sexta-feira, 28 de março de 2014

Logística Urgente





Logística Urgente

Louvável a iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em relação a promover na semana passada, uma relevante discussão sobre uma temática que envolve sobremaneira o Estado do Rio de Janeiro, sobretudo, a região Norte Fluminense, responsável por alavancar o PIB industrial do Estado, de forma tão significativa. 

Todos sabem que o Estado do Rio de Janeiro, entrou na rota dos grandes investimentos, devido a se encontrar submetido a uma agenda internacional de eventos, como a Copa do Mundo deste ano e às olimpíadas, que ocorrerão em 2016, além de existir no Estado uma produção crescente de petróleo, conjugada com os investimentos realizados no Porto do Açu, aqui na região, e os investimentos que advirão, fazendo com que se eleve e fortaleça a diversificação econômica existente, seja no município de São João da Barra e em Campos. 

  O volume de recursos para a região Norte, não são pequenos, só para se ter ideia e ciência, da dimensão do aporte de capital, em um dos investimentos que se reestruturou na região, o caso do Porto do Açu, uma das empresas que fazem parte da base econômica do Porto, a empresa Prumo Logística, investiu no ano de 2013, R$ 1,4 bilhão e para 2014, estão previstos R$ 1,9 bilhão, valor expressivo para região sanjoanense e de campos, que sofrem uma rápida mutação econômica e irreversível. 

Em Campos de segunda à sexta-feira, dificilmente se encontra vagas nos poucos hotéis da cidade e as passagens de avião são compradas com antecedência, pois se o interessado em viajar de avião deixar para última hora, a aquisição da passagem aérea, certamente não conseguirá adquiri-la, a não ser que conte com uma raríssima desistência de algum passageiro, coisa bastante difícil nos tempos atuais.
Devido aos aludidos gargalos citados acima, já se encontram em construção, cinco hotéis na cidade, inclusive dentre eles, hotéis de bandeira internacional, para suprir a demanda reprimida existente neste segmento, e no caso das passagens de avião o aeroporto campista, será licitado provavelmente em outubro de 2014, pela prefeitura, para concedê-lo a iniciativa privada com o objetivo de gerenciá-lo e por sua vez, ampliar, o número de voos. 

Dentro do contexto acima, reitero, que o debate capitaneado pela FIRJAN, ocorre em uma ótima conjuntura, para pressionar as autoridades públicas, seja de âmbito federal, estadual e municipal, a atentarem para agilização dos investimentos na área de logística, caso contrário, daqui a alguns meses, nenhum cidadão, residente na região Norte do querido Estado do Rio de Janeiro, poderá sair às ruas, pois estarão impossibilitados, devido à falta de mobilidade urbana, que é um dos aspectos prioritários da logística, esta de ordem urbana e social. Estamos na torcida!  

José Alves de Azevedo Neto
Economista

terça-feira, 25 de março de 2014

RISCO BRASIL



Rebaixamento do Brasil

Era tudo que o governo Dilma, não queria receber antes das eleições presidenciais, de outubro de 2014, a nota de rebaixamento de risco em relação aos investimentos na economia brasileira, feito por uma das agências de avaliação, denominada Standard & Poor’s.

Com a aludida nota recebida pelo país, além de se fortalecer o discurso da oposição, numa conjuntura em que o governo da presidenta Dilma, sofre vários bombardeios por conta dos escândalos escabrosos da Petrobrás, com envolvimento dela e de companheiros ligados ao ex-presidente Lula, o seu grande cabo eleitoral. Existem também, os aspectos econômico-financeiros, em que o Brasil, entra numa trajetória de dificuldades para contrair créditos no exterior, seja através das suas estatais, do próprio governo e das empresas privadas, cujas respectivas linhas de crédito, sofrem majoração, devido ao risco Brasil.

Tal cenário de instabilidade e desconfiança por parte dos investidores poderá provocar uma saída de dólar do país, com impactos na desvalorização do câmbio e reflexos na política monetária de combate inflacionário, fazendo com que o Comitê de Política Monetária (COPOM), eleve ainda mais a taxa de juros básica da economia (Selic), semana que vem, com intuito de evitar que a inflação, ultrapasse a meta inflacionária pré-estabelecida pelo Banco Central, que hoje encontra-se em 4,5% ao ano, podendo chegar a 6,5% ou a 2,5% ao ano. A inflação de 2013 terminou o ano em 5,9%, pelo IPCA, o que não está distante, da possibilidade de se extrapolar a meta inflacionária, em 2014.


A irresponsabilidade da política fiscal do governo Dilma, através da famosa “contabilidade criativa” para fechar as contas públicas, contribuíram sobremaneira para o triste e lamentável cenário de risco. Usando as palavras de maneira mais popular, o Brasil poderá entrar no Serasa, com isto, a sua vida financeira se complica. Vamos aguardar!  

sexta-feira, 21 de março de 2014

Unidade de Polícia Pacificadora




Unidade de Polícia Pacificadora

O governador Sérgio Cabral, pediu ajuda a presidenta Dilma, na última sexta-feira, para auxiliar na sua política pública de segurança, no Rio de Janeiro, tendo em vista que ele já percebe, que a bela política das Unidades das Polícias Pacificadoras (UPPs), somente, através da ocupação dos morros, apresentam fragilidade no terrível combate ao crime organizado.

No inicio foi lindo demais para não se dizer emocionante, numa manhã de domingo, o país acorda com a exibição cinematográfica realizada pela Rede Globo de televisão, sucursal mais nova do governo do Estado, com a transmissão ao vivo da invasão do morro do Alemão na cidade do Rio de Janeiro.

Para os que não se lembram a notória e descompromissada emissora com o jornalismo sério, através dos seus autores de telenovelas, realizou uma das suas novelas ocupantes do horário nobre da televisão, filmada com várias cenas, com afirmações com todas as letras que o morro do alemão transformou-se no verdadeiro paraíso, não existiam mais criminosos e a paz voltou a reinar, o pior, foi que muitos telespectadores acreditaram, até ao momento em que a verdade apareceu, como agora. O Estado do Rio de Janeiro perde efetivamente a luta contra o crime organizado, com a tal medida de pedido de ajuda ao governo federal.

A filosofia das Unidades de Policia Pacificadora (UPPs), certamente constitui como uma excelente política de segurança pública, mais infelizmente, do jeito que estava sendo implantada na atual conjuntura, a tendência era o fracasso.

Inclusive o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, em uma das suas entrevistas no Jornal o Globo, já havia alertado a sociedade, e claro, ao governador, que os morros do Rio de Janeiro, contemplado com as UPPS, deveriam ser também presenteados, com as outras ações públicas por parte do Estado, como por exemplo, saneamento básico, escolas, creches, e não ficar apenas, gastando fortunas com a mídia carioca, sobretudo, o poderoso sistema Globo de televisão, para falar com simpatia do indigitado programa.

Não dá senhor governador, para se fazer firula, com o olho na Copa do Mundo e na próxima eleição, administrando de forma perdulária e irresponsável, o Estado do Rio de Janeiro, cujo PIB é o segundo da federação, através dos famosos hotéis da cidade de Paris, capital da França, e deixar o Estado entregue aos seus assessores, pois a conta um dia chegaria, como já chegou.

Estado endividado, servidores públicos insatisfeitos com Vossa Excelência e ainda por cima, o carro chefe do seu governo que era as UPPs, submerso numa extraordinária crise e conflito existencial, sem ressaltar o desequilíbrio nas contas públicas do Estado, de conhecimento público, para não afirmar a sua literal falência financeira. Triste e melancólico final de governo, governador Cabral.

Diante desta hecatombe social, protagonizada por Vossa Excelência, o jeito é afirmar que no final quem mais uma vez pagará a conta, será o contribuinte do Rio de Janeiro. Lamentável! 

José Alves de Azevedo Neto
Economista

  

segunda-feira, 17 de março de 2014

Confusão Fiscal

Confusão Fiscal

 Fiquei surpreendido com a informação do Digníssimo Vereador Marcão, “somando todos os Governos entre os anos de 1993 e 2008 (15 anos) o Município contou com R$ 6 bilhões”.
Ilustre e respeitado vereador, após tomar ciência do seu pronunciamento na Tribuna da Câmara, resolvi consultar os números dos exercícios fiscais mais recentes, para tentar entendê-los e através deles, iniciar um debate técnico com Vossa Excelência.

Verifiquei que nos orçamentos de 2006, 2007 e 2008 do governo do Dr. Alexandre Mocaiber, em que o nobre edil, fez parte na qualidade de Subsecretário de Petróleo, tais orçamentos respectivamente eram dê: R$ 1.597.241,1, R$ 1.516.511,6 e 1.917.106,3, o que totaliza em apenas três anos o montante que supera a casa dos R$ 5,03 BILHÕES ( revista de Finanças Públicas elaborada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro), o que  gera dúvidas sobre o quantitativo apresentado por Vossa Excelência no  extenso período de 15 anos.

Em relação aos investimentos da Excelentíssima Prefeita Rosinha Garotinho, informo por seguinte que eles totalizam o valor dê: R$ 2,04 BILHÕES nos 05 (cinco) anos de Governo, circunscritos entre 2009 e 2013, apenas em Obras e Instalações, constituindo num percentual médio de 20% ao ano, com conseqüências positivas para a nossa Cidade, sem contar com os aportes de investimentos nas áreas de Saúde e Educação que ao se comparar com os Governos anteriores, a população percebe nitidamente, o que lhe confere um índice de popularidade que se aproxima de 80%, nada mal para o Governo, que se encontra avaliado entre os melhores Governos Municipais do País.

No que tange a área de Saúde citarei um único exemplo, o Governo Federal, do Partido de Vossa Excelência, lança agora com enorme gasto publicitário em ano eleitoral, o programa de vacinação contra o HPV, igual ao que o Governo Rosinha Garotinho, pioneiro na iniciativa há cinco anos, lançou. Tal iniciativa da nossa Prefeita, foi tão relevante para a população campista, que o Dr. Charbel, representante da Secretaria Municipal de Saúde, foi convidado para uma palestra para esclarecer o programa, em uma das economias que mais crescem no mundo, seja economicamente e socialmente, à República da China, o que muito nos orgulha como filho desta terra. Um governo que trabalha com respeito ao dinheiro público, fazendo Audiências Públicas da Execução Orçamentária, em obediência a Lei de Responsabilidade Fiscal, que nunca antes na história de Campos dos Goytacazes, havia ocorrido, não recua diante do bom debate.

José Alves de Azevedo Neto
Economista
       





sexta-feira, 14 de março de 2014

QUE PAPELÃO COM A SOCIEDADE PRESIDENTA!



E AGORA DONA DILMA?


DEMAGOGIA COM A POLÍTICA ECONÔMICA, DO GOVERNO DILMA, ACABARÁ EM AUMENTO DE IMPOSTOS EM 2015

1-      No ano passado a ilustre presidente reduziu em 20% a conta de luz;

2-      O Brasil optou por buscar o crescimento econômico priorizando o consumo ao invés dos investimentos em infraestrutura, portanto, hoje falta energia, não somente pela falta de chuvas, mas também por falta de investimento e seriedade por parte dos técnicos do governo;


3-      Optou pelo consumismo através da renúncia fiscal através do IPI reduzido, dos automóveis e os produtos que compõe a linha branca, como consequência, produziu-se significativo desequilíbrio das contas públicas;

4-      As taxas de juros básica da economia (Selic), no primeiro ano do governo Dilma em 2011, chegou a 7,5%, motivo de muita comemoração, por parte das hostes petistas. A taxa de juros agora chegará em 11%, isto por enquanto;


5-      A inflação brasileira encontra-se sem controle e preocupa sobremaneira a equipe econômica do governo Dilma, que não podem tomar as medidas cabíveis e necessárias, devido ao calendário eleitoral;

6-      A conta para socorrer o setor elétrico será de 12 bilhões de reais, sendo que 4 bilhões de reais sairá do bolso do contribuinte, através da elevação dos impostos, somente em 2015, caso a sociedade seja convidada a pagar a conta da farra fiscal da dona Dilma, este ano, ela poderá perder as eleições. Que papelão com a sociedade presidenta!

  


sexta-feira, 7 de março de 2014

Falácia da Taxa de Juros

Falácia da Taxa de juros

Com a divulgação da nova ata do Comitê de Política Monetária (Copom), no dia seis de março de 2014, quando reforçou-se a necessidade de nova elevação da taxa de juros básica da economia, cujo aumento ocorreu recentemente, de 10,5% para 10,75% ao ano, retornando ao patamar de quando a ilustre presidente Dilma assumiu o seu conturbado mandato, o aludido comitê deixou claro à nação, que o Banco Central do Brasil (BACEN), não hesitará em combater a inflação, que insiste em ficar fora da meta inflacionária que hoje, é da ordem de 4,5% ao ano.

Importante ressaltar que o BACEN, já persegue tal meta há algum tempo, fato que ainda não se confirmou na prática, tendo em vista que o governo Dilma, incorre em constantes descontroles de gastos públicos e incentivos ao consumismo, além de conduzir a política econômica de forma demagógica, com o fito de atender aos apelos eleitorais do momento, o que faz com que o mercado interprete o discurso propalado pelos técnicos governamentais, como um cenário eivado de falácias e incredulidade, pois a inflação, a despeito da austeridade da política monetária, não chega ao centro da meta, fato que preocupa a autoridade monetária do país, que já anuncia outra alta da Selic.

Acrescente-se ao contexto, que o corte fiscal realizado pelo governo federal, de quarenta e quatro bilhões de reais, em atividades meios do governo, obedece a uma satisfação ao mercado financeira internacional, que ameaçou rebaixar a nota do Brasil, no que tange aos aspectos relacionados aos fundamentos econômicos, com o objetivo de se oferecer ao capital estrangeiro um porto seguro, para que este aporte os seus investimentos no país. Caso tal ajuste fiscal, não ocorresse, o Brasil poderia ter a sua nota de avaliação de risco diminuída, o que não ficaria bem em um ano eleitoral, que se prenuncia a partir desta semana, como um dos anos eleitorais mais complexos que teremos ao compararmos com os últimos anos, devido aos vários eventos que advirão ao longo do ano de 2014, que poderão se transformar numa significativa ameaça a popularidade da presidenta Dilma.

Para elevar a dor de cabeça da presidenta, o PMDB, anda rebelado em busca de cargos como sempre, além de estar marcado para o dia vinte e dois de março, através das redes sociais uma manifestação de repúdio, contra a presidenta da República, fato que preocupa sobremaneira o Palácio do Planalto, que inclusive obrigou o ex-presidente Lula, a entrar em campo, para apagar os possíveis incêndios que surgirão. Esta semana certamente, haverá grandes emoções e o ano que se inicia exatamente hoje, também. Viva a democracia brasileira e que o debate das grandes ideias e propostas da campanha eleitoral, não seja maculado por questões menores!    

José Alves de Azevedo Neto
Economista