terça-feira, 25 de março de 2014

RISCO BRASIL



Rebaixamento do Brasil

Era tudo que o governo Dilma, não queria receber antes das eleições presidenciais, de outubro de 2014, a nota de rebaixamento de risco em relação aos investimentos na economia brasileira, feito por uma das agências de avaliação, denominada Standard & Poor’s.

Com a aludida nota recebida pelo país, além de se fortalecer o discurso da oposição, numa conjuntura em que o governo da presidenta Dilma, sofre vários bombardeios por conta dos escândalos escabrosos da Petrobrás, com envolvimento dela e de companheiros ligados ao ex-presidente Lula, o seu grande cabo eleitoral. Existem também, os aspectos econômico-financeiros, em que o Brasil, entra numa trajetória de dificuldades para contrair créditos no exterior, seja através das suas estatais, do próprio governo e das empresas privadas, cujas respectivas linhas de crédito, sofrem majoração, devido ao risco Brasil.

Tal cenário de instabilidade e desconfiança por parte dos investidores poderá provocar uma saída de dólar do país, com impactos na desvalorização do câmbio e reflexos na política monetária de combate inflacionário, fazendo com que o Comitê de Política Monetária (COPOM), eleve ainda mais a taxa de juros básica da economia (Selic), semana que vem, com intuito de evitar que a inflação, ultrapasse a meta inflacionária pré-estabelecida pelo Banco Central, que hoje encontra-se em 4,5% ao ano, podendo chegar a 6,5% ou a 2,5% ao ano. A inflação de 2013 terminou o ano em 5,9%, pelo IPCA, o que não está distante, da possibilidade de se extrapolar a meta inflacionária, em 2014.


A irresponsabilidade da política fiscal do governo Dilma, através da famosa “contabilidade criativa” para fechar as contas públicas, contribuíram sobremaneira para o triste e lamentável cenário de risco. Usando as palavras de maneira mais popular, o Brasil poderá entrar no Serasa, com isto, a sua vida financeira se complica. Vamos aguardar!  

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