sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Gestão Fiscal Eficiente


Gestão Fiscal Eficiente

O município de Campos dos Goytacazes destacou-se no ranking de gestão fiscal da Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro, Firjan, com o conceito B, no ano base de 2011, o que não constitui muita novidade para o governo municipal, apenas reforça e serve como reconhecimento, do relevante trabalho de gerenciamento austero do custeio fixo e variável por parte da prefeita Rosinha, que ao assumir o seu mandato no ano de 2009, determinou a toda sua qualificada equipe de trabalho, que a prioridade da sua gestão, se basearia em esforço significativo dos investimentos em obras e políticas públicas eficientes, com a finalidade de se construir uma cidade justa e mais humana para o povo de Campos.

Para conhecimento de todos e esclarecimento detalhado, o aludido índice foi construído através da mensuração dos seguintes quesitos: gastos com pessoal, investimentos, liquidez, custo da dívida e a receita própria. De 0 a 1, a gestão municipal ficou com 0,9084 em gastos com pessoal, 0,8965 em investimentos, liquidez com 0,9057 e custo da dívida com 0.9473 e com 0,2084 na receita própria, o que conferiu a gestão municipal o conceito B, não obtendo o A, em virtude da receita própria, que ainda constitui um problema a ser equacionado pelo governo, apesar das medidas de reversão do atual quadro estarem sendo implantadas, como a nota fiscal eletrônica que já é uma realidade, no que diz respeito ao ISS e o georeferenciamento da cidade, que elevará à arrecadação do IPTU.

Oportuno salientar que a recuperação da receita fiscal de qualquer ente público, não constitui uma tarefa fácil, tendo em vista a sobrecarga de impostos que já paga pelo contribuinte brasileiro em relação ao PIB, que é cerca de 36%, na atual conjuntura, por conta disto, não se pode de uma hora para outra reaver e melhorar uma arrecadação própria abandonada há mais de 20 anos.

Outro ponto que merece destaque refere-se às audiências públicas de execução orçamentárias determinada pelo artigo nove parágrafo quatro da Lei de Responsabilidade Fiscal, que o governo municipal, realiza na Câmara Municipal, discutindo com a sociedade civil organizada as metas fiscais de cada exercício financeiro, audiências que nunca foram realizadas em nossa cidade, e o governo municipal atual, já realizou duas relativas aos dois quadrimestres de 2013, ou seja, a sociedade possui uma prestação de contas ou um retrato de oito meses de execução orçamentária a disposição dela na Câmara, para verificar efetivamente os gastos da gestão fiscal municipal e exercer a sua cidadania, através do controle social dos gastos públicos.

Para uma prefeitura, que há mais de dez anos, antes de 2009, não apresentava um balancete à Câmara Municipal, ferindo inclusive a Lei Orgânica Municipal, realmente considera-se um avanço para o município, todo este cumprimento do aparato legal da Administração Publica, portanto, não foi por acaso que a prefeita teve as suas quatro contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, 2009 a 2012, e a sua administração laureada com índice da Firjan, que deu nota B, a gestão fiscal municipal, fruto do trabalho árduo e comprometido com o equilíbrio das contas públicas do governo municipal, o que orgulha o povo campista.          

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

OGX




OGX Petroleira

A petroleira OGX, do empresário Eike Batista, encontra-se atolada em dívida, além de ter tido no segundo trimestre de 2013, um prejuízo de R$ 4,72 bilhões. O ministro Guido Mantega, mandou um recado para o ex-megaempresário, de Nova York,  que a solução do problema da petroleira deverá surgir através do mercado.

 Eu pensei que nesta conjuntura pré-eleitoral vivida pelos membros do governo Dilma, poderia ocorrer alguma operação socorro, com o intuito de soerguer o íntimo empresário do Palácio do Planalto.     

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Taxa Selic Alta




Taxa Selic Alta

 

O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, anuncia que na próxima reunião do Copom, a taxa de juro básica da economia sofrerá uma nova majoração, hoje ela se encontra em 9% ao ano, considerada uma das maiores taxas de juros do mundo, que recente foi alvo de comemoração pela presidente Dilma, por ter conseguido baixá-la ao patamar de 7,25% ao ano, fato que perdurou por pouco tempo, embora a presidente tenha tentado faturado politicamente, em cima deste fato, como testemunhamos através das redes de televisão.     

Todo este esforço de implementar uma política monetária restritiva, reside em se aprofundar no combate a inflação que demonstra resistir ao remédio amargo da elevação das taxas de juros, prescrita pelo Banco Central, que já se preocupa com o índice oficial da inflação de setembro divulgado sexta-feira pelo IBGE, ainda como uma prévia, que se encontra em 0,27%, percentual já acima do mês de agosto que foi de 0,24%, o pior deste contexto, é que o mês de setembro ainda nem terminou.

Preocupada com a inflação e as pesquisas eleitorais que hoje já apontam segundo turno para a eleição presidencial de 2014, ou com a Marina Silva ou o ex-governador de São Paulo, José Serra, a presidente Dilma faz uma cruzada de inaugurações de obras por todo o país, com o objetivo de se aproximar do eleitorado e melhorar o seu índice de popularidade, por sua vez, a sua desenvoltura nas pesquisas eleitorais, todavia, ela não se furtou em comentar algumas manchetes de jornais que segundo ela, vivem criticando o governo por criticar, soltando o seguinte comentário, de que existe no Brasil um “pessimismo adversativo”. Continuou, outro dia vi uma manchete que era assim: “Inflação está caindo, mais não parece’”.

Ilustre presidente, se a inflação está caindo e não parece como vossa excelência declarou, por que elevar as taxas de juros na atual conjuntura, para conter a elevação dos preços e desaquecer o sistema econômico, como bem anunciou o presidente do Banco Central? Acho que o afastamento de vossa excelência do Palácio do Planalto para fazer campanha eleitoral, tem lhe conduzido para um mundo irreal e de demagogia, típico das velhas raposas políticas ultrapassadas e duvidosas que habitam Brasília. Está na hora de parar com essas viagens eleitorais e administrar o Brasil, que anda necessitando de uma gestora mais presente.   Vamos aguardar!  

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

         

 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Retração Econômica

 
 
Retração Econômica
O Banco Central divulgou na última sexta-feira, o índice de atividade econômica do mês de julho, que sofreu uma retração de 0,33%, notícia que desagradou a presidente Dilma que se encontrava numa festa de formatura com 2.642 alunos, em Uberlândia (MG).
Logo que tomou conhecimento do indicador, a ilustre presidente que se encontra em campanha declarada, em busca do seu segundo mandato, disparou “Não basta o PIB crescer, tem de crescer para vocês. Não basta o PIB melhorar, a saúde tem de melhorar. Nós temos de trazer mais médicos pra atender a população desse país. Não basta o PIB crescer se não houver empregos de melhor qualidade. Agora, é importante, muito importante que, com tudo isso, o PIB cresça”, afirmou, (jornal O Globo).
Tal declaração confirma o que todos nós já desconfiávamos que o programa “Mais Médicos”, se configurará no programa carro chefe da campanha da presidente, por mais que os assessores da presidente neguem, ela juntamente com o seu assessor de marketing João Santana, encontraram uma saída rápida para se tentar recuperar os seus baixos índices de popularidade, que tiveram uma queda vertiginoso, na ocasião das manifestações de rua que ocorreram em junho pelo Brasil afora, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade a respeito dos superfaturamentos, que ocorrem por conta da construção dos estádios de futebol, sob o ditame da FIFA, além da falta da mobilidade urbana das capitais escolhidas como sede da Copa do mundo.
Não adianta a presidente tentar confundir a população com o seu discurso fácil e apelativo, com a alegação de que o Brasil precisa de mais profissionais na área de saúde, isto todos nós já estamos cansados de saber, entretanto, é muita coincidência para não dizer estranho o, PT, querer resolver o histórico problema da saúde, em véspera de ano eleitoral. Assim não dá para acreditar.
Não adianta contratar médicos de outros países, se a falta de profissionais da área é apenas um problema dentre os inúmeros, enfrentados pelo setor da saúde. O governo tem que investir pesado também na estrutura física, em remédios e tecnologia, para oferecer melhores condições de trabalho ao profissional, no momento do atendimento ao paciente carente e necessitado, caso continue com este discurso fácil e barato, realizado em qualquer solenidade em que a presidente receba uma má notícia, a estratégia de marketing eleitoral, talvez não se sustente até outubro de 2014. Vamos aguardar!    
 
José Alves de Azevedo Neto
Economista
 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Espionagem




Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás, afirma ser abominável a espionagem que os americanos fizeram na nossa querida estatal, por sua vez, cobra uma posição enérgica da diplomacia brasileira contra os americanos.

Na verdade não dará em nada o caso de espionagem contra o Brasil e outros países da América do Sul. Quem manda infelizmente no mundo ainda são os americanos!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Acelera a Inflação de Agosto

Acelera a Inflação de Agosto
Não durou muito a alegria do Ministro Mantega, que ainda vivia os resquícios da comemoração do PIB do segundo trimestre, que ficou em 1,5%.  Agora vem a inflação de agosto, e coloca água no seu chope, além de voltar a incomodar o governo Dilma. Em julho a inflação foi de 0,03% e em agosto foi de 0,24%. O ministro dias atrás, afirmou que a nuvem negra que pairava sobre a economia brasileira, tinha ido embora. Será que foi Mantega?  Vamos parar de firula excelência!

Cenário Previsto




Cenário Previsto

Após apostar fortemente no modelo de crescimento econômico, com prioridade no consumo, através de políticas indutoras da demanda por bens e serviços, como a guisa de exemplo à política monetária expansionista através das reduções das taxas de juros e a política fiscal também expansionista, com as sucessivas reduções do IPI (imposto sobre produtos industrializados), sobre os produtos que compõe a linha branca tal como geladeiras, fogões, além de veículos automotores, o governo federal na atual conjuntura, assiste manietado o consumo como já era previsto, diminuir por conta do seu esgotamento.

Os fatores que contribuíram para a retração do consumo interno, além do seu natural esgotamento, neste primeiro semestre de 2013, residem na inflação do começo do ano, que corroeu o poder aquisitivo da renda da classe trabalhadora, na elevação das taxas de juros, que certamente continuarão subindo segundo informações oriundas do próprio Banco Central e a alta do dólar que encareceu os produtos importados, que entravam na economia brasileira, com preços menores e acessíveis ao consumidor como um todo.

Por conta da política econômica irresponsável e sem viés de sustentabilidade no longo prazo, praticada pela equipe do ministro Mantega, pois não prestigiou os investimentos nos gargalos logísticos de transportes, seja ele o aeroportuário, o rodoviário e o ferroviário, o sistema econômico entra num compasso de retração, com reflexos negativos no segundo semestre deste ano, podendo  estender este quadro de desalento, conforme tudo indica, ao longo do primeiro semestre de 2014, exigindo da população sacrifício no momento de exercer o ato consumo, o que de certa forma constitui uma preocupação, para a presidente Dilma, que disputará no ano que vem o seu segundo mandato, com uma economia amargando baixo crescimento, o que pode influenciar no seu desempenho eleitoral, caso se confirme algumas candidaturas que possuem o condão, de inviabilizar a reeleição da candidata do PT, ao Palácio do Planalto.   Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos!

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

G 20



Na reunião do G20 que acontece em São Petersburgo, na Rússia, o FMI, faz um alerta à economia Global, afirma que com os desestímulos monetários da economia americana (menos dólar em circulação), os reflexos decorrentes desta política serão nocivos as economias emergentes.

Logo agora, que o ministro Mantega, declara que a economia do Brasil, supera as suas dificuldades? Talvez o nosso nobre Ministro tenha se empolgado com o surto de crescimento econômico de 1,5%, do PIB, do segundo semestre! É verdade!