sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Tudo no Investimento


Tudo no Investimento

Numa demonstração acertada de preocupação com o crescimento econômico do Brasil, a ilustre presidente Dilma, lança grande pacote de obras no valor de 133 bilhões de reais que serão implementados até o ano de 2037, juntamente com a iniciativa privada, que ficará com a coordenação, o planejamento e gerenciamento, das rodovias e ferrovias incluídas no Programa de Investimento em Logística.
Através de tal iniciativa, o governo concede nove trechos de rodovias, que compreendem 7,5 mil quilômetros. O modelo de concessão prevê a seleção das concessionárias pelo menor valor de tarifa de pedágio a ser cobrado pelos usuários, que já foi aplicado em outras concessões de estradas federais.
Com o aludido programa anunciado, o governo atacará os pontos nevrálgicos que atravancam o desenvolvimento da nossa economia, há muitos anos. Como, a guisa exemplo, os grandes gargalos infraestruturais que maximizam o tão propalado custo Brasil, responsável pela inviabilidade da competição dos produtos brasileiros, em face dos produtos estrangeiros. É uma antiga reivindicação da classe empresarial, que não suporta mais, transportar os seus produtos por estradas mal conservadas,onerando as suas respectivas estrutura de custos.
Todo o recurso financeiro aportado ao programa de “concessão” ou “privatização envergonhada”, palavra odiada pelas hostes petistas, como está sendo chamado, tem também como objetivo melhorar o desempenho da economia, cujo produto interno bruto (PIB) deste ano não atingirá o percentual de 2%, conjuntura que preocupa e desagrada significativamente a equipe econômica. A fonte de todo o recurso para financiar o programa virá do BNDES, cuja atribuição reside em fomentar o desenvolvimento do país.
 Com o indigitado pacote, o governo promoverá o aquecimento da demanda interna por bens e serviços, provocando com isso uma melhora dos indicadores do nível de atividade econômica, exatamente num momento em que a indústria apresenta recuperação e a economia necessita mitigar os efeitos colaterais provocados pela campanha de estímulo ao consumo desmedido, com crédito fácil e IPI zero, que levou uma legião de consumidores a experimentar o sabor nada agradável da inadimplência, sobretudo àqueles consumidores incautos e que de forma açodada, cederam ao apelo fácil dos meios de comunicação para realizarem a aquisição de bens e serviços.
Além do mais, tal pacote configura-se como uma alternativa a mais, para aquecer o sistema econômico nacional, tendo em vista que à crise econômica internacional, não apresenta perspectiva de reversão no curto prazo. Vamos aguardar para ver se o pacote realmente sairá do papel, ou se restringirá em mais um factoide construído pelos membros do PT em véspera eleitoral.

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