Taxa
Selic Alta
O
presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, anuncia que na
próxima reunião do Copom, a taxa de juro básica da economia sofrerá uma nova
majoração, hoje ela se encontra em 9% ao ano, considerada uma das maiores taxas
de juros do mundo, que recente foi alvo de comemoração pela presidente Dilma,
por ter conseguido baixá-la ao patamar de 7,25% ao ano, fato que perdurou por
pouco tempo, embora a presidente tenha tentado faturado politicamente, em cima
deste fato, como testemunhamos através das redes de televisão.
Todo
este esforço de implementar uma política monetária restritiva, reside em se
aprofundar no combate a inflação que demonstra resistir ao remédio amargo da elevação
das taxas de juros, prescrita pelo Banco Central, que já se preocupa com o
índice oficial da inflação de setembro divulgado sexta-feira pelo IBGE, ainda
como uma prévia, que se encontra em 0,27%, percentual já acima do mês de agosto
que foi de 0,24%, o pior deste contexto, é que o mês de setembro ainda nem
terminou.
Preocupada
com a inflação e as pesquisas eleitorais que hoje já apontam segundo turno para
a eleição presidencial de 2014, ou com a Marina Silva ou o ex-governador de São
Paulo, José Serra, a presidente Dilma faz uma cruzada de inaugurações de obras
por todo o país, com o objetivo de se aproximar do eleitorado e melhorar o seu
índice de popularidade, por sua vez, a sua desenvoltura nas pesquisas
eleitorais, todavia, ela não se furtou em comentar algumas manchetes de jornais
que segundo ela, vivem criticando o governo por criticar, soltando o seguinte
comentário, de que existe no Brasil um “pessimismo adversativo”. Continuou, outro
dia vi uma manchete que era assim: “Inflação está caindo, mais não parece’”.
Ilustre
presidente, se a inflação está caindo e não parece como vossa excelência
declarou, por que elevar as taxas de juros na atual conjuntura, para conter a
elevação dos preços e desaquecer o sistema econômico, como bem anunciou o
presidente do Banco Central? Acho que o afastamento de vossa excelência do
Palácio do Planalto para fazer campanha eleitoral, tem lhe conduzido para um
mundo irreal e de demagogia, típico das velhas raposas políticas ultrapassadas
e duvidosas que habitam Brasília. Está na hora de parar com essas viagens
eleitorais e administrar o Brasil, que anda necessitando de uma gestora mais
presente. Vamos aguardar!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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