sexta-feira, 29 de maio de 2015

Assimetria Fiscal



Assimetria Fiscal

O governo federal dentro do seu objetivo principal de combate à inflação, que segundo os índices oficiais poderá chegar ao final de dezembro de 2015, num patamar anualizada com uma taxa de mais de 8%. Por conta deste fenômeno, resolve implementar rigoroso ajuste fiscal das contas públicas, cortando gastos imprescindíveis no que tange a execução orçamentária anual, cuja conversão dos benefícios contemplam a sociedade.

 Os cortes ocorridos no orçamento geral da União, atingem na sua totalidade o valor absoluto de R$ 69,946 bilhões, que sem sombra de dúvida influenciará diretamente no cotidiano da população brasileira, sobretudo, daqueles que necessitam dos serviços públicos, que via de regra, são os mais pobres ou a população de baixa renda.

As áreas elencadas pela equipe econômica, para receberem os implacáveis e contundentes cortes, foram os Ministério das Cidades, cujo corte atingiu o valor de R$ 17,232 bilhões, a área da Saúde que ficou com o corte de R$ 11,774 bilhões, a área da Educação, em que o quantitativo totalizou o valor de R$ 9,423 bilhões, a área relativa ao Ministério dos Transportes, que experimentou o corte de R$ 5,735 bilhões e finalmente a área   da Defesa, com o valor de R$ 5,617 bilhões.

Vive-se como pode-se perceber em uma potencial conjuntura de sacrifícios, em função dos ajustes e reengenharias fiscais, por conta da política econômica adotada de forma irresponsável e sem critérios de sustentabilidade, baseada apenas no consumo de bens e serviços e não no investimento, praticado pelo governo Dilma. Além do mais por diversas vezes no mandato passado, a presidente da República, foi alertada sobre a possibilidade deste modelo se esgotar, como efetivamente, ocorre a partir de agora. Todavia, o seu interesse pessoal preponderou em detrimento dos interesses da população brasileira, como já era de domínio público, o de faturar o segundo mandato presidencial, o que ela realmente conseguiu, e posteriormente, fazer a devida cirurgia, necessária ao bom desempenho da economia do país.

Dentro deste contexto, em que todos os agentes econômicos encontram-se imbuídos, no aperto do cinto, focado em tentar retirar o Brasil do atoleiro fiscal, em que ele foi relegado, conforme as razões já salientadas acima.  Considero inconcebível e inadmissível à Resolução aprovada no dia 28/05/2015, pelo Senado Federal, num gesto demagógico e antipatriótico, quando na oportunidade, a aludida casa de lei, conferiu aos estados e aos municípios produtores de petróleo, a possibilidade de endividamento, em razão da queda do preço do barril de petróleo no mercado internacional, ter provocado desequilíbrio nos seus orçamentos. A referida resolução, inclui também os entes federativos, que possuem nos seus respectivos territórios, mananciais hídricos e a exploração de minérios.

Esta conduta por parte do Senado Federal, representa um retrocesso macroeconômico, no ajuste fiscal, que o governo federal busca fazer. Enquanto aperta-se o cinto na esfera central, alguns estados e municípios procuram mecanismos, pela via política, para fazer mais dívidas e deixá-las para as futuras gerações. Numa clara demonstração de preocupação somente com o presente, ou seja, uma notória assimetria fiscal, com o governo central.  

No caso dos municípios que compõe a Bacia Petrolífera de Campos, o foco da discussão está sendo desviado, pois todos nós que residimos na região, sabemos que os recursos dos royalties e das participações especiais, por mais de uma década e meia são utilizados, sem eficiência e respeito pela coisa pública. O fato da ocorrência da queda das receitas dos royalties, era uma espécie de morte anunciada, mais do que prevista, não foi por falta de aviso, todos já sabiam e não acreditavam nesta possibilidade. Como sempre a nossa elite dirigente, não se importou e não deram ouvidos as vozes que disparavam o pertinente alerta, pelo contrário, continuaram a fazer despesas. Gastaram os recursos como eles fossem infinitos, sem se preocuparem em tomar medidas preventivas, com o intuito de mitigar o problema, caso ele se transformasse numa realidade, como assistimos agora.

Oportuno salientar, à guisa de ilustração e esclarecimento, a respeito do desperdiço das rendas do petróleo   pelos “gestores públicos” da região , através do trecho retirado da análise  do   economista Alcimar das Chagas, no seu blog, corroborando exatamente,  com o nosso pensamento: “à luz das discussões sobre a crise financeira que afeta os municípios produtores de petróleo no estado do Rio de Janeiro, em função da queda do preço do barril de petróleo, já no segundo semestre de 2014, podemos observar contradições importantes que precisam ser realçadas. Uma primeira questão, diferente do discurso geral, é de que a crise atual tem origem na excessiva estrutura de gastos em custeio implementado nos últimos anos, dado a ampliação das rendas de royalties de petróleo. Os municípios passaram a terceirizar praticamente todas as atividades nas diferentes funções que antes eram de responsabilidades dos servidores lotados nas secretarias, além de aumentar, substancialmente, a estrutura pública com novas secretarias e contratações de interesses político”.

Isto posto, não adianta tentar justificar a crise fiscal dos municípios que produzem petróleo, com discursos falaciosos, tentando encontrar bodes expiatórios, pois a população de Campos e região sabe exatamente, onde reside a crise.

Endividar ainda mais os municípios é temerário e perigoso, haja vista, que a dívida deverá ser paga por alguém em algum momento da história, embora a autorização do Senado, determine que o endividamento deverá ser sanado até dezembro de 2016, quando acaba o mandato dos atuais prefeitos. Vamos aguardar que certamente muito novidade virá por aí. É apenas o começo de uma triste história ou talvez o fim da prosperidade do ciclo petróleo. Infelizmente!       
 
José Alves de Azevedo Neto

Economista

quarta-feira, 27 de maio de 2015

MOVIMENTAÇÃO AGREGADA DO MERCADO DE TRABALHO - JAN/ABR. 2014/2015




Movimentação Agregada do Mercado de Trabalho em Campos dos Goytacazes de Janeiro a Abril/2014

Admissões
12.850

Desligamentos
11.909
Nº Empregos Formais - 1º de janeiro/  2015
87.495
Total de Estabelecimentos
14.731
Variação Absoluta
941
                Fonte: MTE/Caged


Movimentação Agregada do Mercado de Trabalho em Campos dos Goytacazes de Janeiro a Abril/2015

Admissões
9.827
Desligamentos
11.531
Nº Empregos Formais - 1º de janeiro/  2015
87.495
Total de Estabelecimentos
14.731
Variação Absoluta
-1.704
          Fonte: MTE/Caged

O Município de Campos dos Goytacazes, no quadrimestre de janeiro a abril de 2014, ao analisar o mercado de trabalho formal agregado, agregou-se emprego, ao estoque de empregos formais, considerando o quantitativo de  primeiro de janeiro de 2015, conforme a metodologia do Ministério do Trabalho e do Emprego, em 941 empregos com a carteira assinada.  O saldo foi positivo ou a variação absoluta.

Já no quadrimestre de janeiro a abril de 2015, a realidade do mercado de trabalho formal agregado, se altera significativamente. Ao invés do município adicionar empregos, ocorre uma subtração de 1.704 empregos. Não agrega-se emprego ao estoque formal. O saldo é negativo conforme verifica-se através da tabela acima.

OBS: O número de empregos formais em 1º de janeiro de 2015 e o número de estabelecimentos, que figuram na tabela de 2014 é o mesmo. Estes quantitativos, obedecem rigorosamente, os critérios e as repetições das tabelas elaboradas pelo Ministério do Trabalho/CAGED.    


sexta-feira, 22 de maio de 2015

Rota da China



Rota da China

Infelizmente os investidores chineses ainda não estão convencidos em investir na nossa região, sobretudo, no que diz respeito a construção da ferrovia Transoceânica, que certamente ofereceria uma nova configuração econômica, a região do Norte Fluminense e adjacência.

A ferrovia ligará, neste primeiro momento, o Atlântico e o Pacífico, segundo o memorando assinado, no traçado que liga Campinorte (GO), até o litoral peruano. Não consta dentro do escopo do estudo, com o capital chinês, a ligação até ao Estado do Rio de Janeiro, como previsto na lei 11.772/2008, em relação a ferrovia Transoceânica. A despeito das autoridades brasileiras, terem tentado dialogar com os aludidos investidores, no intuito de alongar o traçado de Goiás até o Porto do Açu, abrangendo também, uma parte do Estado de Minas Gerais.

Todavia, não se pode descartar a médio prazo, a referida construção, eis que a logística de se tentar construir a ferrovia de Goiás até o Porto do Açu, possui significativo potencial econômico de exploração e alavancagem das exportações brasileiras de minérios, que sairia de Minas Gerais e da soja, da região Centro Oeste. Duas commodities de expressiva demanda no mercado global, sem contar ainda que no Brasil, um dos seus maiores gargalos de infraestrutura, diz respeito falta de porto, ou seja, uma janela para o mundo. Isto agora a nossa região tem!

 E o Porto do Açu, como poderá atender a maior empresa brasileira, a Petrobrás, a partir de novembro de 2015, poderá brevemente e talvez de forma inesperada, tornar-se uma cobiça do país que possui uma das maiores poupança do mundo, como é o caso da China. Tudo é possível numa região, quando se tem um porto das dimensões e do calado do Porto do Açu. Vamos aguardar, que certamente alguma novidade virá por aí, não podemos perder a esperança. A região está na rota certa.

José Alves de Azevedo Neto
Economista
   




domingo, 17 de maio de 2015

Cadê a operação Zelote?

Cadê a operação Zelote?

Dentro do cenário de tantos e invariáveis escândalos de corrupção, em decorrência da malversação dos recursos públicos pelo país afora. Com a mídia de forma implacável, cumprindo o seu papel, o de divulgar os fatos que deixam arrepiados e indignados qualquer brasileiro, que esforçam-se em cumprir no seu dia a dia, as suas obrigações civis.

Um escândalo, que não eu não quero acreditar que foi esquecido ou tamponado, propositadamente, pelos meios de comunicações de plantão e ávidos por furo de reportagem, como se verifica atualmente, não dão ao grave escândalo contra o erário público, o mesmo espaço como em outros casos   de desvios de recursos públicos, a operação Zelote.

Esta operação, para quem já a esqueceu, ocorreu na Receita Federal em Brasília, especificamente no Conselho em que são julgados os processos fiscais dos contribuintes autuados por infração fiscal, por não concordarem da conduta do fisco, exercem o seu direito de recurso.

  No entanto, a aludida investida realizada pela polícia federal, teve como consequência, a revelação do inusitado e vergonhoso envolvimento de grandes empresários e bancos de bandeira nacional e internacional. No rol das sessenta empresas investigadas, constatou-se indícios de irregularidades em quinze a vinte empresas, e tudo indica infelizmente, que a grande mídia do país esqueceu do caso.
Só para ter-se uma ideia, da dimensão do rombo provocado aos cofres públicos, ele chega ao quantitativo de dezenove bilhões, e o pior de tudo, apenas cinco bilhões, poderão ser recuperados em razão das dificuldades, no que tange as medidas burocráticas de busca e apreensões, ora indeferidas pela justiça pátria, segundo as declarações do Procurador da República, Frederico de Carvalho Paiva, responsável pelo levantamento dos dados sobre as investigações.

Isto posto, enquanto assiste-se de forma espantosa a dificuldade e os obstáculos por parte do fisco federal, em enfrentar a máfia que atuava no órgão máximo da Receita Federal do Brasil,   no intuito de recuperar os impostos sonegados pelos grandes grupos econômicos e financeiros do nosso país, o sentimento negativo que fica e  passa para a sociedade, em face deste grave e acintoso caso, é que neste país, a despeito  da Constituição Brasileira afirmar com todas as suas letras, que todos são iguais perante a lei, o que se percebe no cotidiano é  exatamente o contrário.   

Existe ainda, uma camada da sociedade que goza de imensos privilégios, por parte do estado brasileiro, guindando-os ao patamar de agentes econômicos, mais iguais dos que os demais brasileiros. Fato inconcebível dentro do século XXI, tendo em vista que a nossa sociedade a cada dia, demonstra o seu amadurecimento, em função da sua postura mais cidadã e intolerante aos desvios de condutas éticas e morais. Em virtude da exposição acima, faço coro junto daqueles, que querem e reivindicam um país melhor e humano para se viver. Com a palavra as honradas instituições do Brasil.   

José Alves de Azevedo Neto
Economista




segunda-feira, 11 de maio de 2015

CAMPOS MUNICÍPIO BILIONÁRIO - R$ 17,368 BILHÕES ATÉ HOJE! VIVA A ABUNDÂNCIA!



Ano Royalties Part. Especiais Valor Corrente Valor Real
1999 R$ 48.460.781,43 R$ 8.588.696,90 R$ 57.049.478,33 R$ 144.766.360,06
2000 R$ 87.092.941,18 R$ 70.777.500,99 R$ 157.870.442,17 R$ 378.335.518,11
2001 R$ 118.236.702,35 R$ 82.024.509,03 R$ 200.261.211,38 R$ 467.533.901,99
2002 R$ 172.779.346,92 R$ 175.481.598,00 R$ 348.260.944,92 R$ 693.983.678,03
2003 R$ 229.727.268,73 R$ 245.454.908,81 R$ 475.182.177,54 R$ 858.617.735,62
2004 R$ 257.505.841,52 R$ 292.101.469,46 R$ 549.607.310,98 R$ 922.659.676,04
2005 R$ 321.301.169,81 R$ 357.124.401,86 R$ 678.425.571,67 R$ 1.091.239.908,47
2006 R$ 403.784.930,05 R$ 448.780.920,87 R$ 852.565.850,92 R$ 1.348.056.356,23
2007 R$ 386.812.955,63 R$ 393.286.227,58 R$ 780.099.183,21 R$ 1.173.353.199,66
2008 R$ 559.005.735,26 R$ 609.636.764,19 R$ 1.168.642.499,45 R$ 1.687.599.491,68
2009 R$ 419.628.508,95 R$ 573.538.770,16 R$ 993.167.279,11 R$ 1.316.917.665,01
2010 R$ 482.061.749,01 R$ 533.960.122,71 R$ 1.016.021.871,72 R$ 1.324.989.584,50
2011 R$ 559.270.670,18 R$ 672.370.704,58 R$ 1.231.641.374,76 R$ 1.510.187.057,42
2012 R$ 631.856.471,33 R$ 722.376.842,14 R$ 1.354.233.313,47 R$ 1.589.297.301,64
2013 R$ 630.384.833,22 R$ 672.888.138,32 R$ 1.303.272.971,54 R$ 1.448.817.119,48
2014 R$ 632.820.616,41 R$ 575.445.205,33 R$ 1.208.265.821,74 R$ 1.280.419.557,45
2015 R$ 130.226.636,06 R$ 0,00 R$ 130.226.636,06 R$ 131.860.343,84
Total R$ 6.070.957.158,04 R$ 6.433.836.780,93 R$ 12.504.793.938,97 R$ 17.368.634.455,23





Fonte: InfoRoyalties, a partir de Agência Nacional do Petróleo e IBGE.
Campos dos Goytacazes

  O município  de Campos dos Goytacazes, recebeu até o dia de hoje R$ 17,368 bilhões, corrigidos pelo INPC em valores reais em royalties e participações especiais. Tanto dinheiro e vivemos na atual conjuntura econômica, em uma situação de crise financeira. Com base nos números não consigo acreditar em crise. Na minha opinião, fabricaram um discurso de crise, para tentar confundir a opinião pública ou não?
Com esta abundância financeira, o município de Campos, vive em um paradoxo. Não temos uma Saúde de Qualidade; Não temos uma Educação de Qualidade; Não há Mobilidade Urbana; O Transporte Público é de quinta categoria. Só me resta fazer uma pergunta que não quer calar: Estávamos preparados para ficar bilionário ou não?  



RETRATO DA EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR NÍVEL DE ATIVIDADES - JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO 2014/2015





CAMPOS DOS GOYTACAZES – JANEIRO/2014
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR NÍVEL SETORIAL

Setor
Admitidos
Desligados
Saldo
Extr. Mineral
4
6
-2
Ind. Transf
246
289
-43
Serv. Ind. UP
23
28
-5
Constr. Civil
615
424
191
Comércio
869
1.293
-424
Serviços
790
929
-139
Administração Pública
0
0
0
Agropecuária
52
62
-102.
Total
2.599
3.031
-432
FONTE: MTE -CAGED/2014

Em janeiro de 2014, o setor de comércio, foi o que mais gerou empregos com a carteira assinada no município e também o que mais demitiu.
O único setor que apresentou saldo positivo na geração de empregos em janeiro de 2014, foi o da construção civil.
No total de geração de empregos do mês, ocorre uma perda de 432 empregos, com a carteira assinada no município.

  


CAMPOS DOS GOYTACAZES – JANEIRO/2015
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR NÍVEL SETORIAL

Setor
Admitidos
Desligados
Saldo
Extr. Mineral
1
1
0
Ind. Transf
186
289
-103
Serv. Ind. UP
20
36
-16
Constr. Civil
490
499
-9
Comércio
744
1.131
-387
Serviços
890
1.067
-177
Administração Pública
0
1
-1
Agropecuária
25
206
-181
Total
2.356
3.230
-874
FONTE: MTE – CAGED/2015

Em janeiro de 2015, o setor que mais gerou emprego foi o setor de serviços e o setor que mais demitiu foi o setor de comércio. Todos os setores neste mês, ficaram com o saldo negativo no emprego, ou seja, em janeiro de 2015, o município não gerou empregos. Inclusive, ao comparar com o saldo líquido total do mês de janeiro de 2014 com o saldo total líquido de 2015, verifica-se que o desemprego se elevou em 442 trabalhadores, em termos absolutos.


CAMPOS DOS GOYTACAZES – FEVEREIRO/2014
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR NÍVEL SETORIAL

Setor
Admitidos
Desligados
Saldo
Extr. Mineral
9
7
2
Ind. Transf
356
310
46
Serv. Ind. UP
71
31
40
Constr. Civil
763
553
210
Comércio
989
965
24
Serviços
1.007
907
100
Administração Pública
0
0
0
Agropecuária
137
67
70
Total
3.332
2.840
492
FONTE: MTE -CAGED/2014

Em fevereiro de 2014, ocorre geração de empregos em todos os setores de atividades. O que mais gerou emprego foi o de serviços, como pode se observar acima. O  setor que mais desempregou foi o de comércio. No total geral, o município fica com o saldo positivo, ou seja, ocorre geração de empregos de 492 trabalhadores com a carteira assinada.



CAMPOS DOS GOYTACAZES – FEVEREIRO/2015
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR NÍVEL SETORIAL

Setor
Admitidos
Desligados
Saldo
Extr. Mineral
1
3
-2
Ind. Transf
195
252
-57
Serv. Ind. UP
16
261
-245
Constr. Civil
379
516
-137
Comércio
684
907
-223
Serviços
927
811
116
Administração Pública
0
0
0
Agropecuária
17
39
-22
Total
2.219
2.789
-570
FONTE: MTE-CAGED/2015

Em fevereiro de 2015, o único setor de atividades que gerou empregos no município foi o de serviços, cujo o saldo líquido ficou em 116 empregos, também sendo o setor que liderou a geração de empregos com a carteira assinada. O que mais demitiu foi o setor de comércio, com 907 trabalhadores desligados. O saldo líquido total do mês de fevereiro de 2015, ficou negativo em 570 empregos, contra o saldo líquido positivo de fevereiro de 2014, de 492 empregos.
Ressalta-se que a curva de geração de empregos em 2015, no setor da construção civil é negativa em 137 empregos. 



CAMPOS DOS GOYTACAZES – MARÇO/2014
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR NÍVEL SETORIAL

Setor
Admitidos
Desligados
Saldo
Extr. Mineral
11
19
-8
Ind. Transf
272
351
-79
Serv. Ind. UP
5
24
-19
Constr. Civil
761
531
230
Comércio
934
1.085
-151
Serviços
1.165
1.064
101
Administração Pública
0
0
0
Agropecuária
90
70
20
Total
3.238
3.144
94
FONTE: MTE-CAGED/2014

Em março de 2014, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos com a carteira assinada e o setor que mais demitiu foi o comercial. O setor de construção civil, encerrou o mês de março com o saldo positivo de 230 empregos com a carteira assinada e o de serviços com 101 empregos, saldo positivo.
No total  do mês de março de 2014, foram gerados 94 empregos formais ou com a carteira assinada.  



CAMPOS DOS GOYTACAZES – MARÇO/2015
EVOLUÇÃO DO EMPREGO POR NÍVEL SETORIAL

Setor
Admitidos
Desligados
Saldo
Extr. Mineral
8
7
1
Ind. Transf
217
406
-189
Serv. Ind. UP
7
48
-41
Constr. Civil
533
511
22
Comércio
890
1.010
-120
Serviços
1.200
975
225
Administração Pública
0
0
0
Agropecuária
22
145
-123
Total
2.877
3.102
-225
FONTE: MTE-CAGED/2015

No mês de março de 2015, o setor de serviços é o que mais gera empregos, 1.200 com a carteira assinada. O setor de comércio foi o que mais demitiu, 1.010 empregos, produzindo um saldo negativo de 120 empregos a menos. O setor da construção civil continua sem fôlego, gerando apenas um saldo positivo de 22 empregos, contra o saldo positivo de março de 2014 de 230 empregos. Uma queda em termos de variação percentual entre 2014/2015, no setor da construção civil de 90,43%, ao comparar o mês de março de 2014 com o mês de março de 2015. Preocupante, por ser um setor intensivo em mão de obra, portanto, com maior sensibilidade as mutações econômicas.
No total do mês de março de 2015 a geração de empregos é negativa em 225, ou seja, o município destruiu empregos ao invés de gerar. Ao contrário do mês de março de 2014, quando o saldo de geração de empregos com a carteira assinada ficou positivo em 94 empregos, conforme pode-se verificar através das tabelas acima.