sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Economia para pagar Juros


Economia para pagar Juros

O superávit primário do setor público consolidado (União, Banco Central, INSS, estados, municípios e empresas estatais), economia para o governo pagar os juros da dívida interna, sofreu recuo nos oito meses deste ano, de 22,3 bilhões em termos absolutos. Dê janeiro a agosto de 2012 fechou em 72,22 bilhões, contra 96,44 bilhões do mesmo período do ano passado, representando um recuo de 23,1%.

O resultado preocupa, haja vista, que decorre do baixo crescimento econômico, acarretado pela crise financeira internacional, cujas consequências geram impacto direto nas contas públicas, através da baixa arrecadação dos tributos. Além da baixa arrecadação por conta dos fatores expostos acima, o governo federal também concedeu isenção de IPI, para alguns segmentos da economia, o que agravou o problema. Talvez seja a hora de se repensar a política de incentivo ao crescimento econômico, com prioridade no consumo das famílias. É verdade!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Europa Pega Fogo


Europa Pega Fogo

Com o anúncio das novas medidas de austeridade fiscal anunciada na Europa, para a França, Espanha e Grécia, população sai às ruas para criticá-las. Caso tais medidas não sejam implementadas pelos seus respectivos líderes, o FMI e a União Europeia não aportarão mais recursos nesses países.

O desemprego na Espanha já chega a 25%, não foi por caso que Madri, parou esta semana numa manifestação jamais vista em toda a história espanhola. Os gregos também fizeram manifestação, assim como o povo francês.    

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Alta do Desemprego em Agosto


Alta do Desemprego em Agosto

O DIEESE constata que no mês de agosto o desemprego se elevou em 11,1%, o número de pessoas desempregada foi estimado em 2,516 milhões, número preocupante, tendo em vista que o governo implementa uma política monetária expansionista com a redução das taxas de juros, combinado com uma política fiscal também expansionista, que são às repetidas prorrogações do IPI, para fomentar a venda de carros novos, por sua vez, elevar a geração de empregos. Será que a política econômica implementada pela equipe do Guido Mantega, não tem mais eficácia?

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Preços Irrealistas


Preços Irrealistas

Estudo divulgado por dois pesquisadores do IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada) faz um alerta aos agentes econômicos, sobre a possibilidade da formação de uma bolha no mercado imobiliário brasileiro, em virtude de uma possível alta das taxas de juros futuras.

Na opinião desses estudiosos, à disparada de preços dos ativos reais da economia, como por exemplo, os terrenos, as casas e apartamentos, são considerados irrealistas e insustentáveis a longo prazo, tendo em vista que tais majorações dos preços são incompatíveis com o movimento de oferta e procura dos aludidos ativos.

A pesquisa foi desenvolvida e assinada pelos economistas Mário Jorge Mendonça e Adolfo Sachsida, onde constataram que os preços dos imóveis na cidade do Rio de Janeiro tiveram uma alta de 165% e de 132% em São Paulo, entre o período de janeiro de 2008 e fevereiro de 2012, contra uma inflação calculada no mesmo período de 25%. Acrescentam, também, que em outras capitais como Recife, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza, o comportamento dos preços não foram diferentes, guardando apenas as devidas proporções relativas à ambiência econômica.

Para um melhor esclarecimento, a respeito do assunto, relevante esclarecer que via de regra, as bolhas de preços são infladas pelo crescimento acelerado da oferta de crédito, no caso do setor habitacional brasileiro, tais estímulos residem em programas, incentivos e obras do governo federal. “A insistência do governo em aquecer ainda mais um mercado imobiliário já aquecido só tende a piorar o resultado final”, diz o texto. Entre os exemplos citados encontram-se os juros subsidiados para o mercado imobiliário, o programa Minha Casa, Minha Vida e os empreendimentos vinculados à Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Ainda segundo o estudo, a escalada dos preços dos imóveis será interrompida com as altas das taxas de juros, o que é esperado com o retorno do crescimento econômico.

Todavia, às consequências de uma eventual crise no mercado imobiliário brasileiro, não serão tão cruéis como foram a do mercado imobiliário americano, porém, os seus efeitos não poderão ser desprezíveis. 

 Dentro deste contexto, de possibilidade de turbulência no mercado imobiliário, urge necessário por parte dos consumidores, que pensam em contrair empréstimos na aquisição de imóveis, um pouco mais de prudência na hora de se pensar num contrato de financiamento de longo prazo. Caso contrário, poderão amargar consequências desagradáveis num cenário futuro de crise. Não é o que queremos.

     

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pesquisa Eleitoral em São Paulo


Pesquisa Eleitoral em São Paulo

21/09/2012

 

Russomano
32%
35%
Serra
20%
21%
Haddad
17%
15%

 

Segundo o Datafolha o candidato Russomano iria para o segundo turno se à eleição fosse hoje. O Haddad como pode se observar, foi o único candidato que teve queda na atual pesquisa em relação à anterior. Nem a entrada da senadora Marta Suplicy, contemplada com o ministério da Cultura, para fazer campanha para o candidato petista, está alavancando a candidatura imposta por Lula ao PT de São Paulo.

Todavia, segundo informações oriundas das hostes petistas, os coordenadores da campanha esperam ainda que ocorra com o Haddad, o fenômeno que houve no Rio de Janeiro com o Gabeira, quando na ocasião ele teve crescimento significativo na última semana, quase forçando um segundo turno com o atual prefeito Eduardo Paes.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Mantega em Paris


Mantega em Paris

O ministro Mantega disse ontem (19/09/2012) em Paris, numa das suas melhores palestras até o presente momento da sua vida profissional, que o Brasil desponta no cenário econômico mundial, como uma das grandes oportunidades para investimentos.

Dentro deste contexto em que os analistas de conjuntura econômica, divulgam que a crise europeia, ainda perdurará por mais três anos, a palavra do ministro veio em boa hora. E tudo indica que os países emergentes, como China, Brasil, Índia e a Rússia terão que alavancar o PIB mundial, enquanto os gigantes econômicos estão adormecidos.

 

 

Anatocismo ou Usura


Anatocismo ou Usura

A despeito da queda das taxa de juros básicos da economia, às operadoras de cartões de crédito cobram dos consumidores brasileiros, às maiores taxas de juros do mundo. Ao ano a cobrança chega a 238,30%. Tal percentual representa quatros vezes ao percentual cobrado no Peru e no Chile, cujas às taxas são respectivamente, de 55% e 54,24% ao ano.

Enquanto na Argentina elas são de 50% ao ano, no México são 33,8%. Nos Estados Unidos, as taxas são bem menores, 16,89% ao ano e no Reino Unido de 18,7%.

 Será que esta situação não merece uma investigação aprofundada por conta dos aparelhos policiais do Brasil? As operadoras de crédito estariam incorrendo em anatocismo ou usura? Acho que à sociedade merece uma resposta. Já que as aludidas práticas citadas são consideradas crimes.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dólar poderá cair mais


Dólar poderá cair mais

Com o anúncio do FED (Banco Central Americano), de comprar 40 bilhões de dólares em títulos no mercado imobiliário, por mês, a tendência da moeda americana será de queda, tendo em vista a grande quantidade de moeda, que será emitida na economia americana pelo aludido Banco. Com isso às autoridades monetárias brasileiras estão preocupadas, com o efeito negativo da política monetária expansionista americana, sobre o real.

Para não prejudicar as exportações brasileiras com a valorização da nossa moeda, o Banco Central brasileiro, já pensa em elevar o IOF (imposto sobre operações financeiras) sofre a entrada de capitais externos, principalmente o dólar. Além desta medida o BACEN (Banco Central), já estabeleceu uma banda cambial (intervalo entre dos valores), de R$ 2,0 a R$2,10, caso o valor do dólar fique aquém ou além desses valores, o BACEN faz à sua intervenção no mercado de divisas, com o fito de não prejudicar as exportações do Brasil.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Democracia Política e novo Reformismo: Lula discute saídas para evitar prisão de petistas...

Democracia Política e novo Reformismo: Lula discute saídas para evitar prisão de petistas...: Raymundo Costa, Fernando Exman e Rosângela Bittar BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no comando das articulações pol...

Direito do Trabalhador


Mudanças nos direitos dos Trabalhadores

Novas Regras

Celular
Funcionários de plantão, longe da empresa e com celular ligado, deverão ser remunerados.
Grávidas
O empregador terá de garantir a vaga até o fim da gestação e assegurar cinco meses de licença maternidade também nos contratos temporários
Acidente de trabalho
Trabalhadores terão direito a permanecer no emprego por pelo menos um ano após a sua recuperação
AIDS
Há presunção de discriminação quando algum portador de doença grave, como HIV, for demitido.
INSS
Trabalhador afastado por auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez tem direito à manutenção de seu plano de saúde pago pelo empregador


Os direitos acima estão preocupando os empresários brasileiros, que já começam a fazer as suas contas, para tomar às medidas cabíveis com o intuito de se prevenirem de possíveis ações trabalhistas, que envolvam os novos direitos aprovados.

Sobretudo no item que envolve trabalhadores com o hábito de ficar em casa com o celular ligado, para em caso de alguma emergência, solucionar os problemas das empresas.

Para se comprovar a ocorrência do trabalho fora do horário, basta ao trabalhador guardar à conta do telefone, que servirá de prova material contra o patrão.   

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Desindustrialização


Desindustrialização

Com a sua descoberta a partir do ano de 1500, quando o território ainda era chamado de Terra de Santa Cruz, o Brasil destacava-se como o grande exportador de pau-brasil, caminhando-se para o período seguinte, adentra-se no período denominado de ciclo do açúcar, quando se atingiu também o patamar de grande exportador de açúcar para o continente europeu. Tais períodos são considerados pela historiografia brasileira de colonial. 

De 1930 a 1956 inicia-se o terceiro período de industrialização do Brasil, chamado também de Revolução Industrial brasileira, onde até então se priorizava a venda de produtos primários, para o exterior.

Todavia, nos últimos anos, um problema grave, se aprofunda na economia do país, o fenômeno da tão propalada desindustrialização ou reprimarização. Para se ter noção da gravidade do problema, oportuno se faz destacar o estudo divulgado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), publicada na 13º edição do boletim Radar, em que se revela a reprimarização da pauta de exportações do Brasil, como um fato consolidado.

De acordo com o aludido estudo, entre os anos de 2007 e 2010 a participação das commodities primárias (produtos oriundos da agricultura) na pauta de exportações brasileiras saltou dez pontos percentuais (41% para 51%), depois de se ter estacionado no patamar dos 40% nos anos 90.

Um problema a ser enfrentado atualmente, tendo em vista a necessidade de o Brasil tomar uma grande decisão em relação aos rumos da sua política industrial, devendo optar pela continuidade de ser conhecido mundialmente como exportador de produtos primários, assim como fomos no início da nossa colonização, ou enveredar-se definitivamente pelo caminho da produção de produtos com grandes valores agregados à alta tecnologia, como já fazem os países asiáticos, com o intuito de se competir de igual para igual com as grandes potências.

Para se ter ideia da dimensão do grave problema que aflige a indústria brasileira, relevante destacar o resultado da última pesquisa, que no mês de junho de 2012 constatou que a produção industrial brasileira registrou redução de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2011, o que representa a maior queda dos últimos 32 meses, segundo fontes estatísticas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).

A causa deste processo danoso contra as indústrias nacionais reside na falta de competitividade, carga tributária excessiva, encargos trabalhistas, que não existem em nenhum lugar do mundo, burocracia, juros e custos de energia entre os mais altos do mundo.   O que de certa forma não é novidade para nenhum brasileiro sensato.

 Se as soluções não forem tomadas dentro de um período aceitável de tempo, o país poderá retornar infelizmente por inércia das autoridades constituídas e responsáveis pelo crescimento econômico do país, ao seu passado colonial, enquanto outras nações investem significativamente em ciência e tecnologia. São de produtos de alta tecnologia e de grande valor agregado que o país necessita para alçar voos em direção a novos mercados mundiais. Sem fazer este dever de casa o caminho mais rápido será o retrocesso econômico. Será que o Brasil perderá mais este trem da história? Não acreditamos.

PT de São Paulo Acende a Luz Amarela


PT de São Paulo Acende a Luz Amarela

Pesquisa IBOPE 13/09/2012 – O Globo

1º Turno

Russomano         
35%
Serra                     
19%
Haddad                
15%

 

2 º Turno

Russomano
                         52%
Serra
                         22%

 

2º Turno

Russomano
                          50%
Haddad
                          25%

 

O candidato Russomano subiu quatro pontos percentuais em relação à pesquisa do IBOPE divulgada em 31 de agosto. E agora tem 35% das intenções de votos. José Serra,caiu um ponto percentual em relação ao mesmo período, ficando com 19%. Haddad também oscilou um ponto para baixo ficou com 15%.

Em relação ao segundo turno Russomano também venceria os dois candidatos com larga margem de vantagem. No cenário do segundo turno com Russomano e José Serra: 52% x 22%. Quando a simulação considera o candidato Haddad, o cenário fica assim: Russomano com 50% e o Haddad com 25%.

Tal pesquisa acendeu a luz amarela no reino petista, fazendo com que o nosso guia (Lula), convocasse toda a companheirada  para participar de forma veemente da campanha do franco atirador Haddad. Convocou Marta Suplicy, que pediu em troca o ministério da Cultura. Convocou Dona Dilma, que aparece em todos os programas eleitorais do indigitado candidato, juntamente com ele. Por fim, deu um ultimato ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para obrigar o PSB a fazer campanha para o Haddad, já que este partido indicou o vice e anda um desestimulado.

 Esqueceu talvez de convidar o Maluf, amigo ilustre do Lula, que acabou provocando uma crise na campanha do candidato Haddad, com a saída da ex-prefeita e atual deputada federal Luíza Erundina que renunciou a vice do candidato petista, por não aceitar à aliança articulada por Lula na casa de Maluf, obtendo assim o seu apoio para candidatura Haddad.   

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Novo e o Velho


Novo e o Velho

O ex-presidente Lula, numa postura isolada resolve impor ao PT de São Paulo o nome do ex-ministro Haddad para disputar às eleições para prefeitura de São Paulo. Com essa atitude, o ilustre presidente contrariou muita gente dentro do seu partido, uma delas foi a senadora Marta Suplicy, que não aceitou no primeiro momento o nome do Haddad, até porque ela pretendia disputar o pleito com grandes chances de vitória.

Para arrefecer as insurreições dentro das hostes do partido, o aludido ex-presidente, lançou o discurso da necessidade de se colocar um candidato que representasse o novo no processo eleitoral. Não acreditem que o Lula tenha preconceito contra velho, pelo amor de Deus.

Entretanto, o ilustre candidato “novo”, não vem correspondendo às expectativas depositadas nele no pleito à prefeitura paulista. Para tentar reverter o quadro chamaram a preterida senadora Marta Suplicy, que andava distante dos palanques petistas, com o fito de ajudar o ilustre candidato desconhecido dos paulistas. Mas só que a senadora não deixou barato, pediu em troca do apoio ao candidato o ministério da Cultura. Verifica-se diante desta conjuntura que para eleger o novo, necessário se faz convocar o velho. Mesmo que o velho cobre caro.    

 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Farra das Tarifas


Farra das Tarifas

Tarifa de luz sobe mais do que a inflação. De 2001 para cá, o aumento acumulado na tarifa média industrial foi de 201%, enquanto o IGP-M subiu 118% e o IPCA 87%. Quem paga esta conta? Adivinhe.   

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Queda do Crescimento


Queda do Crescimento

Economistas dos bancos privados refizeram as suas previsões em relação ao PIB deste ano, de 1,64% ao ano ele passará para 1,62% ao ano, nada agradável para as hostes governamentais. A inflação também sofrerá aumento, de 5,2% passará para 5,3%, já em 2012. A despeito dos indicadores citados, o Banco Central não emitiu sinais de que interromperá, a sua trajetória de política monetária expansionista, queda das taxas de juros. Tudo faz crer que até o final do ano serão cortados, mas 0,25%, ou seja, a taxa que hoje encontra-se em 7,5% ficará em 7,25%.   Todo este esforço de política monetária tem foco obviamente, na grande festa do final de ano, o tão esperado Natal, onde uma boa parte dos comerciantes coloca as suas dívidas contraídas ao longo do ano, em dia. É a verdadeira festa do consumo!!!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ritmo Lento


Ritmo Lento

PIB – 2º Trimestre

Investimento
- 0,7%
Indústria
- 2,5%
Gast. Púb.
1,1%
Cons. Fam
4,9%
Agropecuária
4,9%

 

Divulgado no dia trinta e um de agosto o resultado do Produto Interno Bruto, do segundo trimestre de 2012, mostra que embora longe de recessões e turbulências do passado o país vive o mais longo ciclo de crescimento baixo desde o Plano Real. São oito trimestres ou dois anos que a expansão do Produto Interno Bruto, não ultrapassa 1%. Entre abril e junho deste ano a alta foi de 0,4%, numa tímida melhora de 0,1% em relação a janeiro a março do mesmo período.

De acordo com a tabela acima, pode-se acompanhar o desempenho dos números do PIB, que assustam e preocupam o governo. Os investimentos caíram 0,7%, caracterizando uma falta de expansão na capacidade instalada da economia, para poder fazer face a elevação do consumo das famílias, que se encontram em 4,9%, estimulados pelo crédito fácil, queda das taxas de juros que estão num patamar abaixo da média histórica, e o IPI reduzido responsável pela queda dos preços dos bens duráveis (carros, geladeiras, etc.).

Como consequência da política de estímulo ao consumo e aquecimento da demanda por bens e serviços, os indicadores de preços já apontam oscilação, o IPCA (Índice de Preço do Consumidor Amplo) já ultrapassa à casa dos 5% ao ano, percentual fora da meta inflacionária pré-estabelecida pelo governo para este ano, que é de 4,5%.

A despeito da política fiscal de prorrogação do IPI, percebe-se que a atividade industrial não reage ao benefício dado pelo governo, como se verifica na aludida tabela, através da retração de 2,5%. Os gastos públicos também são acanhados, ficaram no patamar 1,1%.

No ensejo, se depreende que o produto da economia está sendo alavancado pelo consumo das famílias e da agropecuária, com números expressivos, quando comparado com as demais variáveis econômicas do PIB. O consumo e a agropecuária figuram com 4,9% no cálculo.

Assim, urge necessário se retomar rapidamente os investimentos, responsáveis pelo crescimento econômico sustentável e agregador de valor ao sistema econômico, ao contrário do que se percebe na atual conjuntura de política econômica, cujas prioridades estão voltadas para o aquecimento do consumo desenfreado em detrimento dos investimentos.

 Pelo visto o comando dado pela ilustre presidente da República aos seus nobres ministros, para que eles focassem as suas respectivas gestões nas despesas de capitais (investimentos) não saiu ainda do papel. Para que isto ocorra, o governo deve dar uma atenção especial à agenda das obras do PAC (programa de aceleração do crescimento), com o fito de se tirar o país da inércia do crescimento do PIB. Vamos torcer.

 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A Mosca Azul


A Mosca Azul

Talvez o caso do ex-deputado João Paulo Cunha do PT, julgado e condenado por corrupção pelo STF, seja mais um caso envolvendo a famosa Mosca Azul do poder (pessoas que assumem o poder e depois se deslumbram por ele).

O indigitado deputado, antes de se enveredar pelo caminho da política partidária, possuía uma linda trajetória de vida. Atuava nas comunidades de base da igreja católica, na pastoral dos operários, sempre empunhou a bandeira da ética e da justiça social.

 Bastou se eleger deputado federal, assumir a presidência da Câmara dos Deputados, numa articulação política capitaneada pelo ex-presidente Lula, que tudo começou a mudar na sua vida. Se envolveu no episódio lamentável, onde a sua esposa apanhou um cheque no valor de R$ 50.000,00 do senhor Marcos Valério, para descontar no Banco Rural, levando-o ao fundo do poço. Será que ele é mais um caso de vítima da Mosca Azul do poder?