BNDES ganha 24 bilhões de
Reais
Na sexta-feira passada, o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), recebeu do Ministério da Fazenda,
o aporte de 24 bilhões de reais, para incrementar o programa de investimentos,
existente no Banco, através da concessão de crédito para empresários
interessados em elevar as suas respectivas capacidades de investimentos. Tal
programa já recebeu considerando os 24 bilhões aprovados e publicados no Diário
Oficial da União, cerca de 300 bilhões, até hoje.
A implementação do
aludido programa, começará imediatamente, tendo em vista a necessidade do país,
em elevar os seus investimentos no setor produtivo, com o fito de elevar a
oferta de bens e serviços que anda pressionada pelo aquecimento da demanda
agregada, devido à opção da política econômica do governo federal, priorizar o
consumo das famílias em detrimento dos investimentos, que por sua natureza
possui o condão de expandir a capacidade instalada das indústrias, além de
gerar riqueza e renda para à nação.
O anunciado aporte
financeiro surge dentro de uma conjuntura adversa e previsível, de números
desfavoráveis para o governo Dilma, pois a inflação ainda resiste à política
monetária restritiva do governo, a despeito da taxa de juros Selic ou básica da
economia, estarem num patamar alto, exatamente para combater o crescimento dos
preços, que ainda não foram contaminados pelo último aumento dos combustíveis.
Sem levar em conta uma outra variável relevante e causadora do processo
inflacionário, que se chama taxa de câmbio ou elevação do preço do dólar, que
atualmente, oscila entre R$ 2,30 a R$ 2,40, com reflexos negativos sobre as
importações de produtos, responsáveis pela competitividade da economia, pois
quando se eleva a entrada de produtos importados na economia doméstica, à
tendência será a diminuição dos preços, fato que não ocorre neste momento.
Os economistas de várias
correntes de pensamento econômico alertaram bastante a equipe econômica do
professor, Mantega, sobre o perigo da farra das reduções do imposto sobre
produtos industrializados (IPI), para manter o consumo aquecido, agora que se
aproxima o ano de 2014 e a eleição presidencial, eles resolvem colocar em
prática de forma açodada as medidas de cunho financeiro, com o objetivo
de ofertar crédito ao setor produtivo.
Só se espera que desta vez
o BNDES, não concentre a maior parte dos
seus empréstimos em empresas de grandes grupos econômicos, como por exemplo, as
empresas do senhor Eike Batista e de muitos frigoríficos do Mato Grosso,
ligados a deputados da base governista do governo do PT, que como todos sabem
amargaram falência como o Grupo X, deixando como triste legado para o BNDES,
significativos passivos financeiros,como tudo indica, será reclamado na justiça
brasileira, para infelicidade da nossa sociedade e alegria destes vendedores de sonhos, que
usarão através dos seus grandes advogados recursos protelatórios, para
prorrogar o máximo o pagamento das suas dívidas como é de praxe no Brasil.
José
Alves de Azevedo Neto
Economista
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