrecadação, ultrapassará este ano o valor de um trilhão.

Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo

Os indicadores da ressurgência da síndrome característica dos nossos ciclos anteriores de modernização não se fazem esconder, pois estão aí na forma de um capitalismo politicamente orientado, no retorno às políticas e ao feitio da nossa tradição de centralização administrativa — a Federação míngua a olhos vistos —, nas relações entre o Estado e as grandes empresas — agora, chamadas de empresas-líderes —, na fusão entre economia e política, e, principalmente, nas práticas de um decisionismo mal camuflado nas operações do nosso dito presidencialismo de coalizão, que, na verdade, garantem ao executivo, pelo uso indiscriminado de medidas provisórias, capacidade de intervir sobre a sociedade sem que haja prévia deliberação, sem que se aponte para onde se quer ir. A propósito: qual o nexo necessário entre uma política de alcance social, como a erradicação da miséria, por exemplo, com o projeto grão-burguês de expansão do capitalismo brasileiro na economia-mundo?



Recaímos, quase sem sentir, nas malhas da nossa história, e a ironia está em que isso nos ocorre no momento em que tudo indicava que estávamos prontos para nos liberar dela. É verdade que no papel, com a Carta de 88, demos um passo importante nessa direção, mas a dimensão sistêmica, como nós, sociólogos, designamos os processos de reprodução da vida material nas sociedades do moderno capitalismo, tem nos escapado das mãos e segue seu curso autopoieticamente.



Luiz Werneck Vianna, sociólogo, professor-pesquisador da PUC-Rio. Modernização, questão agrária e República. Gramsci e o Brasil, janeiro,2012.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Juros Caem


Juros Caem

Segmento do sistema financeiro nacional divulga pesquisa realizada pela Associação Nacional de Executivo de Finanças, sobre a queda da taxa de juros. Quem não ler detidamente a reportagem pensa que as taxas reduziram seus valores a percentuais que possam atrair o consumidor, para realizar algum tipo de aquisição de bens e serviços.Pura Balela. Verifiquem   através dos exemplos abaixo, que realmente a redução foi irrisória.

 Ex:

1.   Juro do cheque  especial reduziu de 8,41% para 8,36%;

2.   No empréstimo pessoal a taxa média recuou de 4,39% ao mês para 4,21%;

3.   Para financiamento de automóvel reduziu de 2,20 para 2,18%.

Juros Caem


Juros Caem

Segmento do sistema financeiro nacional divulga pesquisa realizada pela Associação Nacional de Executivo de Finanças, sobre a queda da taxa de juros. Quem não ler detidamente a reportagem pensa que as taxas reduziram seus valores a percentuais que possam atrair o consumidor, para realizar algum tipo de aquisição de bens e serviços.Pura Balela. Verifiquem   através dos exemplos abaixo, que realmente a redução foi irrisória.

 Ex:

1.   Juro do cheque  especial reduziu de 8,41% para 8,36%;

2.   No empréstimo pessoal a taxa média recuou de 4,39% ao mês para 4,21%;

3.   Para financiamento de automóvel reduziu de 2,20 para 2,18%.

Retirado do Blog Democracia Política e Novo Reformismo

Valor: A Comissão da Verdade não chega tardiamente?



Werneck Vianna: A minha posição não acompanha as posições majoritárias aí na intelligentsia. Acho que a gente deve recuperar a história, mas o passado passou. Página virada. Cada país fez, em circunstâncias diferentes. Você, à esta altura, rasgar a Lei da Anistia, seria jogar o país numa crise, não sei para quê.



Valor: E para conhecer as circunstâncias das mortes, sem punição, como aprovado?



Werneck Vianna: Isso deve existir, com estes limites.



Valor: Os militares recorrem sempre à acusação de revanchismo.



Werneck Vianna: Mas, vem cá, as grandes lideranças que nos trouxeram à democracia tiveram muito clara essa questão: anistia real, geral e irrestrita. As forças derrotadas, ou seja, a luta armada, querem reabrir esta questão? Não foram elas que nos trouxeram à democracia. Nos momentos capitais, ela não estava à frente, na luta eleitoral, na luta política, na Constituinte. Era um outro projeto.



Valor: Por isso ela é menos legítima para reivindicar investigações sobre o período?



Werneck Vianna: É politicamente anacrônica. O país foi para frente. Tem uma ex-prisioneira política na Presidência da República. Altos dignitários da administração têm a mesma origem que ela.



Valor: Os direitos humanos não deveriam estar além do conflito entre projetos à esquerda ou à direita?



Werneck Vianna: Os direitos humanos dizem respeito aos vivos. Aos mortos, o velho direito de serem enterrados como Antígona [protagonista da tragédia grega de Sófocles] quis enterrar o irmão em solo pátrio. É o que esta Comissão da Verdade está fazendo.



Luiz Werneck Vianna, sociólogo, professor-pesquisador da PUC-Rio. Entrevista: "Dilma será constrangida à infidelidade", Valor Econômico, 10/1/2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Maior Produtor Mundial de Etanol


Maior Produtor Mundial de Etanol

O Brasil ainda se mantém no primeiro lugar no que tange a produção de etanol. O grande desafio do Brasil para o exercício de 2012 será consolidar a sua hegemonia,  sem prejudicar a oferta de etanol no mercado interno.

Em 2011, para se manter no topo da pirâmide o país reduziu a oferta interna, para exportar o etanol, num sacrifício extremo para os consumidores que viram e sentiram a elevação do preço do precioso produto, tal fato ocorreu em virtude dos usineiros elevarem a produção de açúcar devido à melhora do preço destas commodities no mercado externo, e claro, com o olhar na maximização do lucro.

 Com isso o Brasil enfrentou praticamente  o problema da redução do desabastecimento interno do etanol, cujas conseqüências foram negativas em virtude da majoração dos preços.  Caramba!!!

Paradoxo do Etanol

O Sindicato do Comércio de Combustíveis da Bahia prevê elevação do preço da gasolina, até o final do mês de janeiro de 2012, alega que a quebra de safra do ano passado aliado à opção por parte dos usineiros de produzirem mais açúcar do que etanol, fez com que o etanol subisse de preço, majorando a estrutura de custos dos revendedores de combustíveis, já que a gasolina contém 20% de etanol.

Outro ponto que diz respeito à elevação do preço do etanol, reside na elevação da oferta de carros flex sem a respectiva expansão da área plantada  de cana-de-açúcar, esta assimetria constitui um gargalo nacional, que as autoridades da área de energia deverão encará-lo como desafio a ser superado. Pois diante da quebra de safra de 2011/2012 em relação ao do ano anterior, verificou-se a inviabilidade do abastecimento dos veículos flex, com o etanol, tendo em vista que a diferença de preço da gasolina e do etanol diminui substantivamente, o que força o consumidor a elevar a demanda pelo abastecimento dos seus veículos, com a gasolina.

Importante salientar que a safra de 2011/2012 será de 571,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, um volume 8,4% menor que o da safra anterior, que foi de 623,9 milhões de toneladas, conforme dados da Companhia Nacional  de Abastecimento (Conab).

Para tentar equacionar o problema da retração de plantio de cana-de-açúcar no Brasil, o BNDES, lança uma linha de crédito para financiar o replantio da cana. Esta linha terá o valor de quatro bilhões de reais, os interessados deverão buscar informações no próprio BNDES. O Brasil busca soluções. Que bom!!!     

Retirado do Blog Democracia Política e o novo Reformismo

Nesse sentido, o caso do agronegócio serve de ilustração do atual estado de coisas no país, no sentido de fixar o entendimento de que estamos em pleno curso de mais uma onda dos processos de modernização que frequentam de modo recorrente a nossa história, dessa vez, é certo, sutilmente velada e certamente desacompanhada dos recursos repressivos das anteriores, embora, como seja típico a processos sociais desse estilo, sem estimular o moderno e a sua expressividade. Assim, na terra da jabuticaba — um fruto, diz-se, que somente medra aqui —, tem-nos cabido conhecer um processo bizarro de revolução passiva em que é a esquerda, contrariando a experiência clássica, que se empenha na dialética torta do mudar-conservando.



Luiz Werneck Vianna, professor-pesquisador da PUC-Rio. “Modernização, questão agrária e República”. Gramsci e o Brasil, 6/1/2012.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Inadimplência aumenta 21,5%


Inadimplência aumenta 21,5%

Com a facilidade de crédito, proporcionada pelo sistema financeira, em virtude da política monetária expansionista do governo federal, os consumidores entraram num processo de endividamento, o que já era previsto pelos economistas de plantão.

Segundo fonte do Serasa Experian, a curva do endividamento, se elevou no ano de 2011 em 21,5% quando comparado com 2010, devido à elevação da inflação que reduziu o poder aquisitivo do trabalhador e à redução do custo financeiro do crédito.   

Dentro do exposto, medidas prudências deverão ser tomadas, pelo governo federal para tentar mitigar a situação desconfortável em que vive o consumidor, na atual conjuntura. Vamos torcer!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Recursos Prometidos


Recursos Prometidos


O governo federal e estadual prometem liberar para as regiões atingidas pelas últimas cheias, cerca de R$ 850 milhões de reais para investimentos nas áreas ambientais, com o fito de prevenir à população de futuras catástrofes.
O anúncio foi feito pelo vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, em visita às regiões atingidas. Espera-se que desta vez não ocorra à morosidade pela liberação dos recursos, como no caso da população Serrana, que ficou sem o aporte financeiro para realização das obras.

Inércia dos Governos


Inércia dos Governos

Enquanto a população sofre com as enchentes que ocorrem ano após ano, os governos batem cabeça para tentar liberar recursos para os desabrigados. As autoridades lamentavelmente, ainda visitam as áreas atingidas pelas cheias, com o objetivo de fazer levantamentos sobre a desgraça da população, para posteriormente liberar os recursos.

No ano passado o governo do Estado do Rio de Janeiro afirmou que, liberaria recursos para construção de 75 pontes na região Serrana, na verdade os recursos liberados construíram apenas meia ponte, na cidade de Silva Jardim, inaugurado pelas autoridades do governo do Estado. Brincadeira!!!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pacto Fiscal


Pacto Fiscal

Desenha-se a nível internacional um possível pacto fiscal para tentar retirar a economia européia, da situação de desaceleração em que se encontra atualmente. Hoje pela manhã, sentaram-se à mesa a primeira ministra alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy, para tratar do assunto. Inclusive o presidente francês propõe a criação de imposto sobre as transações financeiras, proposta que agradou os presentes na reunião.

Quanto à permanência da Grécia na União Européia, as conversas foram às mais animadoras possíveis, com os dois líderes políticos acreditando, na possibilidade concreta da Grécia  não sair da zona do euro. Ambos pediram que a negociação com os bancos financiadores do programa financeiro grego avançasse, para que a segunda parcela do financiamento seja liberado o mais rápido possível, para que a economia grega não sofra nenhum revés.