Rota da China
Infelizmente
os investidores chineses ainda não estão convencidos em investir na nossa
região, sobretudo, no que diz respeito a construção da ferrovia Transoceânica,
que certamente ofereceria uma nova configuração econômica, a região do Norte
Fluminense e adjacência.
A
ferrovia ligará, neste primeiro momento, o Atlântico e o Pacífico, segundo o
memorando assinado, no traçado que liga Campinorte (GO), até o litoral peruano.
Não consta dentro do escopo do estudo, com o capital chinês, a ligação até ao
Estado do Rio de Janeiro, como previsto na lei 11.772/2008, em relação a
ferrovia Transoceânica. A despeito das autoridades brasileiras, terem tentado
dialogar com os aludidos investidores, no intuito de alongar o traçado de Goiás
até o Porto do Açu, abrangendo também, uma parte do Estado de Minas Gerais.
Todavia,
não se pode descartar a médio prazo, a referida construção, eis que a logística
de se tentar construir a ferrovia de Goiás até o Porto do Açu, possui
significativo potencial econômico de exploração e alavancagem das exportações
brasileiras de minérios, que sairia de Minas Gerais e da soja, da região Centro
Oeste. Duas commodities de expressiva demanda no mercado global, sem contar
ainda que no Brasil, um dos seus maiores gargalos de infraestrutura, diz
respeito falta de porto, ou seja, uma janela para o mundo. Isto agora a nossa
região tem!
E o Porto do Açu, como poderá atender a maior
empresa brasileira, a Petrobrás, a partir de novembro de 2015, poderá
brevemente e talvez de forma inesperada, tornar-se uma cobiça do país que possui
uma das maiores poupança do mundo, como é o caso da China. Tudo é possível numa
região, quando se tem um porto das dimensões e do calado do Porto do Açu. Vamos
aguardar, que certamente alguma novidade virá por aí, não podemos perder a
esperança. A região está na rota certa.
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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