Contabilidade Criativa
O ilustre ministro da Fazenda Guido
Mantega, anunciou ontem o superávit primário de 2013, que segundo ele foi
antecipado, para "acalmar os nervosinhos de plantão" e reduzir a
ansiedade do mercado que ameaçava diminuir a nota do Brasil, através das
agências de avaliação de risco, nada que o governo gostaria de ouvir e assistir
logo neste inicio de 2014.
O superávit primário, economia que o
governo faz para pagar os juros da dívida interna ficou em R$ 73 bilhões, o que
representa 1,5% do PIB (produto interno bruto), entretanto, relevante salientar
que o governo só atingiu o aludido valor devido, aos R$15 bilhões arrecadados
com o bônus de assinatura do poço de petróleo do pré-sal, denominado de libra e
mais R$ 20 bilhões do Refis (programa de refinanciamento de dívida tributária)
reeditado pelo governo.
Ao comparar a previsão do superávit
primário, anunciado pelo governo no início de 2013, que era de R$ 155 bilhões,
verifica-se que não foi feita economia alguma por parte do governo federal,
pelo contrário, os gastos públicos cresceram e continuam sendo uma ameaça à
economia do Brasil.
Atingiu-se, o valor de R$ 73 bilhões
com o suporte financeiro, já relatado acima, o que configura para os
investidores de plantão que o risco Brasil ainda é uma realidade, tendo em
vista que o governo federal é especialista em elevar gastos públicos, e tentar
confundir a opinião pública através da tão propalada contabilidade criativa.
Descobre-se o santo para tapar o outro!
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