sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Inflação em Alta


Inflação de Outubro ficou em 0,57%
A inflação do país voltou a preocupar o governo da presidente Dilma, que verifica através da elevação do Índice de Preço do Consumidor Amplo (IPCA, usado nas meta de inflação do governo), que no mês de outubro ela sofreu majoração de 0,22%, em relação ao mês de setembro, chegando ao percentual de 0,57%, o item que teve o maior peso na apuração do índice foram os alimentos que responderam com 44%, para desespero da classe trabalhadora, que percebe o seu salário comprar cada vez menos os bens e serviços, para manter a sua sobrevivência.
Destaca-se, todavia, que a política monetária restritiva (alta das taxas de juros), praticada pelo Banco central não tem demonstrado eficácia no combate ao tigre inflacionário, para o melhor entendimento, o remédio amargo oferecido pela equipe econômica, ainda encontra-se com uma pequena dosagem, fato que deve ser repensado na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que já sinaliza ao mercado financeiro e de bens e serviços, que as taxas de juros terão novo aumento.
Dentro desta conjuntura de alta de preços no Brasil, agrega-se outro ingrediente nocivo à política econômica do governo de combate inflacionário, na quinta-feira passada, divulgou-se o crescimento econômico do terceiro trimestre da economia americana, que ficou em 2,8%, preocupando as autoridades monetárias daquele país, que anuncia ao mundo que o Federal Reserve (FED), Banco Central americano elevará as taxa de juros, para tentar desaquecer o sistema econômico americano, que indica uma conjuntura de recuperação econômica, com possibilidades inflacionárias, fato repudiável pelo povo americano.
Com a elevação das taxas de juros americanas, configura-se no cenário econômico mundial, sobretudo, das economias emergentes como a do Brasil, uma fuga de dólares, com o fito de se aplicar em títulos da dívida americanos que possuem riscos menores em relação aos nossos, com a ocorrência de tal fenômeno, a moeda interna do Brasil se desvalorizará ainda mais, com reflexos negativos na curva de competição interna, pois adentram menos bens e serviços no nosso país, como consequência, os empresários cujas plantas industriais estão instaladas em território nacional, elevam ainda mais os preços dos seus produtos, tendo em vista que ficará mais atrativo às exportações, com isso a oferta de produtos internos sofrem redução, devido à deslocação da massa de produto para o mercado externo. 
Infelizmente o cenário que se avizinha para o Brasil, não possui um viés de prosperidade, inclusive os agentes econômicos, já revisam o crescimento econômico, que segundo eles ficará em torno de 2,3% em 2013. Vamos torcer para que o bom velhinho, que anuncia a sua vinda dia vinte cinco de dezembro, consiga iluminar a cabeça dos técnicos do governo Dilma, e o nosso Natal, seja de muita paz e fartura na mesa do trabalhador honesto que constrói o futuro desta linda nação. Eu acredito!    

Economista
José Alves de Azevedo Neto


  

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