Prioridade
na Logística
Com
a visita do Ministro dos Transportes, César Borges, ao Porto do Açu localizado no
município irmão de São João da Barra, juntamente com as autoridades da região,
sinaliza-se a preocupação do governo Dilma, com o crescimento econômico do país,
além de reforçar o projeto do Porto, que inicia a sua trajetória de recuperação
econômica e que de certa forma representará a redenção regional, como já é de
conhecimento público, seja através da mudança de cultura do empresariado local,
que se sente obrigado a se adaptar aos novos tempos, tendo em vista, que o
pesado aporte de capital alocado na região sanjoanense pelo empresário Eike
Batista, não se perderá como se havia defendido neste espaço em diversas
ocasiões, ele apenas sofreria uma necessária e oportuna reestruturação, como se
presencia atualmente.
O
aludido Ministro, afirmou que haverá dentro de poucos dias uma licitação
pública de uma extensa ferrovia, que sairá do Centro-Oeste, passará por Minas
Gerais e terminará, no Porto, o que deixa feliz toda a população da região,
inclusive àqueles que não acreditavam na recuperação, do empreendimento. Sem
contar que o inicio das operações portuárias juntamente com a ferrovia,
desafogará outros portos de âmbito nacional, como o localizado na cidade
paulista de Santos.
Relevante
salientar, que o Porto do Açu, com a anunciada ferrovia, se constituirá em um
dos maiores exportadores de commodities do mundo, pois no Centro-Oeste,
concentra-se a produção de soja, reduto forte e expressivo do agronegócio
brasileiro, responsável pelo maior índice da pauta de exportação do país e em Minas, existe o minério de ferro, outra
commodities, cobiçada pelo mercado externo.
As
boas notícias de prosperidade regional chegam numa conjuntura econômica
mundial, em que a economia americana, esboça melhoras dos seus indicadores
econômicos, com significativos reflexos na recuperação da curva de emprego,
cujos impactos sobre o consumo serão positivos e naturalmente obrigará o Brasil,
a melhorar o desempenho da balança comercial que apresenta hoje, um preocupante
desequilíbrio.
Não
dá mais, para sustentar o desenvolvimento econômico regional, passando somente
pela estrada federal denominada BR 356, de acesso ao Porto do Açu, pois os
sinais de estrangulamento são claros, para quem como nós, trafegamos por ela
semanalmente, exposto a competição de espaço, com caminhões de cargas pesadas,
e os nossos veículos de passeio, o que acarreta grande perigo para os
motoristas. Vamos torcer para que a ferrovia saia logo do papel, e o
desenvolvimento regional aumente a cada dia!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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