sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A Rede




A Rede

No dia de quinta-feira três de outubro, boa parte do eleitorado brasileiro torcia fervorosamente pela ex-senadora Marina Silva, registrar o seu novo partido a Rede de Sustentabilidade na justiça eleitoral, para que pudesse disputar o processo eleitoral de 2014, com boas chances de provocar um segundo turno da eleição presidencial de 2014, fato que não ocorreu por conta do Tribunal Superior Eleitoral, acatar o entendimento dos cartórios eleitorais de alguns estados da federação, que rejeitaram cerca de noventa e cinco mil assinaturas, preponderantes para que houvesse homologação do partido pela justiça eleitoral.

Várias especulações ocorreram no momento da negativa do registro, como por exemplo, de uma possível manobra política engendrada por membros do PT, que tinham interesses em abortar o registro do aludido partido, por conseguinte, a candidatura à presidente da República da Marina Silva, todavia, ninguém pode provar nada, pois essas especulações ou divagações fazem parte do mundo da fantasia política.

O que de objetivo se pode afirmar nesta altura do campeonato, é que dificilmente na atual conjuntura, seja política ou econômica, a presidente Dilma que já se encontra no palanque por determinação do ex-presidente Lula, inaugurando obra e conversando com a população, perderá a eleição ao Palácio do Planalto de 2014.

Para se ter noção do quadro político eleitoral vigente, relevante salientar que as condições favoráveis à candidatura da presidente Dilma, são fabulosas, chegando inclusive a torná-la quase que imbatível, dentro do futuro processo eleitoral de 2014 que se avizinha.

Vejam, por exemplo, o caso especifico da máquina federal, hoje ela encontra-se aparelhada de uma forma tal que qualquer candidato que o ex-presidente Lula, lançar se elege. São 39 ministérios, mais de trezentos deputados que fazem parte da base governista, vinte e dois mil cargos  de confiança de livre nomeação pela presidente, sem contar os 20 bilhões de reais ao ano, que são pagos as famílias consideradas carentes, através do programa federal denominado de Bolsa Família, o que representa o quantitativo de meio por cento do PIB nacional, algo sui generis e porque não dizer, inusitado na história política do nosso país.

Pode-se considerar que dentro do cenário acima exposto, com todas as condições objetivas reunidas pelo PT, para permanecer no poder por mais quatro anos, a ilustre e nobre presidente Dilma, na corrida presidencial, é a verdadeira pole position, do processo eleitoral, ou seja, já larga na frente com grande vantagem, sobre os demais adversários, se é que se pode chamar a eleição de 2014 de processo eleitoral, pois do jeito que a máquina federal se aparelhou, deverá ocorrer efetivamente um referendo do nome da presidente Dilma, a não ser que a ex-senadora Marina Silva, resolva se filiar a um novo partido, caso contrário, a população assistirá mais uma vitória do ex-presidente Lula, sem o Brasil ter avançado em vários segmentos, como a reforma política, a reforma tributária, logística portuária, aeroportuária, estradas federais dignas dos brasileiros trafegarem com os seus respectivos veículos, além do mais, sem ao menos discutir os verdadeiros problemas que afligem a população brasileira, seja de ordem econômica, política, cultural e social, o que será lamentável!     

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

 

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