Cadê a operação Zelote?
Dentro
do cenário de tantos e invariáveis escândalos de corrupção, em decorrência da
malversação dos recursos públicos pelo país afora. Com a mídia de forma
implacável, cumprindo o seu papel, o de divulgar os fatos que deixam arrepiados
e indignados qualquer brasileiro, que esforçam-se em cumprir no seu dia a dia,
as suas obrigações civis.
Um
escândalo, que não eu não quero acreditar que foi esquecido ou tamponado, propositadamente,
pelos meios de comunicações de plantão e ávidos por furo de reportagem, como se
verifica atualmente, não dão ao grave escândalo contra o erário público, o mesmo
espaço como em outros casos de desvios
de recursos públicos, a operação Zelote.
Esta
operação, para quem já a esqueceu, ocorreu na Receita Federal em Brasília,
especificamente no Conselho em que são julgados os processos fiscais dos
contribuintes autuados por infração fiscal, por não concordarem da conduta do
fisco, exercem o seu direito de recurso.
No
entanto, a aludida investida realizada pela polícia federal, teve como
consequência, a revelação do inusitado e vergonhoso envolvimento de grandes
empresários e bancos de bandeira nacional e internacional. No rol das sessenta
empresas investigadas, constatou-se indícios de irregularidades em quinze a
vinte empresas, e tudo indica infelizmente, que a grande mídia do país esqueceu
do caso.
Só
para ter-se uma ideia, da dimensão do rombo provocado aos cofres públicos, ele
chega ao quantitativo de dezenove bilhões, e o pior de tudo, apenas cinco
bilhões, poderão ser recuperados em razão das dificuldades, no que tange as
medidas burocráticas de busca e apreensões, ora indeferidas pela justiça pátria,
segundo as declarações do Procurador da República, Frederico de Carvalho Paiva,
responsável pelo levantamento dos dados sobre as investigações.
Isto
posto, enquanto assiste-se de forma espantosa a dificuldade e os obstáculos por
parte do fisco federal, em enfrentar a máfia que atuava no órgão máximo da Receita
Federal do Brasil, no intuito de recuperar os impostos sonegados pelos
grandes grupos econômicos e financeiros do nosso país, o sentimento negativo
que fica e passa para a sociedade, em
face deste grave e acintoso caso, é que neste país, a despeito da Constituição Brasileira afirmar com todas
as suas letras, que todos são iguais perante a lei, o que se percebe no
cotidiano é exatamente o contrário.
Existe ainda, uma camada da sociedade que goza de imensos privilégios, por parte do estado brasileiro, guindando-os ao patamar de agentes econômicos, mais iguais dos que os demais brasileiros. Fato inconcebível dentro do século XXI, tendo em vista que a nossa sociedade a cada dia, demonstra o seu amadurecimento, em função da sua postura mais cidadã e intolerante aos desvios de condutas éticas e morais. Em virtude da exposição acima, faço coro junto daqueles, que querem e reivindicam um país melhor e humano para se viver. Com a palavra as honradas instituições do Brasil.
Existe ainda, uma camada da sociedade que goza de imensos privilégios, por parte do estado brasileiro, guindando-os ao patamar de agentes econômicos, mais iguais dos que os demais brasileiros. Fato inconcebível dentro do século XXI, tendo em vista que a nossa sociedade a cada dia, demonstra o seu amadurecimento, em função da sua postura mais cidadã e intolerante aos desvios de condutas éticas e morais. Em virtude da exposição acima, faço coro junto daqueles, que querem e reivindicam um país melhor e humano para se viver. Com a palavra as honradas instituições do Brasil.
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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