sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Taxa Selic Alta




Taxa Selic Alta

 

O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, anuncia que na próxima reunião do Copom, a taxa de juro básica da economia sofrerá uma nova majoração, hoje ela se encontra em 9% ao ano, considerada uma das maiores taxas de juros do mundo, que recente foi alvo de comemoração pela presidente Dilma, por ter conseguido baixá-la ao patamar de 7,25% ao ano, fato que perdurou por pouco tempo, embora a presidente tenha tentado faturado politicamente, em cima deste fato, como testemunhamos através das redes de televisão.     

Todo este esforço de implementar uma política monetária restritiva, reside em se aprofundar no combate a inflação que demonstra resistir ao remédio amargo da elevação das taxas de juros, prescrita pelo Banco Central, que já se preocupa com o índice oficial da inflação de setembro divulgado sexta-feira pelo IBGE, ainda como uma prévia, que se encontra em 0,27%, percentual já acima do mês de agosto que foi de 0,24%, o pior deste contexto, é que o mês de setembro ainda nem terminou.

Preocupada com a inflação e as pesquisas eleitorais que hoje já apontam segundo turno para a eleição presidencial de 2014, ou com a Marina Silva ou o ex-governador de São Paulo, José Serra, a presidente Dilma faz uma cruzada de inaugurações de obras por todo o país, com o objetivo de se aproximar do eleitorado e melhorar o seu índice de popularidade, por sua vez, a sua desenvoltura nas pesquisas eleitorais, todavia, ela não se furtou em comentar algumas manchetes de jornais que segundo ela, vivem criticando o governo por criticar, soltando o seguinte comentário, de que existe no Brasil um “pessimismo adversativo”. Continuou, outro dia vi uma manchete que era assim: “Inflação está caindo, mais não parece’”.

Ilustre presidente, se a inflação está caindo e não parece como vossa excelência declarou, por que elevar as taxas de juros na atual conjuntura, para conter a elevação dos preços e desaquecer o sistema econômico, como bem anunciou o presidente do Banco Central? Acho que o afastamento de vossa excelência do Palácio do Planalto para fazer campanha eleitoral, tem lhe conduzido para um mundo irreal e de demagogia, típico das velhas raposas políticas ultrapassadas e duvidosas que habitam Brasília. Está na hora de parar com essas viagens eleitorais e administrar o Brasil, que anda necessitando de uma gestora mais presente.   Vamos aguardar!  

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

         

 

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