Inflação
de Outubro ficou em 0,57%
A
inflação do país voltou a preocupar o governo da presidente Dilma, que verifica
através da elevação do Índice de Preço do Consumidor Amplo (IPCA, usado nas
meta de inflação do governo), que no mês de outubro ela sofreu majoração de
0,22%, em relação ao mês de setembro, chegando ao percentual de 0,57%, o item
que teve o maior peso na apuração do índice foram os alimentos que responderam
com 44%, para desespero da classe trabalhadora, que percebe o seu salário
comprar cada vez menos os bens e serviços, para manter a sua sobrevivência.
Destaca-se,
todavia, que a política monetária restritiva (alta das taxas de juros),
praticada pelo Banco central não tem demonstrado eficácia no combate ao tigre
inflacionário, para o melhor entendimento, o remédio amargo oferecido pela
equipe econômica, ainda encontra-se com uma pequena dosagem, fato que deve ser
repensado na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que já
sinaliza ao mercado financeiro e de bens e serviços, que as taxas de juros
terão novo aumento.
Dentro
desta conjuntura de alta de preços no Brasil, agrega-se outro ingrediente
nocivo à política econômica do governo de combate inflacionário, na
quinta-feira passada, divulgou-se o crescimento econômico do terceiro trimestre
da economia americana, que ficou em 2,8%, preocupando as autoridades monetárias
daquele país, que anuncia ao mundo que o Federal Reserve (FED), Banco Central
americano elevará as taxa de juros, para tentar desaquecer o sistema econômico
americano, que indica uma conjuntura de recuperação econômica, com
possibilidades inflacionárias, fato repudiável pelo povo americano.
Com
a elevação das taxas de juros americanas, configura-se no cenário econômico
mundial, sobretudo, das economias emergentes como a do Brasil, uma fuga de
dólares, com o fito de se aplicar em títulos da dívida americanos que possuem
riscos menores em relação aos nossos, com a ocorrência de tal fenômeno, a moeda
interna do Brasil se desvalorizará ainda mais, com reflexos negativos na curva
de competição interna, pois adentram menos bens e serviços no nosso país, como
consequência, os empresários cujas plantas industriais estão instaladas em
território nacional, elevam ainda mais os preços dos seus produtos, tendo em
vista que ficará mais atrativo às exportações, com isso a oferta de produtos
internos sofrem redução, devido à deslocação da massa de produto para o mercado
externo.
Infelizmente
o cenário que se avizinha para o Brasil, não possui um viés de prosperidade,
inclusive os agentes econômicos, já revisam o crescimento econômico, que
segundo eles ficará em torno de 2,3% em 2013. Vamos torcer para que o bom
velhinho, que anuncia a sua vinda dia vinte cinco de dezembro, consiga iluminar
a cabeça dos técnicos do governo Dilma, e o nosso Natal, seja de muita paz e
fartura na mesa do trabalhador honesto que constrói o futuro desta linda nação.
Eu acredito!
Economista
José Alves de Azevedo Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário