terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Educação Igual a Despesa

Educação Igual a Despesa
Ontem na posse da nova presidente da Petrobrás, os governadores Sérgio Cabral (RJ), Jaques Wagner (BA), Cid Gomes (CE), Antonio Anastasia (MG) e Renato Casa Grande (ES), foram ao presidente da Câmara, Marcos Maia, solicitar a votação do projeto que reduz o piso nacional dos professores. A categoria no ano de 2012 terá aumento de 22%. Eles querem que o novo parâmetro de reajuste seja o INPC, que daria aumento de 6%.
Estamos diante de uma calamidade, ao assistir governadores patrocinarem mais um atentado contra a educação no Brasil. Enquanto outros países valorizam a figura do profissional da educação, nós aqui no Brasil fazemos exatamente, o contrário.
O Brasil passa por momento único na sua história econômica, com indicadores de crescimento favoráveis, com carência de mais de 400.000 professores, tendo em vista que a carreira não atrai tantos pretendentes, constituindo uma das suas causas os baixos salários.
Além do mais, vive-se num contexto de apagão de mão-obra qualificada, que poderá ser solucionado com muita qualificação. Via de regra, o profissional que reúne os requisitos necessários para ajudar a reverter à conjuntura da carência de mão-obra, chama-se educadores, pois sua função precípua reside na formação de cérebros.
Agora de forma irresponsável, governadores tentam mais uma vez dar um golpe baixo na categoria, tirar o que é mais relevante para o trabalhador, o seu salário. Através da renda auferida, eles sustentam dignamente as suas respectivas famílias.
Não queremos acreditar que a informação veiculada hoje na página dois do Jornal O Globo, seja verdadeira. Prefiro crer que tal informação seja um equívoco e amanhã será retificada. Tomara!!!    Educação não é despesa.
    

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