A
Rede
No
dia de quinta-feira três de outubro, boa parte do eleitorado brasileiro torcia
fervorosamente pela ex-senadora Marina Silva, registrar o seu novo partido a
Rede de Sustentabilidade na justiça eleitoral, para que pudesse disputar o
processo eleitoral de 2014, com boas chances de provocar um segundo turno da
eleição presidencial de 2014, fato que não ocorreu por conta do Tribunal
Superior Eleitoral, acatar o entendimento dos cartórios eleitorais de alguns
estados da federação, que rejeitaram cerca de noventa e cinco mil assinaturas,
preponderantes para que houvesse homologação do partido pela justiça eleitoral.
Várias
especulações ocorreram no momento da negativa do registro, como por exemplo, de
uma possível manobra política engendrada por membros do PT, que tinham
interesses em abortar o registro do aludido partido, por conseguinte, a
candidatura à presidente da República da Marina Silva, todavia, ninguém pode
provar nada, pois essas especulações ou divagações fazem parte do mundo da
fantasia política.
O
que de objetivo se pode afirmar nesta altura do campeonato, é que dificilmente
na atual conjuntura, seja política ou econômica, a presidente Dilma que já se
encontra no palanque por determinação do ex-presidente Lula, inaugurando obra e
conversando com a população, perderá a eleição ao Palácio do Planalto de 2014.
Para
se ter noção do quadro político eleitoral vigente, relevante salientar que as
condições favoráveis à candidatura da presidente Dilma, são fabulosas, chegando
inclusive a torná-la quase que imbatível, dentro do futuro processo eleitoral
de 2014 que se avizinha.
Vejam,
por exemplo, o caso especifico da máquina federal, hoje ela encontra-se
aparelhada de uma forma tal que qualquer candidato que o ex-presidente Lula,
lançar se elege. São 39 ministérios, mais de trezentos deputados que fazem
parte da base governista, vinte e dois mil cargos de confiança de livre nomeação
pela presidente, sem contar os 20 bilhões de reais ao ano, que são pagos as
famílias consideradas carentes, através do programa federal denominado de Bolsa
Família, o que representa o quantitativo de meio por cento do PIB nacional,
algo sui generis e porque não dizer, inusitado na história política do nosso
país.
Pode-se
considerar que dentro do cenário acima exposto, com todas as condições
objetivas reunidas pelo PT, para permanecer no poder por mais quatro anos, a
ilustre e nobre presidente Dilma, na corrida presidencial, é a verdadeira pole position,
do processo eleitoral, ou seja, já larga na frente com grande vantagem, sobre
os demais adversários, se é que se pode chamar a eleição de 2014 de processo
eleitoral, pois do jeito que a máquina federal se aparelhou, deverá ocorrer
efetivamente um referendo do nome da presidente Dilma, a não ser que a
ex-senadora Marina Silva, resolva se filiar a um novo partido, caso contrário,
a população assistirá mais uma vitória do ex-presidente Lula, sem o Brasil ter
avançado em vários segmentos, como a reforma política, a reforma tributária,
logística portuária, aeroportuária, estradas federais dignas dos brasileiros
trafegarem com os seus respectivos veículos, além do mais, sem ao menos
discutir os verdadeiros problemas que afligem a população brasileira, seja de
ordem econômica, política, cultural e social, o que será lamentável!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
Nenhum comentário:
Postar um comentário