Retração
Econômica
O
Banco Central divulgou na última sexta-feira, o índice de atividade econômica
do mês de julho, que sofreu uma retração de 0,33%, notícia que desagradou a
presidente Dilma que se encontrava numa festa de formatura com 2.642 alunos, em
Uberlândia (MG).
Logo
que tomou conhecimento do indicador, a ilustre presidente que se encontra em
campanha declarada, em busca do seu segundo mandato, disparou “Não basta o PIB
crescer, tem de crescer para vocês. Não basta o PIB melhorar, a saúde tem de
melhorar. Nós temos de trazer mais médicos pra atender a população desse país.
Não basta o PIB crescer se não houver empregos de melhor qualidade. Agora, é
importante, muito importante que, com tudo isso, o PIB cresça”, afirmou,
(jornal O Globo).
Tal
declaração confirma o que todos nós já desconfiávamos que o programa “Mais
Médicos”, se configurará no programa carro chefe da campanha da presidente, por
mais que os assessores da presidente neguem, ela juntamente com o seu assessor
de marketing João Santana, encontraram uma saída rápida para se tentar
recuperar os seus baixos índices de popularidade, que tiveram uma queda
vertiginoso, na ocasião das manifestações de rua que ocorreram em junho pelo
Brasil afora, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade a respeito dos
superfaturamentos, que ocorrem por conta da construção dos estádios de futebol,
sob o ditame da FIFA, além da falta da mobilidade urbana das capitais
escolhidas como sede da Copa do mundo.
Não
adianta a presidente tentar confundir a população com o seu discurso fácil e
apelativo, com a alegação de que o Brasil precisa de mais profissionais na área
de saúde, isto todos nós já estamos cansados de saber, entretanto, é muita
coincidência para não dizer estranho o, PT, querer resolver o histórico
problema da saúde, em véspera de ano eleitoral. Assim não dá para acreditar.
Não
adianta contratar médicos de outros países, se a falta de profissionais da área
é apenas um problema dentre os inúmeros, enfrentados pelo setor da saúde. O
governo tem que investir pesado também na estrutura física, em remédios e
tecnologia, para oferecer melhores condições de trabalho ao profissional, no
momento do atendimento ao paciente carente e necessitado, caso continue com
este discurso fácil e barato, realizado em qualquer solenidade em que a
presidente receba uma má notícia, a estratégia de marketing eleitoral, talvez
não se sustente até outubro de 2014. Vamos aguardar!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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