O
Monstro de Brasília
O
ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirma que
recebeu apenas de uma empreiteira US$ 23 milhões, com o objetivo de facilitar contrato
com a Petrobrás, tais recursos encontram-se distribuídos em doze contas na
Suíça, paradeiro fiscal do dinheiro público roubado de vários países,
sobretudo, o do Brasil. Infelizmente!
No
Ministério Público, ele também disse que recebeu em propina R$ 3,5 milhões,
somente para não atrapalhar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados
Unidos, transação que o Tribunal de Contas da União, órgão composto de
ministros de reputação ilibada, cuja sede localiza-se em Brasília, em sessão
ordinária, isentou de qualquer responsabilidade, diga-se de passagem, ainda por
unanimidade, antes do início do atual processo eleitoral de 2014, a ilustre
ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, a senhora Dilma
Rousseff, hoje nossa brilhante e pessoa de conduta irretocável que ocupa a presidência
da República, que talvez por razões de estratégia política, alegou não saber de
nada a respeito da aquisição da refinaria.
O
que deixa todos perplexos diante deste fato lastimável reside obviamente, na
triste e dolorosa realidade do Brasil, onde se paga tantos tributos, para
enriquecer ilicitamente, uma meia dúzia de empresários e políticos de plantão
que certamente, devem está perdendo o sono ultimamente, com as denúncias do
eficiente e competente, funcionário de carreira da Petrobrás, ao Ministério
Púbico, escolhido a dedo, para ocupar a diretoria de abastecimento, na gestão
do ex-presidente Sérgio Gabrielli, além de ser pessoa íntima do ex-presidente
Lula, que o costumava chamá-lo nos bons tempos de vaca gorda, de Paulinho.
O
senhor Paulo Roberto gozava de tanto prestígio com as hostes petistas, que foi
um dos quatrocentos convidados de honra da festa de casamento da filha da
presidente da República Dilma no Rio Grande do Sul, à época ela trajava no deslumbrante
evento, um vestido com a cor azul petróleo. Será uma ironia ou uma pequena
coincidência do acaso? O pior de todo este episódio, é que a nossa presidente,
não sabia de nada. Será que dá para acreditar?
Diante
de tanto bombardeio, o mundo político, anda preocupado, pois virá agora o
depoimento do doleiro Alberto Youssef, no Ministério Publico chefe do delator
Paulo Roberto da Costa. Tal situação está provocando um reboliço danado em
Brasília, que na quinta-feira passada o presidente da Comissão Parlamentar de
Inquérito da Petrobrás, o Senador Vital do Rêgo, ex-presidente da CPI do
Carlinhos Cachoeira, cujo resultado terminou numa imensa pizza, tendo em vista,
que estavam envolvidos com o idôneo bicheiro, os governadores Sérgio Cabral do
PMDB do Rio de Janeiro, Marconi Perillo do PSDB de Goiás e Aguinelo Queiroz do
PT de Brasília, o que fez a vossa excelência, recorrer aos meios de comunicação
em rede nacional, para afirmar de forma peremptória, que o Congresso Nacional, irá
rever a lei sobre a delação premiada, haja vista que o ex-diretor de abastecimento
da Petrobrás, se recusou a falar na CPI, chapa branca, negando os componentes
da comissão acesso ao seu bombástico depoimento, o que deixou os deputados e
senadores frustrados.
Esquece
o nobre senador Vital do Rego, que os parlamentares, não são policiais e muito menos
juízes, além do mais, nesta conjuntura estão todos sob suspeita, o que de certa
forma incomoda os nobres parlamentares de Brasília, que estão manietados em
face desta sujeira toda jogada no ventilador, que a sociedade brasileira exige
e torce para que ela não vá para debaixo do tapete como já é de costume no
Brasil. Viva a democracia! Queremos transparência.
José Alves de Azevedo Neto
Economista