sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Peso do Desenvolvimento



Peso do Desenvolvimento

A falta da infraestrutura logística assola sobremaneira o país como um todo. Vive-se uma carência de estrada, aeroportos, portos, oferta de energia, fatores estes impeditivos, do crescimento econômico sustentável do país.

Para se ilustrar o cenário acima, não se precisa buscar exemplos de fora, basta uma singela reflexão, sobre os fatos econômicos e sociais que na atual conjuntura, envolve os municípios de Campos e São João da Barra, a respeito do assunto, pode-se ressaltar como à guisa de exemplo o corredor logístico, se é que se pode chamá-lo assim, da BR 356, estrada que liga os dois fraternos municípios.

A população sente hoje na própria pele  exatamente o problema, ao se deslocar pela aludida BR, depara-se com um fluxo intenso de inúmeros caminhões carregados de terra ou outro material afim, disputando  espaço ao longo do dia e da noite, com os carros de passeios que  por ali trafegam, travando uma competição desigual e perigosa para vida humana, todo este frenesi  em nome do progresso que chegou  na região, de uma forma abrupta e sem planejamento dos órgãos públicos competentes, gerando para a população um grande desconforto , seja do ponto de vista econômico e social. Além do mais, deixa claro para toda a sociedade, que a iniciativa privada, trabalha numa velocidade muito acima da velocidade do poder público, no que tange a variável investimento.

 Vejam o exemplo, do Porto do Açu, cuja construção encontra-se num estágio bem avançado do seu cronograma físico-financeiro, de execução das obras, e o tão propalado corredor logístico, anunciado pelas autoridades públicas, ainda não saiu do papel e do discurso de palanque.     

Por conta da inércia e o atravanco da burocracia, creio eu, uma estrada construída há  mais de cinquenta  anos, para receber um tráfego pequeno de veículos, e que recentemente, passou por uma pequena reforma feita pelo governo federal, ou melhor dizendo  um remendo da BR 356, para que ela pudesse provisoriamente, suportar o tráfego pesado que hoje suporta, até se concluir o projeto logístico definitivo, não pode continuar a  oferecer perigo àqueles que por ali passam, já que os imensos caminhões carregados, não respeitam os carros de passeio, e me parece que as obras prometidas pelas esferas governamentais, demorarão ainda um pouco mais para serem executadas.

Acrescenta-se ao deplorável contexto, um grave e conturbado problema urbano, tais caminhões cortam uma das maiores e importantes via de Campos, à famosa avenida sete de setembro, em alta velocidade, sem respeitar a velocidade máxima do local e sem nenhum pudor pelo perímetro urbano, e muito menos são incomodados pelos guardas de trânsito. O que é lamentável!

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

 

sábado, 5 de janeiro de 2013

ABSURDO!!!

ABSURDO!!!
 

TODO ANO A MESMA COISA, O MESMO SOFRIMENTO DA POPULAÇÃO POR CONTA DAS ENCHENTES PREVISÍVEIS DE JANEIRO. AS AUTORIDADES NEM PRECISÃO ELABORAR OS SEUS RESPECTIVOS DISCURSOS, BASTA APENAS REPETÍ-LOS.

VERIFICA-SE, ATRAVÉS DOS ANOS QUE À CADA DIA AUMENTA A OMISSÃO DO PODER PÚBLICO, EM RELAÇÃO AS PESSOAS QUE ESCOLHEM ÁREA DE RISCO PARA MORAR.

POR PURO POPULISMO E DEMAGOGIA O PODER PÚBLICO NÃO INTERFERE NESTES CASOS, ESPERAM A TRAGÉDIA ACONTECER PARA REAGIR, AO FATO.

MAIS UM JANEIRO NAS NOSSAS VIDAS E MUITAS TRAGÉDIAS ANUNCIADAS, E AS AUTORIDADES COMO SEMPRE, DESFILANDO DE HELICÓPETERO, PARA TIRAR RETRATO E OCUPAR A MÍDIA SUBMISSA AO PODER ECONÔMICO E AOS POLÍTICOS EM GERAL, DANDO A DESCULPA DE SEMPRE...

SEM FALAR NA CORRUPÇÃO QUE ENVOLVE TODO ANO OS REPASSES QUE PARTEM DE BRASÍLIA PARA SOCORRER AS VÍTIMAS DA TRAGÉDIA DAS ÁGUAS. COMO FOI O CASO RECENTE DOS PREFEITOS DE PETRÓPOLIS E TERESÓPOLIS, AFASTADOS DOS SEUS CARGOS SOB FORTE ACUSAÇÃO DE AFANAREM, O DINEIRO PÚBLICO, QUE SERVIRIA PARA SOCORRER ÀS VÍTIMAS DA REGIÃO SERRANA. É VERDADE!!!

Contabilidade Criativa


Contabilidade Criativa
Vivendo e aprendo economia com as grandes cabeças pensantes da equipe econômica do governo Dilma.
Numa estratégia inédita para fechar as contas públicas, e elevar o superávit fiscal do exercício de 2012, ou seja, o valor utilizado pelos governos para financiar a dívida pública, a inteligente equipe de economistas do governo federal, utiliza-se de uma bela manobra contábil, denominada no mercado de triangulação, para tentar "maquiar" o balanço contábil de 2012.
Com o intuito de se executar à "maquiagem", os técnicos em economia, recorreram aos recursos do Fundo Soberano criado em 2008, com o objetivo de formar poupança para que o governo federal, pudesse investir em projetos de interesse estratégico para o país e socorrer a economia em momentos de turbulência.
A empreitada contábil se desencadeou da seguinte forma: o Fundo Soberano, possui um saldo de 15 bilhões de reais, sendo que 80% desse total, 12 bilhões de reais, será o valor sacado pelo governo, entretanto, deste valor 9 bilhões de reais encontram-se aplicado em ações da Petrobras, caso o governo fosse ao mercado vendê-las, às consequências não seriam agradáveis, porque os seus preços despencariam no mercado aberto, o que não é interessante na atual conjuntura.
Por conta disto, o governo não titubeou, através do BNDES o seu banco de fomento, comprou do Fundo Soberano as ações da Petrobras, que foram quitadas com títulos públicos do tesouro nacional do indigitado banco, que a qualquer momento, poderá vendê-las ao mercado para fazer caixa, e com isso fechar as contas públicas, que no governo Dilma não estão com um bom gerenciamento. O restante, que no caso em tela são 3 bilhões de reais, que faltam para totalizar os 12 bilhões demandados pelo governo, já se encontram em títulos públicos, no próprio fundo.
Na verdade, o governo precisará de cerca de 19 bilhões, conforme encontra-se publicado, através de portarias separadamente e sem anúncio, no "Diário Oficial da União". Se ele utilizará todo o valor ainda não se sabe, por enquanto.
Dentro deste contexto, verifica-se que as consequências da política fiscal expansionista, de redução de impostos, como por exemplo, o IPI, não fizeram bem à saúde fiscal do tesouro nacional, que foi obrigado a se submeter à manobras contábeis para fechar o exercício fiscal de 2012. Parabéns!

José Alves de Azevedo Neto
Economista