Tarifa
de Luz
A tarifa de energia
elétrica a partir de janeiro de 2013 sofrerá redução dos seus valores da ordem
de 16,7%, o benefício tarifário abrangerá os consumidores proprietários de
residências e as pessoas jurídicas.
O governo federal, preocupado
com o recrudescimento da inflação, que emite sinais de não retornar ao centro
da meta inflacionária estabelecida pelo Banco Central em 2013, enseja uma
negociação com as empresas do setor elétrico, com o intuito de convencê-las a
reduzirem os preços das suas tarifas, em contrapartida, ofereceu-se a elas a antecipação
da renovação dos contratos de concessão que vencem daqui a três anos,
estendo-os para os próximos trinta anos. Proposta que desagradou o setor e o
mercado.
Como decorrência desta
conjuntura, as empresas que possuem ações em bolsa de valores e assistiram os
seus ativos perderem valor no mercado aberto, reagiram contrariamente à
proposta, alegam que a postura governamental, configura interferência do Estado
no domínio econômico, e portanto, não condiz com uma economia de mercado, cuja
prioridade e foco encontram-se na lógica do lucro, e sem ele o setor não terá
condições de elevar os investimentos na matriz energética brasileira, logo no
momento, em que os fundamentos econômicos consolidados na economia brasileira, sinalizam
para o ano que vem uma retomada do crescimento econômico.
Por outro lado, sabe-se também, que os preços
cobrados pela energia elétrica no Brasil, estão entre os maiores do mundo, e os
serviços ofertados a sociedade são incompatíveis com os valores cobrados. Outro
obstáculo a ser enfrentado.
Para se tentar
equacionar o problema e se buscar uma saída plausível, o governo federal, se
propõe a subsidiar uma parte da tarifa ao consumidor final, que acredita
piamente na redução das suas respectivas contas de luz, o que na realidade não
ocorrerá devido a duas situações. Uma porque se o governo subsidia as tarifas,
os contribuintes pagarão indiretamente, à conta. A outra razão reside na
insensibilidade dos governadores, preocupados com a queda de receita do ICMS
advindo da energia elétrica, por isso já ensaiam aumento do aludido imposto.
Por conta desta
conjuntura confusa e conflitante é que a tão propalada diminuição da energia
elétrica na prática não ocorrerá, porque mais uma vez o contribuinte pagará a
conta. Economizará de um lado com uma conta de luz menor aparentemente, e gastará
do outro pagando mais tributos. Brincadeira!
José
Alves de Azevedo Neto
Economista
A tarifa de energia
elétrica a partir de janeiro de 2013 sofrerá redução dos seus valores da ordem
de 16,7%, o benefício tarifário abrangerá os consumidores proprietários de
residências e as pessoas jurídicas.
O governo federal, preocupado
com o recrudescimento da inflação, que emite sinais de não retornar ao centro
da meta inflacionária estabelecida pelo Banco Central em 2013, enseja uma
negociação com as empresas do setor elétrico, com o intuito de convencê-las a
reduzirem os preços das suas tarifas, em contrapartida, ofereceu-se a elas a antecipação
da renovação dos contratos de concessão que vencem daqui a três anos,
estendo-os para os próximos trinta anos. Proposta que desagradou o setor e o
mercado.
Como decorrência desta
conjuntura, as empresas que possuem ações em bolsa de valores e assistiram os
seus ativos perderem valor no mercado aberto, reagiram contrariamente à
proposta, alegam que a postura governamental, configura interferência do Estado
no domínio econômico, e portanto, não condiz com uma economia de mercado, cuja
prioridade e foco encontram-se na lógica do lucro, e sem ele o setor não terá
condições de elevar os investimentos na matriz energética brasileira, logo no
momento, em que os fundamentos econômicos consolidados na economia brasileira, sinalizam
para o ano que vem uma retomada do crescimento econômico.
Por outro lado, sabe-se também, que os preços
cobrados pela energia elétrica no Brasil, estão entre os maiores do mundo, e os
serviços ofertados a sociedade são incompatíveis com os valores cobrados. Outro
obstáculo a ser enfrentado.
Para se tentar
equacionar o problema e se buscar uma saída plausível, o governo federal, se
propõe a subsidiar uma parte da tarifa ao consumidor final, que acredita
piamente na redução das suas respectivas contas de luz, o que na realidade não
ocorrerá devido a duas situações. Uma porque se o governo subsidia as tarifas,
os contribuintes pagarão indiretamente, à conta. A outra razão reside na
insensibilidade dos governadores, preocupados com a queda de receita do ICMS
advindo da energia elétrica, por isso já ensaiam aumento do aludido imposto.
Por conta desta
conjuntura confusa e conflitante é que a tão propalada diminuição da energia
elétrica na prática não ocorrerá, porque mais uma vez o contribuinte pagará a
conta. Economizará de um lado com uma conta de luz menor aparentemente, e gastará
do outro pagando mais tributos. Brincadeira!
José
Alves de Azevedo Neto
Economista
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