domingo, 30 de novembro de 2014

ORÇAMENTOS BILIONÁRIOS DO BRASIL E AS SUAS REC. ORÇAMENTÁRIAS PER CAPTA


VINTE MAIORES ORÇAMENTOS MUNICIPAIS DO BRASIL  EM 2013


Municípios
População Estimada 2012
Receita Orçamentária
Rec Orç  Per capta 2013
São Paulo
11.376.685
42.041.788.033
3.695
Rio de Janeiro
6.390.290
23.512.596.526
3.679
Belo Horizonte
2.395.785
9.599.419.645
4.007
Curitiba
1.776.761
5.980.000.000
3.366
Fortaleza
2.500.194
5.587.796.071
2.235
Porto Alegre
1.416.714
5.342.355.690
3.771
São Bernardo do Campo
774.886
4.400.000.000
5.678
Recife
1.555.039
4.209.900.000
2.707
Salvador
2.710.968
4.160.107.000
1.535
Campinas
1.098.630
3.750.935.824
3.414
Goiânia
1.333.767
3.504.889.000
2.628
Manaus
1.861.838
3.473.000.000
1.865
Campo Grande
805.397
2.798.000.0000
3.474
São Luís
1.039.610
2.530.303.358
2.434
Belém
1.410.430
2.464.061.120
1.747
Campos dos Goytacazes
472.300
2.410.000.000
5.103
Santo André
680.596
2.400.000.000
3.526
Natal
818.590
2.299.553.000
2.813
Guarulhos
1.244.518
2.276.000.000
1.829
Teresina
830.231
2.128.681.937
2.564

  




























    Fonte:

  Dados retirados do (Estudo Técnico nº 244) Salvador, abril de 2013 
  François E. J. de Bremaeker
  Economista e Geógrafo
  Associação Transparência Municipal
  Gestor do Observatório de Informações Municipais
  www.oim.tmunicipal.org.br

  francois.bremaeker@tmunicipal.org.br

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Parabéns Presidente

Parabéns Presidente

Parabenizo a ilustre presidente da República Dilma, pela acertada escolha do novo Ministro da Fazenda, o economista Joaquim Levy, homem conhecido no meio político com o jocoso apelido de “Tio Patinhas” de Brasília, numa alusão à sua maneira austera de tratar a coisa pública, que ultimamente anda demasiadamente banalizada no Brasil, em razão dos inúmeros e lamentáveis, escândalos envolvendo o dinheiro do contribuinte. 

O futuro ministro possui extraordinário currículo, passou pelo Banco Mundial e por diversos governos, inclusive o do ex-presidente Lula, quando atuou na qualidade de assessor direto do ex-ministro Palocci. Atualmente ele se encontrava profissionalmente, vinculado a diretoria de um dos maiores bancos da América Latina, o Bradesco.

Os agentes econômicos já o conhecem bem e sabem que as diretrizes tomadas a partir de janeiro de 2015, serão pautadas no equilíbrio das contas públicas, tendo em vista que nos últimos anos, elas viraram uma verdadeira balbúrdia, sendo inclusive uma das causas significativas do recrudescimento da inflação, que havia sido debelada no passado por outros governos, que passaram pelo Palácio do Planalto.

Importante salientar utilizando do ditado popular, “não se faz omeletes sem quebrar os ovos”, o país necessita urgentemente de um forte ajuste fiscal, e as consequências serão dolorosas no curto prazo, para que se possa retomar a trajetória do crescimento econômico, combater o processo inflacionário e continuar a distribuição de renda socialmente justa, desejo de todos nós. Faz parte do jogo!  

Uma moeda contaminada pela inflação, não se pode considerá-la uma moeda forte, a tendência dos agentes econômicos, será sempre a de se buscar refúgios em outro tipo de moeda ou senão, especular-se em ativos financeiros oferecidos pelo bancos de uma maneira em geral. Além do mais, a inflação corrói sobremaneira o poder aquisitivo daqueles que sobrevivem de salários, que é o caso, da grande maioria da população brasileira.

Pode-se analisar a guisa de exemplo, a conjuntura econômica do país vizinho, a Argentina, em que a espiral inflacionária já ultrapassa a casa dos 30% ao ano. Em qualquer estabelecimento comercial de Buenos Aires, ou de outra cidade portenha, os comerciantes oferecem os seus produtos em peso ou em dólar, fica a critério do freguês, numa clara demonstração de que a economia requer ajustes e se encontra fora do rumo. Situação indesejável para qualquer país, sobretudo, o Brasil.

Tenho certeza absoluta que a missão do Joaquim Levy, não será coroada de facilidades, todavia, acredito no seu competente trabalho, pois já demonstrou capacidade suficiente, para conter as gastanças dos pródigos políticos brasileiros, que infelizmente não possuem espírito republicano para gerir o dinheiro público, salvo raríssimas exceções.

O que o homem público brasileiro precisa aprender é que quando ajusta-se os gastos públicos da atividade meio, sobrarão mais recursos na ponta ou na atividade fim da administração pública, fato que lhe propiciará maiores investimentos sociais e econômicos. Vive-se ainda no Brasil contemporâneo, a triste cultura populista dos homens públicos, que devagarinho a sociedade através do processo eleitoral e o legítimo direito do voto, conquistado a duras penas, está mandando-os para casa. Basta olhar o resultado das eleições recentes. Viva a democracia e o uso eficiente do dinheiro público! Olhar sempre para frente!

José Alves de Azevedo Neto

Economista

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

SERÁ PUBLICADO NO JORNAL O DIÁRIO DE SEGUNDA-FEIRA- 24/11/2014



Olhar para Frente

Semana passada, a mídia impressa, a televisiva e a digital, ocuparam-se incessantemente dos escândalos que afligiram a maior empresa do Brasil, a Petrobrás, devido aos enormes atos de corrupção, cometidos pelos seus respectivos diretores de área, em conluio obviamente, com os maiores partidos do Congresso Nacional, aliados às tão conhecidas e caquéticas empreiteiras da construção civil e afins, financiadoras das campanhas eleitorais, pelo Brasil à fora, o que não é novidade para ninguém.  Como bem disse o advogado de Fernando Baiano, segundo as investigações policiais, considerado operador financeiro do PMDB, numa frase lapidar, talvez visando colocar na condição de vítima o seu cliente e as empreiteiras criminosas, quando alvejou em rede nacional, que nas prefeituras do Brasil inteiro, em nenhuma delas se consegue um contrato, para se colocar um paralelepípedo, sem fazer um acerto. Até isso somos obrigados a ouvir!
     
 A sociedade brasileira, encontra-se estarrecida diante de tantos milhões sangrados do cofre da aludida petroleira, com o intuito de irrigar o que se constitui o maior dos escândalos de corrupção, assistido nos últimos tempos, ao compará-lo com outros que já ocorreram na história pátria, como nos inesquecíveis escândalos, da máfia dos anões do orçamento, o do mensalão e os outros desvios de recursos públicos do país, que agora foge a minha memória.

Acho que após este final melancólico do primeiro governo da presidente Dilma, recheado ainda com o recrudescimento da inflação e das taxas de juros, além da economia parada, resta-nos doravante, olhar para frente e iniciar a construção de um novo país, se é que é possível, logo em janeiro de 2015.
Após o contexto deprimente acima, às expectativas desta feita, giram em torno da escolha do nome do novo ministro da Fazenda, ao que tudo indica, deverá ser o do competente economista Alexandre Tombini, atual presidente do Banco Central e homem que goza da confiança da ilustre presidente da República e do mercado financeiro, que anda ansioso e nervoso para conhecer as diretrizes de política macroeconômica. Certamente ele terá muito trabalho ao encetar a sua trajetória como membro principal da relevante equipe, da indigitada pasta.

As suas principais medidas devem de imediato estarem atreladas,  ao conjunto de medidas de austeridade fiscal e monetária, cujo objetivo será restabelecer a confiança do empresariado e trabalhadores, na política econômica, praticada pelo governo federal  que ao longo da gestão do Guido Mantega, não passou de uma farra consumista bancada pelo contribuinte nacional, através das sucessivas renúncias fiscais da fonte de receita do IPI, para veículos e os produtos que compõe a linha branca, que levaram milhões de brasileiros ao endividamento. O que adianta viver numa conjuntura de pleno emprego, se a renda do trabalhador perdeu o seu poder aquisitivo por bens e serviços? Todo este panorama deverá ser pensado e repensado pelo futuro Ministro da Fazenda.

A situação econômica e a política do Brasil, anda tão delicada, que os deputados federais e senadores do PT, já entendem a necessidade premente de recuarem pelo menos neste início, do segundo governo Dilma, para que ela possa ter maior apoio partidário e tranquilidade na composição do seu ministério, o que não deixa de ser prudente, dada a excessiva gula, dos parlamentares eleitos na última eleição, na troca de cargos no Congresso Nacional, pelos seus votos.

Além do mais, a presidente terá que aprovar medidas relevantes para o país e dependerá de uma base coesa, como por exemplo, a reforma política, tão necessária à saúde da democracia brasileira e para o fortalecimento das nossas instituições, em face dos recentes episódios de corrupção.

Diante deste quadro de complexidade, urge necessário, torcer para que o Brasil se fortaleça a cada dia mais, pois esta é a pátria que nascemos e amamos com todo o fervor. Viva o Brasil!       
  
José Alves de Azevedo Neto

Economista

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Operação Lava Jato






No dia da Proclamação da República, sexta-feira dia quinze de novembro, a Polícia Federal juntamente com o Ministério Público, desmontou um dos maiores esquemas de corrupção, jamais visto, na história republicana brasileira.

Desta feita, foram presos vários executivos de empresas que mantinham relações estreitadas com os diretores da Petrobrás, uma das maiores empresas petroleiras do mundo e orgulho do povo brasileiro. Tais diretores eram indicados pelos partidos políticos que compunham a base do governo Dilma, o PT, o PP e o PMDB.

Os frutos deste propinoduto, tinham como  finalidade  patrocinar as campanhas políticas dos três partidos acima citados. Agora, a presidente Dilma afirmar que a Polícia Federal e o Ministério Público, nunca tiveram tanta liberdade para apurar os escândalos no Brasil, como apura na atual conjuntura, não passa de uma falácia. Somos obrigados a dizer, desça do palanque presidente e vai rápido trabalhar, enquanto é tempo.  

Importante lembrar a nossa mandatária maior e inquilina do  Palácio do Planalto, onde reside o poder central da nação, que a Polícia Federal e o Ministério Público, são órgãos de estado e não de governo, como a aludida presidente gostaria que eles fossem para manipular ao seu bel prazer, como tem costume de fazer com outros órgãos, como por exemplo, a CGU (Controladoria Geral da União), que vive a reboque da imprensa investigativa brasileira, que descobre os escândalos de malversação de verba, posteriormente, a CGU, sai atrás colhendo as provas, e o pior, depois alega que ela iniciou o processo de investigação e apuração. Lamentável! Não assistiremos passivamente o patrimônio público, ser dilapidados por estes marginais do poder utilizando expressão do Ministro do STF, Celso de Melo, quando emitiu o seu voto na ocasião em que julgou o processo do mensalão.


Para finalizar, urge necessário, salientar que a polícia de governo chamava-se GESTAPO, a famosa polícia de Hitler. A sociedade brasileira não permitirá que partidos e governo nenhum transforme a Policia Federal, patrimônio do Brasil, numa polícia de governo, com o objetivo de atender as demandas duvidosas de meia dúzia de empresários e políticos corruptos brasileiros. Chega de impunidade! O Rombo nas contas da Petrobrás é muito grande e o povo brasileiro vai querer saber e acompanhará toda a apuração sobre a investigação iniciada e como ela terminará. Esperamos que termine com muito bandido de colarinho branco na cadeia. Viva a Polícia Federal e o Ministério Público Federal!              

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Indecisão

Indecisão

Infelizmente a demora por parte da presidente Dilma na escolha da sua nova equipe de ministros, está deixando os empresários do setor produtivo e financeiro ansiosos, por conta da necessidade urgente da classe empresarial brasileira, implementar os seus respectivos projetos de investimentos, tão necessários para que o Brasil, possa alavancar o seu tão desejado crescimento econômico, que neste ano tudo indica, chegará a meio por cento do produto interno bruto.

A demora, relevante salientar, só atrapalha e contribui para que se eleve as especulações, sobre a virtual equipe que a partir de janeiro de 2015, começará a atacar frontalmente, os diversos gargalos da nossa economia, como por exemplo, na conjuntura vigente, os gastos públicos excessivos e o recrudescimento da inflação, inimiga terrível daqueles que vivem de salários.
A importância da divulgação de pelo menos o nome do ministro da pasta da Fazenda, o mais rápido possível, seria necessário, já que por conta   dessa  demora o padrão monetário americano, o dólar, encontra-se em patamares, que não refletem efetivamente o ponto de equilíbrio do mercado cambial, fato nocivo para indústria nacional.

 Alguns nomes obviamente, foram cogitados, como o do ex-presidente do Banco Central no governo Lula, o senhor Henrique Meirelles, entretanto, o que se observa, é que o aludido economista não atende o perfil da ilustre presidente Dilma, autoritária e famosa por fazer os seus ministros chorarem em audiência com ela, em razão do seu temperamento forte e explosivo, além de ser desrespeitoso. Comportamento que certamente, o senhor Meirelles não permitiria que a nobre presidente tivesse com ele.

Segundo as informações que rondam pelo Palácio do Planalto em Brasília, o nome do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, constitui-se como o mais cotado até agora, inclusive ganha força perante a nossa presidente eleita legitimamente, tendo em vista, a sua boa relação com ela dentro e fora do governo.

Todavia, o que se sabe é que o novo titular desse complexo ministério, terá muito trabalho pela frente, sobretudo, ao que se refere ao controle das contas públicas, que em virtude da gastança do governo federal para manter a máquina pública com trinta e nove ministérios, teve que elevá-los a patamares significativos e insustentáveis, obrigando inclusive, a Secretaria do Tesouro Nacional, de forma inconstitucional, a reter algumas receitas de estados e municípios que na mesma linha de conduta do governo federal, esqueceu de fazerem o simples dever de casa, como o controle dos gastos públicos e o relativo aumento das suas fonte de receitas, o que mitigaria a dependência em relação aos repasses de recursos de outras esferas governamentais ou como se fala popularmente, ficar esperando os recursos de pires na mão.

Dentro deste contexto abominável de desrespeito com a coisa pública, salienta-se  a triste cultura política dos homens públicos brasileiros, quando chegam ao poder, utilizam dos recursos públicos que não lhe pertencem de forma irresponsável e sem critério algum, chegam em alguns casos a levarem as administrações públicas a verdadeira falência financeira, pois eles sabem que ao ocorrer esse tipo de situação deplorável que conota o descuido com a coisa pública, a primeira atitude que eles tomam é a de elevar ainda mais a carga tributária da população, concitada sempre a pagar a conta, de agentes públicos que não possuem o mínimo de respeito com a boa gestão dos recursos da sociedade. Viva a república dos velhos e conhecidos políticos perdulários! Será esse o destino do povo brasileiro?  

José Alves de Azevedo Neto

Economista

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Inicio do Fim

Início do Fim

De acordo com as últimas notícias publicadas sobre a área econômica, a conjuntura atual, indica que iniciou-se bem e rápido, antes do que se era esperado, o fim do paraíso do consumo, construído de forma ilusória pelo governo federal, com o fito de conquistar mais quatro anos de poder no Palácio do Planalto.

 A cada dia em que se abre os jornais ou se assiste o noticiário televisivo, verifica-se que as doses de veneno são liberadas gradativamente, após o término do segundo turno das eleições. Como constatou-se, logo no terceiro dia após o indigitado  processo  eleitoral, com as taxas de juros básicas da economia se elevando.

 O Banco Central, dentro do seu papel institucional, apesar de tardiamente, sinaliza com tal conduta, que o seu comprometimento será efetivamente com o combate a inflação, responsável por tirar dos assalariados o seu poder de compra, no que tange aos bens e serviços.

Continuando na trajetória de maldades, na segunda semana após o pleito eleitoral, outra dose de veneno foi anunciada, desta vez, são os aumentos dos combustíveis, em 3% para a gasolina e 5% para o óleo diesel, este último, importante salientar, certamente majorará os preços dos alimentos que chegam a nossa mesa cotidianamente, tendo em vista, a opção do Brasil, em transportá-los através da logística da malha rodoviária.

Na esteira dos desconfortáveis aumentos dos combustíveis, outros preços notórios serão impactados, como os das passagens de ônibus e transportes coletivos e afins, numa clara demonstração de que a presidente Dilma, vencedora legítima das eleições presidenciais, já começa o seu governo com a cara e os métodos antigos, tão conhecidos da população, escondido, infelizmente, a todo o momento na disputa eleitoral, pela ilustre presidente candidata.

Agrega-se, ao triste cenário, outro componente neste conjunto de maldades, cuja causa principal de tanto ajuste, reside na  irresponsabilidade fiscal ou elevação excessiva dos gastos públicos para se ganhar às eleições, cujo preço será pago pela população, a elevação da taxa de câmbio, uma vez que a moeda local, o Real, encontra-se valorizada, fora do equilíbrio necessário para alavancar as exportações, por conta disto, a moeda doméstica sofrerá uma desvalorização para incentivar à indústria nacional, que anda paralisada, devido à desaceleração do crescimento econômico da China aliado  à crise econômica argentina, país que importa aproximadamente cerca de 12% da produção de automóveis do Brasil. 

Isto posto, percebe-se que os arrochos continuarão ocorrendo para se tentar colocar o trem no trilho, pois os fundamentos da economia pátria não andam bons.  Vamos aguardar!        


José Alves e Azevedo Neto

Economista