Cenário
Previsto
Após
apostar fortemente no modelo de crescimento econômico, com prioridade no
consumo, através de políticas indutoras da demanda por bens e serviços, como a
guisa de exemplo à política monetária expansionista através das reduções das
taxas de juros e a política fiscal também expansionista, com as sucessivas
reduções do IPI (imposto sobre produtos industrializados), sobre os produtos
que compõe a linha branca tal como geladeiras, fogões, além de veículos
automotores, o governo federal na atual conjuntura, assiste manietado o consumo
como já era previsto, diminuir por conta do seu esgotamento.
Os
fatores que contribuíram para a retração do consumo interno, além do seu
natural esgotamento, neste primeiro semestre de 2013, residem na inflação do
começo do ano, que corroeu o poder aquisitivo da renda da classe trabalhadora, na
elevação das taxas de juros, que certamente continuarão subindo segundo
informações oriundas do próprio Banco Central e a alta do dólar que encareceu
os produtos importados, que entravam na economia brasileira, com preços menores
e acessíveis ao consumidor como um todo.
Por
conta da política econômica irresponsável e sem viés de sustentabilidade no
longo prazo, praticada pela equipe do ministro Mantega, pois não prestigiou os
investimentos nos gargalos logísticos de transportes, seja ele o aeroportuário,
o rodoviário e o ferroviário, o sistema econômico entra num compasso de
retração, com reflexos negativos no segundo semestre deste ano, podendo estender este quadro de desalento, conforme
tudo indica, ao longo do primeiro semestre de 2014, exigindo da população
sacrifício no momento de exercer o ato consumo, o que de certa forma constitui uma
preocupação, para a presidente Dilma, que disputará no ano que vem o seu
segundo mandato, com uma economia amargando baixo crescimento, o que pode
influenciar no seu desempenho eleitoral, caso se confirme algumas candidaturas
que possuem o condão, de inviabilizar a reeleição da candidata do PT, ao
Palácio do Planalto. Vamos aguardar as
cenas dos próximos capítulos!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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