Tudo no Investimento
Numa demonstração acertada de preocupação com o crescimento
econômico do Brasil, a ilustre presidente Dilma, lança grande pacote de obras
no valor de 133 bilhões de reais que serão implementados até o ano de 2037,
juntamente com a iniciativa privada, que ficará com a coordenação, o
planejamento e gerenciamento, das rodovias e ferrovias incluídas no Programa de
Investimento em Logística.
Através de tal iniciativa, o governo concede nove trechos de
rodovias, que compreendem 7,5 mil quilômetros. O modelo de concessão prevê a
seleção das concessionárias pelo menor valor de tarifa de pedágio a ser cobrado
pelos usuários, que já foi aplicado em outras concessões de estradas federais.
Com o aludido programa anunciado, o governo atacará os pontos
nevrálgicos que atravancam o desenvolvimento da nossa economia, há muitos anos.
Como, a guisa exemplo, os grandes gargalos infraestruturais que maximizam o tão
propalado custo Brasil, responsável pela inviabilidade da competição dos
produtos brasileiros, em face dos produtos estrangeiros. É uma antiga
reivindicação da classe empresarial, que não suporta mais, transportar os seus
produtos por estradas mal conservadas,onerando as suas respectivas estrutura de
custos.
Todo o recurso financeiro aportado ao programa de “concessão”
ou “privatização envergonhada”, palavra odiada pelas hostes petistas, como está
sendo chamado, tem também como objetivo melhorar o desempenho da economia, cujo
produto interno bruto (PIB) deste ano não atingirá o percentual de 2%, conjuntura
que preocupa e desagrada significativamente a equipe econômica. A fonte de todo
o recurso para financiar o programa virá do BNDES, cuja atribuição reside em
fomentar o desenvolvimento do país.
Com o indigitado
pacote, o governo promoverá o aquecimento da demanda interna por bens e
serviços, provocando com isso uma melhora dos indicadores do nível de atividade
econômica, exatamente num momento em que a indústria apresenta recuperação e a
economia necessita mitigar os efeitos colaterais provocados pela campanha de
estímulo ao consumo desmedido, com crédito fácil e IPI zero, que levou uma
legião de consumidores a experimentar o sabor nada agradável da inadimplência,
sobretudo àqueles consumidores incautos e que de forma açodada, cederam ao
apelo fácil dos meios de comunicação para realizarem a aquisição de bens e
serviços.
Além do mais, tal pacote configura-se como uma alternativa a
mais, para aquecer o sistema econômico nacional, tendo em vista que à crise
econômica internacional, não apresenta perspectiva de reversão no curto prazo. Vamos
aguardar para ver se o pacote realmente sairá do papel, ou se restringirá em
mais um factoide construído pelos membros do PT em véspera eleitoral.
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