Rebaixamento do Brasil
Era tudo que o governo Dilma, não queria receber antes das
eleições presidenciais, de outubro de 2014, a nota de rebaixamento de risco em
relação aos investimentos na economia brasileira, feito por uma das agências de
avaliação, denominada Standard & Poor’s.
Com a aludida nota recebida pelo país, além de se fortalecer
o discurso da oposição, numa conjuntura em que o governo da presidenta Dilma,
sofre vários bombardeios por conta dos escândalos escabrosos da Petrobrás, com
envolvimento dela e de companheiros ligados ao ex-presidente Lula, o seu grande
cabo eleitoral. Existem também, os aspectos econômico-financeiros, em que o
Brasil, entra numa trajetória de dificuldades para contrair créditos no
exterior, seja através das suas estatais, do próprio governo e das empresas
privadas, cujas respectivas linhas de crédito, sofrem majoração, devido ao risco
Brasil.
Tal cenário de instabilidade e desconfiança por parte dos
investidores poderá provocar uma saída de dólar do país, com impactos na
desvalorização do câmbio e reflexos na política monetária de combate
inflacionário, fazendo com que o Comitê de Política Monetária (COPOM), eleve
ainda mais a taxa de juros básica da economia (Selic), semana que vem, com
intuito de evitar que a inflação, ultrapasse a meta inflacionária
pré-estabelecida pelo Banco Central, que hoje encontra-se em 4,5% ao ano,
podendo chegar a 6,5% ou a 2,5% ao ano. A inflação de 2013 terminou o ano em
5,9%, pelo IPCA, o que não está distante, da possibilidade de se extrapolar a
meta inflacionária, em 2014.
A irresponsabilidade da política fiscal do governo Dilma,
através da famosa “contabilidade criativa” para fechar as contas públicas,
contribuíram sobremaneira para o triste e lamentável cenário de risco. Usando as
palavras de maneira mais popular, o Brasil poderá entrar no Serasa, com isto, a
sua vida financeira se complica. Vamos aguardar!
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