Logística
Urgente
Louvável
a iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan),
em relação a promover na semana passada, uma relevante discussão sobre uma
temática que envolve sobremaneira o Estado do Rio de Janeiro, sobretudo, a
região Norte Fluminense, responsável por alavancar o PIB industrial do Estado, de
forma tão significativa.
Todos
sabem que o Estado do Rio de Janeiro, entrou na rota dos grandes investimentos,
devido a se encontrar submetido a uma agenda internacional de eventos, como a
Copa do Mundo deste ano e às olimpíadas, que ocorrerão em 2016, além de existir
no Estado uma produção crescente de petróleo, conjugada com os investimentos
realizados no Porto do Açu, aqui na região, e os investimentos que advirão,
fazendo com que se eleve e fortaleça a diversificação econômica existente, seja
no município de São João da Barra e em Campos.
O volume de recursos para a região Norte, não
são pequenos, só para se ter ideia e ciência, da dimensão do aporte de capital,
em um dos investimentos que se reestruturou na região, o caso do Porto do Açu,
uma das empresas que fazem parte da base econômica do Porto, a empresa Prumo
Logística, investiu no ano de 2013, R$ 1,4 bilhão e para 2014, estão previstos
R$ 1,9 bilhão, valor expressivo para região sanjoanense e de campos, que sofrem
uma rápida mutação econômica e irreversível.
Em
Campos de segunda à sexta-feira, dificilmente se encontra vagas nos poucos
hotéis da cidade e as passagens de avião são compradas com antecedência, pois
se o interessado em viajar de avião deixar para última hora, a aquisição da
passagem aérea, certamente não conseguirá adquiri-la, a não ser que conte com
uma raríssima desistência de algum passageiro, coisa bastante difícil nos
tempos atuais.
Devido
aos aludidos gargalos citados acima, já se encontram em construção, cinco
hotéis na cidade, inclusive dentre eles, hotéis de bandeira internacional, para
suprir a demanda reprimida existente neste segmento, e no caso das passagens de
avião o aeroporto campista, será licitado provavelmente em outubro de 2014,
pela prefeitura, para concedê-lo a iniciativa privada com o objetivo de
gerenciá-lo e por sua vez, ampliar, o número de voos.
Dentro
do contexto acima, reitero, que o debate capitaneado pela FIRJAN, ocorre em uma
ótima conjuntura, para pressionar as autoridades públicas, seja de âmbito
federal, estadual e municipal, a atentarem para agilização dos investimentos na
área de logística, caso contrário, daqui a alguns meses, nenhum cidadão,
residente na região Norte do querido Estado do Rio de Janeiro, poderá sair às
ruas, pois estarão impossibilitados, devido à falta de mobilidade urbana, que é
um dos aspectos prioritários da logística, esta de ordem urbana e social.
Estamos na torcida!
José Alves de Azevedo Neto
Economista