terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal




Feliz Natal

Desejo a todos os amigos um grande Natal, cheio de amor, carinho e felicidades. Que neste momento em que os corações estão sensíveis e abertos a um novo amanhecer que se avizinha, no próximo dia vinte cinco, com o nascimento de Cristo, nós simples mortais, possamos refletir sobre os nossos valores e desvalores, com o intuito de juntos fraternalmente, construir uma sociedade, em que o homem seja o protagonista da sua trajetória, e não refém e modelado, pela financeirização que invade e violenta os bons costumes do mundo contemporâneo.


Que deus abençoe e ilumine a todos que estiveram neste espaço virtual e livre, expressando, discutindo de forma democrática e desprovida de vaidade, e sem ofensas pessoais, vários assuntos, que certamente contribuíram para tentar mudar a sociedade, como por exemplo, o movimento político e social denominado de “Passe de Livre” que eclodiu no mês de junho de 2013, intimidando as autoridades públicas do país, numa demonstração clara de que as redes sociais chegaram para dar voz e oportunidade a todos àqueles, que querem expressar o seu pensamento livremente e assim o fizeram. Além de demonstrar aos homens que comandam a nação brasileira, que surge um novo canal de comunicação social poderoso, diferente dos atuais comandados pelas elites econômicas e políticas do Brasil.

domingo, 22 de dezembro de 2013

FUNDOS DE PREVIDÊNCIA PÚBLICO




ESTADOS E MUNICÍPIOS COM PREJUÍZO NA PREVIDÊNCIA


FUNDOS DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR PÚBLICO NO BRASIL CORRE PERIGO!


1-  TOCANTINS, LEVOU A INGEPREV A INVESTIR R$ 270 MILHÕES E PERDER R$ 70 MILHÕES;


2-  RORAIMA, O FUNDO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO APLICOU R$ 126,5 MILHÕES  E FICOU COM PREJUÍZO DE R$ 33,3 MILHÕES;


3-  FORAM SIGNIFICATIVAS, TAMBÉM, AS PERDAS DOS INSTITUTOS DE PREVIDÊNCIA DE MANAUS (AM), CAMPINAS (SP), GOIANIA (GO), TERESINA (PI), MACAPÁ (AP), PORTO VELHO (RO) E SERRA (ES), QUE INVESTIRAM A SOMA R$ 470 MILHÕES EM TÍTULOS “PODRES”, SOBRETUDO DO BANCO BVA, LIQUIDADA 60 DIAS DEPOIS.  


FONTE: O GLOBO DIA 22/12/2013  

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fundecam Novo Tempo

Fundecam Novo Tempo

Após passar por momentos delicados desde a sua criação no ano de 2002, o Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos), desvio-se de sua finalidade precípua, que era a de se criar uma base econômica no município de Campos, com as rendas provenientes dos recursos dos royalties e das participações especiais, que pudessem promover uma independência da cidade, dos aludidos recursos, quando eles se findassem.

Todavia, tal política de aplicação dos recursos do fundo nos governos que antecederam o período de 2009, não se concretizou pelo contrário, tornaram uma herança maldita para o governo seguinte, que ao assumir a prefeitura, iniciou-se uma política de recuperação de crédito financeiro das empresas que contraíram empréstimos ao fundo e não pagaram, para desilusão da população campista, além de uma reestruturação no fundo, como já é de conhecimento de toda nossa sociedade.

Como prova cabal do que se relata, vale a pena ressaltar o grande exemplo, de preocupação com os pequenos e micros empreendedores, que ocorre hoje na atual gestão do fundo, através do programa do microcrédito, que no dia doze de dezembro de dois mil e treze, contemplou mais um empreendedor, desta feita foi um pipoqueiro, que figura na lista do milésimo contrato de financiamento, que oferecerá a ele a possibilidade de ampliar e modernizar o seu pequeno negócio, com uma taxa de juros de 5% ao ano, caso este empresário pague em dia o seu financiamento, receberá de volta todas as parcelas referentes, aos juros. Com tal política de crédito, o fundo também oferece dignidade e independência a todos esses empresários que se habilitem ao programa, algo jamais visto na historia de Campos.

Hoje o Fundecam, possui na sua carteira R$ 5 milhões para emprestar aos pequenos microempreendores, até hoje, gerou-se mais de dois mil empregos na cidade, como prova de que quando um governo prioriza a população carente nas suas políticas públicas, os resultados aparecem.

Por isso, não foi por acaso, que o representante da Caixa Econômica Federal em nossa querida e amada terra, proferiu de público, que o modelo de microcrédito em convênio com a Caixa, tornou-se modelo para todo o país. Viva o pequeno e médio empreendedor!

José Alves de Azevedo Neto
Economista
   


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

IPVA 2014



Os motoristas que não efetuarem o pagamento podem ter o carro rebocado caso seja parado em uma blitz. A frota fluminense que paga IPVA é de 4,5 milhões de veículos.

Finais de placaPagamento integral ou
pagamenfo 1ª parcela
Vencimento 2ª parcelaVencimento 3ª parcela
022/0121/0226/03
124/0125/0228/03
228/0127/0201/04
330/0106/0303/04
403/0210/0307/04
505/0212/0309/04
611/0214/0311/04
713/0218/0315/04
817/0220/0324/04
919/0224/0328/04

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

BNDES ganha 24 bilhões de Reais



BNDES ganha 24 bilhões de Reais

Na sexta-feira passada, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), recebeu do Ministério da Fazenda, o aporte de 24 bilhões de reais, para incrementar o programa de investimentos, existente no Banco, através da concessão de crédito para empresários interessados em elevar as suas respectivas capacidades de investimentos. Tal programa já recebeu considerando os 24 bilhões aprovados e publicados no Diário Oficial da União, cerca de 300 bilhões, até hoje.

A implementação do aludido programa, começará imediatamente, tendo em vista a necessidade do país, em elevar os seus investimentos no setor produtivo, com o fito de elevar a oferta de bens e serviços que anda pressionada pelo aquecimento da demanda agregada, devido à opção da política econômica do governo federal, priorizar o consumo das famílias em detrimento dos investimentos, que por sua natureza possui o condão de expandir a capacidade instalada das indústrias, além de gerar riqueza e renda para à nação.

O anunciado aporte financeiro surge dentro de uma conjuntura adversa e previsível, de números desfavoráveis para o governo Dilma, pois a inflação ainda resiste à política monetária restritiva do governo, a despeito da taxa de juros Selic ou básica da economia, estarem num patamar alto, exatamente para combater o crescimento dos preços, que ainda não foram contaminados pelo último aumento dos combustíveis. Sem levar em conta uma outra variável relevante e causadora do processo inflacionário, que se chama taxa de câmbio ou elevação do preço do dólar, que atualmente, oscila entre R$ 2,30 a R$ 2,40, com reflexos negativos sobre as importações de produtos, responsáveis pela competitividade da economia, pois quando se eleva a entrada de produtos importados na economia doméstica, à tendência será a diminuição dos preços, fato que não ocorre neste momento.

Os economistas de várias correntes de pensamento econômico alertaram bastante a equipe econômica do professor, Mantega, sobre o perigo da farra das reduções do imposto sobre produtos industrializados (IPI), para manter o consumo aquecido, agora que se aproxima o ano de 2014 e a eleição presidencial, eles resolvem colocar em prática de forma açodada   as medidas de cunho financeiro, com o objetivo de ofertar crédito ao setor produtivo.

Só se espera que desta vez  o BNDES, não concentre a maior parte dos seus empréstimos em empresas de grandes grupos econômicos, como por exemplo, as empresas do senhor Eike Batista e de muitos frigoríficos do Mato Grosso, ligados a deputados da base governista do governo do PT, que como todos sabem amargaram falência como o Grupo X, deixando como triste legado para o BNDES, significativos passivos financeiros,como tudo indica, será reclamado na justiça brasileira, para infelicidade da nossa sociedade  e alegria destes vendedores de sonhos, que usarão através dos seus grandes advogados recursos protelatórios, para prorrogar o máximo o pagamento das suas dívidas como é de praxe no Brasil.            
         
José Alves de Azevedo Neto
Economista


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PIB do Terceiro Trimestre



PIB do Terceiro Trimestre 

O PIB da economia brasileira do terceiro trimestre de 2013 amarga uma queda de 0,5%, fato que já era esperado tendo em vista que o nível de atividade econômica já apresentava uma tendência de queda, em função de dois fatores: o primeiro diz respeito ao esgotamento da variável consumo e o outro relaciona-se, a elevação das taxas de juros que entram num ciclo de elevação, como já é de conhecimento de todos os agentes econômicos, a taxa SELIC (Sistema de Liquidação e Custódia) ou taxa básica de juros, como se costuma chamá-la, encontra-se em 10% ao ano, o que constitui um freio no crescimento econômico. 

O PIB do quarto trimestre, sempre possui um desempenho melhor do que os demais trimestre que o antecedem, pois sofre influência direta do aumento de renda da economia, por conta do pagamento do décimo terceiro salário, que aquece toda a demanda agregada do sistema econômico, além de fazer a festa dos comerciantes, que aguardam ansiosamente a nobre data natalina, para rechear os seus respectivos caixas.

Ao se comparar o PIB do Brasil do período em tela, com os de outros países, conforme a tabela acima percebe-se que a queda do PIB nacional foi maior do que o da França, cujo país recupera-se de uma grande recessão que assolou toda a Europa, através da tão propalada crise financeira europeia que deixou o mundo, à deriva, juntamente com a crise a americana.

A queda de 0,5% do PIB do terceiro trimestre poderá contribuir para que o PIB de 2013, não fique muito acima de 2% ao ano. A torcida para que ele supere os dois por cento certamente é muito grande, inclusive, torcemos para que tal fato se torne uma realidade. 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

TAXA DE JUROS SELIC DO GOVERNO FHC X GOVERNO LULA


                                    Pouca diferença entre as duas políticas monetárias.

Taxa Selic em 10% ao ano




Taxa Selic em 10% ao ano

 Mais uma vez na semana que se passou a população brasileira, se surpreende com a elevação da taxa de juros Selic (Sistema de Liquidação e Custódia) da economia, para melhor facilitar o entendimento dos leitores. Quando se eleva a aludida taxa, que se constitui referencial ou parâmetro para todas as taxas de juros dos produtos oferecidos pelos bancos, à sociedade sente o reflexo dessa majoração, diretamente nos preços dos empréstimos bancários e no cheque especial,que via de regra já encontra-se incorporado ao orçamento da família brasileira, salvo algumas raríssimas exceções, por outro lado, ocorre uma melhora das aplicações financeiras, como a guisa de exemplo, a poupança e fundos de várias naturezas ofertados pelo mercado financeiro.
No governo da presidente Dilma, a taxa Selic, atingiu o menor nível dos últimos vintes anos, ela chegou a 7,25%, exatamente em novembro de 2012, sendo objeto de várias comemorações pelo governo, inclusive tal fato levou a presidente da República, aos meios de comunicação, quando na ocasião a ilustre chefe do pode executivo federal, afirmou com todas as letras, que as taxas de juros não mais retornariam a patamares equivalentes aos governos antecessores, e que os bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, seriam os principais responsáveis para puxar e manter as taxas em percentuais aceitáveis, através  da concorrência com os bancos privados, o que de certa forma obrigou a todo o mercado bancário a se adequar a nova conjuntura econômica e financeira, além do mais, acarretou consequências negativas para todos fundos de renda fixa e fundos DI, com prejuízo das suas respectivas rentabilidades.
O que a presidente esqueceu foi de combinar com o setor produtivo, produtor de bens e serviços, cujas ofertas hoje são insuficientes para atender atual demanda por parte da população, sobretudo, a tão propalada classe média emergente, que alavanca o consumo agregado, incentivado pelo próprio governo, através das diversas reduções do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), sobre os produtos que compõe a linha branca, como geladeiras, fogões e afins, além de automóveis, em detrimento dos investimentos, tão necessários ao país para redução do custo Brasil, e melhora da competitividade da economia nacional.
Agora com a inflação insuportável, para o bolso do consumidor, o Banco Central, aumenta mais uma vez as taxas de juros, desta vez ela chega a 10% ao ano, com promessas por parte dos membros do Copom (Comitê de Política Monetária) de que em fevereiro virá outro aumento, para fortalecer a política de combate inflacionário da equipe econômica do professor Mantega, que tem o poder fantástico de sempre alegar, que tudo vai às mil maravilhas.
Todavia, é relevante salientar que os preços atualmente sobem numa significativa velocidade, basta verificar as elevações que tiveram as mensalidades escolares para o exercício de 2014, que subiram acima da inflação e com elas os preços de diversos outros produtos, concomitantemente, o assalariado continua numa trajetória de perda de poder aquisitivo. Até quando presidente, conviveremos com a inflação, inimiga do trabalhador, debelada em governos passados.

José Alves de Azevedo Neto
Economista



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ao Coordenador da FAETEC Professor do ISECENSA- Etevaldo Pessanha

Ao Coordenador da FAETEC Professor do ISECENSA- Etevaldo Pessanha


Quero lhe comunicar mui respeitosamente, que no seu artigo da Folha da Manhã de 18 de novembro de 2013, vossa senhoria tenta confundir a opinião pública, alegando que não houve um debate claro sobre o orçamento de 2014, na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, que em tempo hábil comunicou a toda a sociedade civil organizada, para comparecer a Audiência Pública, infelizmente, só não compareceu para debater o orçamento, as instituições que não quiseram debater de forma clara o orçamento da população campista. Para esclarecimento de vossa senhoria:


1-      O orçamento da Secretaria Municipal de Agricultura é de R$ 11,9 milhões mais o valor de R$ 9,5 milhões do FUNDECANA, ou seja, a agricultura de Campos recebe R$ 21,4 milhões, chama-se tal alocação orçamentária de aplicação cruzada de aporte de recursos; 


2-      A Secretaria de Comunicação realmente possui um Orçamento de cerca de R$ 15 milhões, como vossa senhoria colocou, tais recursos são  responsáveis pelas peças publicitárias de todo o governo (todas as Secretarias), portanto, não acho que esteja tão alto como vossa senhoria explicitou no seu artigo;


3-      Em relação à Secretaria de Desenvolvimento e a de Petróleo cujos orçamentos respectivos perfazem R$ 1milhão e R$ 300 mil reais, afirmo a vossa senhoria que são Secretarias de articulação do desenvolvimento de Campos, com instituições, como a Pesagro, Emater, UENF e outras, e caso necessite, de aportar mais recursos com o fito de fomentar ainda mais o nosso tão próspero desenvolvimento econômico, que lhe dizer que o governo o fará sem maiores restrições;


4-      Em relação ao parque de Alta Tecnologia quero lhe dizer que tal competência cabe ao governo do senhor Sérgio Cabral, do qual vossa senhoria ocupa cargo de confiança, e como Servidor da FENORTE/TECNORTE concursado, sempre lutamos com os nossos colegas, para que este Parque saísse do papel inclusive era um sonho antigo do professor Darcy Ribeiro, mas infelizmente o seu governador não tem interesse pelo interior do Estado. Em relação ao Fundo de inovação Tecnológica fique tranquilo, que no momento oportuno o governo aplicará os recursos necessários e tão relevantes a pesquisa no município, não só com parceria com a UENF, mas também com todas as instituições públicas e privadas do município;


5-      Quanto a Secretaria de Trabalho e Renda promotora de vários cursos no município, entendo que o orçamento encontra-se dentro da realidade, pois apenas neste ano de 2013 já qualificamos mais de 3000 mil pessoas, seja na área de construção civil, vigilância patrimonial e na área Off Shore, a maioria dessas pessoas encontram trabalhando e gerando renda, ou seja, quando o recurso público é bem aplicado ele rende professor, além do mais se for preciso ampliar tais recursos para atender a demanda crescente, do mercado de trabalho, o governo não se furtará em fazê-lo;


6-      Em relação à Fundação Osvaldo Lima o orçamento é de R$ 12, 5 milhões, tendo em vista que hoje, ela reúne a extinta Fundação Zumbi dos Palmares, a extinta Fundação Trianon e a Secretaria Municipal de Cultura, que se transformaram, na recente reforma administrativa do governo,em superintendências, com o objetivo claro, de otimizar os recursos públicos;


Por derradeiro ilustre professor, causa-me espécie e admiração esta sua preocupação agora, com o orçamento participativo, pois quando vossa senhoria ocupou vários cargos no governo do ex-prefeito Arnaldo Vianna, começando pelo FUNDECAM e sendo no final, assessor especial da Secretaria de Planejamento de Campos, e neste interregno, não vi o senhor em momento algum falar em orçamento participativo, pois tal matéria já era discutida no Brasil há mais de trinta anos. Por que agora essa sua preocupação? Acrescento ainda, ilustre professor, que nunca participei do governo que terminou na lamentável operação da polícia federal denominada de “telhado de vidro”, que envergonhou o glorioso povo de Campos.


Ressalto ainda que nos quatro anos do governo Rosinha, investimos R$ 1,5 bilhões em obras e instalações. Uma média de 20% do orçamento, algo inusitado na história de Campos e do Brasil.  Basta olhar para cidade hoje e compará-la com os governos Arnaldo Vianna e Alexandre Mocaiber. A FIRJAN, no seu índice de gestão fiscal nos deu nota 0,7515 ( de 0 a 1), ou seja, conceito B e o IDH de Campos ficou em 0,716.   

 Grande abraço.

José Alves de Azevedo Neto
Economista

   

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ANS e os Planos de Saúde


ANS e os Planos de Saúde

A Agência Nacional de Saúde (ANS) suspende por três meses a venda para novos clientes de 150 planos de saúde de 41 operadoras, por conta do descumprimento dos prazos de agendamento de consultas, exames e cirurgias e por negarem cobertura indevidamente.
Oportuna à suspensão e fiscalização por parte do aludido órgão, tendo em vista que os usuários ou consumidores, dos planos de saúde em todo o Brasil, sofrem para marcar consultas e cirurgias, além de ficarem na fila dos hospitais de emergência, dos próprios planos, numa demonstração de desrespeito ao consumidor, que no Brasil paga duas vezes pelos serviços de saúde, uma quando se paga os impostos para se obter uma saúde pública digna e a outra quando se paga aos planos de saúde, obviamente, para àqueles que possuem poder aquisitivo para adquiri-los.
As empresas de saúde alegam que não conseguem oferecer um bom serviço para os seus consumidores, devido à alta demanda que surgiu de forma inesperada, com a ascensão da classe C e D da sociedade brasileira, que ultimamente buscam novos serviços para satisfazer os seus respectivos desejos de consumo, o que de certa forma pegou as empresas despreparadas ou sem um planejamento plausível, com o intuito de equilibrar a oferta à demanda por tais serviços.
A justificativa, não deixa de ser convincente, todavia, já se passaram tempo suficiente, para que os planos de saúde se adequassem a nova conjuntura econômica do país, que vive numa situação de pleno emprego e demanda aquecida, exigindo por parte das empresas do ramo elevação da capacidade de atendimento e estrutura dos seus hospitais, coisa que não ocorre atualmente, salvo os raros casos de exceção, pois os planos só pensam em vender os seus serviços, sem preocupar-se com a qualidade do produto ofertado.
Cuidar da saúde da classe média e das classes mais eleva, tornou-se no Brasil, um grande filão do mercado, eis que essas pessoas adoecem com pouca frequência, o que viabiliza e alavanca os lucros deste tipo nobre de atividade econômica, fazendo com que a mercantilização da saúde no país, vire grande negócio para os seus proprietários.  Se tal afirmação fosse inverídica, empresários tradicionais de segmentos diferentes da saúde, não estariam comprando planos pelo Brasil afora, com o fito de elevarem as suas fortunas, à custa do sofrimento alheio.
Chegou à hora dos órgãos competentes, fiscalizarem de forma veemente os planos de saúde e proibir a venda de novos produtos, até essas empresas altamente rentáveis, se adequarem a nova realidade do mercado que é um dos mais prósperos da economia. Queremos uma saúde de qualidade não só no setor público, como principalmente no setor privado, que além de cobrar caro, engana e ludibria os consumidores com promessas mirabolantes, no momento da efetuação do contrato de venda de serviços de saúde. Em nossa cidade existem vários exemplos e insatisfação do precário atendimento por parte dos planos de saúde aqui localizado.
 Infelizes são as pessoas que dependem de recorrer aos planos, pois além de entrarem num fila de espera para agendar consultas e exames, são obrigados a se submeterem a humilhação e a profissionais inexperientes e despreparados, quando necessitam dos serviços emergenciais. Até quando conviveremos com esses capitalistas da área de saúde?          

José Alves de Azevedo Neto

Economista

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Inflação em Alta


Inflação de Outubro ficou em 0,57%
A inflação do país voltou a preocupar o governo da presidente Dilma, que verifica através da elevação do Índice de Preço do Consumidor Amplo (IPCA, usado nas meta de inflação do governo), que no mês de outubro ela sofreu majoração de 0,22%, em relação ao mês de setembro, chegando ao percentual de 0,57%, o item que teve o maior peso na apuração do índice foram os alimentos que responderam com 44%, para desespero da classe trabalhadora, que percebe o seu salário comprar cada vez menos os bens e serviços, para manter a sua sobrevivência.
Destaca-se, todavia, que a política monetária restritiva (alta das taxas de juros), praticada pelo Banco central não tem demonstrado eficácia no combate ao tigre inflacionário, para o melhor entendimento, o remédio amargo oferecido pela equipe econômica, ainda encontra-se com uma pequena dosagem, fato que deve ser repensado na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que já sinaliza ao mercado financeiro e de bens e serviços, que as taxas de juros terão novo aumento.
Dentro desta conjuntura de alta de preços no Brasil, agrega-se outro ingrediente nocivo à política econômica do governo de combate inflacionário, na quinta-feira passada, divulgou-se o crescimento econômico do terceiro trimestre da economia americana, que ficou em 2,8%, preocupando as autoridades monetárias daquele país, que anuncia ao mundo que o Federal Reserve (FED), Banco Central americano elevará as taxa de juros, para tentar desaquecer o sistema econômico americano, que indica uma conjuntura de recuperação econômica, com possibilidades inflacionárias, fato repudiável pelo povo americano.
Com a elevação das taxas de juros americanas, configura-se no cenário econômico mundial, sobretudo, das economias emergentes como a do Brasil, uma fuga de dólares, com o fito de se aplicar em títulos da dívida americanos que possuem riscos menores em relação aos nossos, com a ocorrência de tal fenômeno, a moeda interna do Brasil se desvalorizará ainda mais, com reflexos negativos na curva de competição interna, pois adentram menos bens e serviços no nosso país, como consequência, os empresários cujas plantas industriais estão instaladas em território nacional, elevam ainda mais os preços dos seus produtos, tendo em vista que ficará mais atrativo às exportações, com isso a oferta de produtos internos sofrem redução, devido à deslocação da massa de produto para o mercado externo. 
Infelizmente o cenário que se avizinha para o Brasil, não possui um viés de prosperidade, inclusive os agentes econômicos, já revisam o crescimento econômico, que segundo eles ficará em torno de 2,3% em 2013. Vamos torcer para que o bom velhinho, que anuncia a sua vinda dia vinte cinco de dezembro, consiga iluminar a cabeça dos técnicos do governo Dilma, e o nosso Natal, seja de muita paz e fartura na mesa do trabalhador honesto que constrói o futuro desta linda nação. Eu acredito!    

Economista
José Alves de Azevedo Neto


  

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Aumento dos Combustíveis



Aumento dos Combustíveis


O governo federal autoriza a Petrobrás, a elevar os preços dos combustíveis a partir da segunda quinzena de novembro. Tal majoração poderá impactar significativamente a estrutura de preços da economia, com fortes reflexos sobre o processo inflacionário, que não recua com a política monetária austera, praticada pelo Banco Central.
Com a inflação em alta, quem perde são os trabalhadores, cujos salários sofrem perda do poder aquisitivo. Infelizmente o governo federal, se rendeu aos apelos dos acionistas da Petrobrás, que assistem as suas respectivas ações perderem valor dia a dia.

Usar a Petrobrás como o governo usa ao longo dos anos, como instrumento de combate a inflação é temerário, pois chega a um determinado momento que o fluxo de caixa da empresa, não suporta ficar tanto tempo negativo. Exatamente o que ocorre neste momento.  Estamos diante de uma inflação do PT? Quem diria!!!    

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mobilidade Urbana

Mobilidade Urbana


Uma das discussões relevantes que ocupam a agenda nacional na atual conjuntura chama-se, mobilidade urbana, temática que tomará conta dos debates eleitorais que ocorrerão na eleição do ano que vem , tendo em vista a necessidade e o colapso existente atualmente por conta da falta de transportes públicos, que aflige toda a sociedade, principalmente, os cidadãos que fazem parte da classe mais carente da sociedade.
O mais grave deste imbróglio, constitui na lamentável e repudiável política de incentivo ao crescimento econômico por parte do governo federal através dos incentivos fiscais, através da redução do IPI, com o fito de estimular a compra de automóvel zero quilômetro, em detrimento de uma política pública de transporte, com o viés de melhorar o trânsito das grandes cidades, cuja mobilidade encontra-se, insuportável. Ou melhor dizendo de forma mais clara, hoje no Brasil a política do governo federal incentiva o transporte privado, ao invés de oferecer subsídios para que se desenvolva uma política de mobilidade urbana séria neste país. Como existe nos países europeus.
Para ilustrar o contexto acima, relevante destacar os dados pesquisados pela emérita professora, arquiteta e urbanista Ermínia Maricato da Universidade de São Paulo (FAUSP), a respeito da problemática urbana vivida pelo povo brasileiro. Assevera a ilustre professora: “a desoneração dos automóveis somada a ruína do transporte coletivo fez dobrar o número de carros nas cidades”. Em 2001, o número de automóveis em doze metrópoles brasileiro era de 11,5 milhões; em 2011, subiu para 20,5 milhões. Nesse mesmo período e nessas mesmas cidades, o número de motos passou de 4,5 milhões para 18,3 milhões. Os congestionamentos de tráfego em São Paulo, onde circulam diariamente 5,2 milhões de automóveis, chegam a atingir 295 quilômetros das vias. A velocidade média dos automóveis em São Paulo, medida entre às 17 h e 20 h em junho de 2012, foi de 7,6Km/h, ou seja, quase igual a da caminhada a pé. Durante o período da manhã, a velocidade média sobe para 20,6 Km/h-ou seja, a mesma de uma bicicleta.
Acrescenta ainda, a prestigiada professora, “o brasileiro deixou de recolher impostos no valor de R$ 26 bilhões desde o final de 2008 (nesse período, foram criadas 27.753 empregos), e US$ 14 bilhões (quase o mesmo montante dos subsídios) foram enviados ao exterior”. Segundo especialistas em mobilidade urbana, há mais subsídios para circulação de automóveis (incluindo combustíveis e outros itens) do que para transporte coletivo.
Conclui-se, todavia, que a política pública de transporte no nosso país, está na contra mão da história, e ainda continuamos engordando os lucros das empresas automobilísticas e destruindo as cidades, ambientes que deveriam ser tratado como a nossa própria casa. Não é por acaso que assistimos em cada esquina da cidade os feirões de automóveis e o nosso trânsito inviável para circulação. Isto é o correto?

José Alves de Azevedo Neto
Economistas

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Horário de Verão


Horário de Verão
Amanhecemos nesta segunda- feira sob a égide do horário de verão, criado no verão de 1931/1932, pelo então presidente da República Getulio Vargas, para tentar equilibrar a demanda de energia com a sua oferta, que à época era pequena, pois neste momento da história o Brasil iniciava-se o nosso processo de industrialização, para tanto, necessitava deste precioso e relevante insumo, para incrementar a produção das fábricas, que ora surgiam.
Na atual conjuntura, segundo técnicos ligados ao setor energético, o horário de verão de 2013 /2014, apresentará uma economia de R$ 4,6 bilhões de investimentos que deixarão de ser realizados na geração e transmissão de energia, e de 400 milhões sem o acionamento das usinas térmicas, os Estados eleitos para adotarem o aludido horário, são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal. São Estados que possuem nos seus territórios uma grande densidade de empresa. 
Importante salientar, que a despeito de ser louvável, qualquer tipo de economia que se faça no Brasil, o horário de verão, cria significativo transtorno para a sociedade, tendo em vista que todos os habitantes dos Estados que o adotaram, terão que adinatar os seus respectivos relógios em uma hora, fazendo com que a população acorde mais cedo para desenvolver as suas atividades laborais corriqueiras, o que acarreta profundos transtornos, aos trabalhadores que acordam de madrugada para pegar o transporte coletivo, seja o ônibus, o metrô, o trem, sem considerar os casos dos estudantes que também acordam uma hora antes, para entrar nos seus respectivos estabelecimentos de ensino. Todo este transtorno causado pelo governo federal será para economizar na média segundo técnicos do Ministério das Minas e Energia a bagatela de 0,5% de energia para o país, no período. Será que vale apena tal transtorno social?
Inclusive, técnicos especializados em saúde do trabalhador adverte que nesta época do ano, as estatísticas de acidente de trabalho das empresas costumam se elevar, devido à sonolência que toma conta do organismo do trabalhador, até ele se acostumar com o novo horário, o que de certa forma, causa prejuízo ao setor produtivo do país. São estatísticas relevantes e de conhecimento do Ministério do Trabalho, que deveria ser ouvido, nos momentos em que este tipo de medida relacionada ao horário de verão for tomada.
Além do mais, tal horário deixa claro para todo o país, que continuamos com um grande e conhecido gargalo, no sistema econômico, que se chama baixo investimento na área de energia elétrica, fundamental para que o Brasil eleve o seu crescimento econômico, prioridade do governo federal que sofre antecipadamente, com as previsões do PIB, que este ano deverá ficar em torno de 2,3%, e com uma inflação maquiada pelo IPCA dos últimos doze meses em cerca de 5,8%, por conta dos adiamentos dos preços dos combustíveis e das passagens dos ônibus, das grandes capitais, que são componentes com grande reflexo nos índice inflacionários, que tudo indica serão reajustados após a eleição presidencial de outubro de 2014, para infelicidade e tristeza da classe trabalhadora, que já acumula perdas salariais significativas. São bombas de efeitos retardados que poderão estourar provocando grande estrago social no ano que vem. Lamentável!

José Alves de Azevedo Neto
Economista


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Taxa de Desemprego

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,3% ao final de 2012, segundo os dados da OIT. Ela subirá para 6,5% em 2013 e, em 2014, atingirá a marca de 6,6%, a maior desde 2009 e acima da média mundial. Ao final de 2012, o País somava 6,5 milhões de desempregados. Neste ano, o número chegará a 6,9 milhões. Já em 2014, irá superar a marca de 7 millhões de brasileiros.


]ANO            NÚMERO ABSOLUTO                         PERCENTUAL
2012           6.58 milhões de desempregados               6.3%
2013          6,89 milhões de desempregados                6.5%
2014           7,08 milhões de desempregados               6,6%


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dia Mundial da Alimentação


Dia Mundial da Alimentação


No dia dezesseis de outubro de 2013, o mundo comemorará mais um dia mundial da alimentação, cujo inicio se deu a partir de 1981, na atualidade, cerca de cento e cinquenta países celebram esta relevante data, com o fito de conscientizar a opinião pública, sobre questões de abrangência internacional, como a guisa de exemplo, a nutrição e a alimentação, a aludida data assinala ainda a fundação da (FAO) sigla em inglês, que se constitui numa Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
Estatísticas provenientes da FAO, referente ao biênio 2010-2012, descreve um cenário triste e vergonhoso para humanidade do século XXI, afirma com todas as letras e credibilidade que possui, através dos dados que aparecem no recorte de tempo acima, que quase 870 milhões de pessoas passam fome no mundo, o que representa em termos percentuais 12,5% da população mundial.
 A FAO acrescenta que no Brasil, no período circunscrito entre 1992 e 2013 o número de pessoas que passam fome reduziu de 22,8 milhões para 13,6 milhões de pessoas, o que representa ainda um quantitativo significativo de pessoas famélicas, a despeito da eficácia das políticas públicas adotadas pelos governos ao longo dos anos, além de contar com empenho de uma figura humana e inesquecível líder carismático, desprovido de qualquer ambição pelo poder e cargos eletivos, fato que já não se presencia mais nos dias atuais, ele também deu a sua contribuição ao país, e merece uma consideração especial pela sua ação da cidadania contra a fome e a miséria e pela vida, quando na ocasião o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, nos idos de 1993, lançou o programa Ação da Cidadania, tendo como objetivo precípuo a mobilização da sociedade na busca de soluções para as questões da fome e da miséria, afirmava de cima da sua autoridade, de homem sério e honrado, durante o movimento pacífico e acolhedor de pessoas de todos os matizes, que os governos só andam a partir do momento em que a sociedade os empurra, frase que ficou registrada e marcada na história. Por incrível que pareça ele não estava enganado!
Por derradeiro, urge necessário destacar, que enquanto parte expressiva do mundo ocidental convive num estado de extrema miséria, existe outra parte do mundo movida pela roda fria e calculista do sistema capitalista, que comemora as riquezas de homens poderosos, que exibem as suas respectivas fortunas como símbolo de sucesso e acumulação de riquezas como são os casos dos bilionários que desfilam por uma das mais famosas revistas econômica do mundo, a americana Forbes, que faz questão de publicar nas suas páginas nomes de relevo do mundo capitalista como, o do mexicano Carlos Slim, possuidor de uma fortuna de 73 bilhões de dólares, recursos auferidos através das suas empresas ligadas ao ramo das telecomunicações. Outro que costuma ocupar espaço na mídia capitalista chama-se Bill Gates, americano proprietário da famosa empresa Microsoft, com uma fortuna de 67 bilhões de dólares.
Para que tanta opulência e concentração de renda se o mundo ainda passa fome. Acho que chegou a hora de repensarmos o mundo, mas não apenas no dia dezesseis de outubro, mas sim no nosso dia a dia, este deverá ser o nosso desafio.  

José Alves de Azevedo Neto
Economista




terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aumento dos Juros entre 9,5% a 9,75%


Escalada da Taxa Selic Anual Mês a Mês -2013

Janeiro
7,25

Fevereiro
7,25
Março
7,25
Abril
7,25
Maio
7,53

Junho
8,00
Julho
8,34

Agosto
8,55

Setembro
9,00

Outubro
9,5 a 9,75


Na próxima quarta-feira, o Banco Central, aumentará ainda mais as taxas de juros básica (taxa Selic), com o objetivo de desaquecer a demanda agregada da economia, que anda provocando desconforto às hostes governamentais, por conta da inflação, que insiste em não recuar e afeta diretamente à classe trabalhadora, através da redução do seu poder aquisitivo.
Tudo indica que a aludida taxa sairá dos 9% atuais, para 9,5% ou 9,75%, para tristeza dos empresários que querem elevar os seus investimentos, e alegria dos banqueiros e especuladores financeiros de plantão.
Como que o Brasil poderá crescer, se o governo Dilma mantém uma política monetária austera e conservadora?   Ela em um dos seus discursos pelo Brasil afora, declarou   meses atrás, que a economia estava sobre controle. Se está sobre controle presidente, para que elevar ainda mais as taxas de juros?