Adeus
ao Guido!
Dentro
do contexto de carestia em que se encontra a economia brasileira, a candidata
do partido dos trabalhadores, afirma se eleita, para o seu segundo mandato de
presidente da República, que renovará toda a sua equipe ministerial, o que de
certa forma não será novidade para ninguém, haja vista que outra correlação de
força política surgirá da conjuntura eleitoral de 2014, na perspectiva de outro
governo.
O
que ensejou a ilustre candidata petista a manifestar-se sobre tal
possibilidade, na capital cearense, em Fortaleza, foram às perguntas dos repórteres
sobre o estado da economia que amarga neste momento, uma triste e melancólica
recessão econômica, fato que deixou as hostes do partido da presidente bastante
preocupado, com os efeitos que o resultado negativo do PIB (Produto Interno
Bruto), terá sobre a sua campanha eleitoral.
O
ministro mais cotado para deixar o governo, chama-se Guido Mantega, devido a
sua desastrosa política econômica, implantada dentro de um modelo econômico com
prioridade no consumo e não nos investimentos, relevantes para efetivamente
oferecer ao país, o tão desejado e necessário crescimento econômico, com
distribuição de renda socialmente justa, sem obviamente, o invisível imposto
inflacionário que os assalariados pagam de forma imperceptível, sentindo
apenas, que a sua renda a cada dia reduz o poder aquisitivo, quando se dirigem
ao mercado de bens e serviços.
A
queda do professor Mantega, não será um fato inusitado, uma vez que a sua
fritura ocorre há algum tempo, inclusive o ex-presidente Lula, pediu as sua
cabeça várias vezes, talvez prevendo o estrago que a política econômica
populista do atual governo, estava produzindo efeitos negativos sobre a
sociedade, sobretudo, na base eleitoral que vota no PT, os trabalhadores e a
tão propalada nova classe média, que já não consome como em outrora.
O
desejo do aludido ex-presidente, era colocar no começo do ano de 2014, como
Ministro da Fazenda, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, e no seu
lugar, reconduzir o ex-presidente do Banco Central do seu governo, o deputado
federal mais votado pelo Estado de Goiás, do PSDB, Henrique Meirelles,quando
extrapolou na ocasião os cem mil votos. Foi obrigado a renunciar o seu mandato
eletivo para assumir o comando da maior autoridade monetária do Brasil, o Banco
Central, face ao convite do recém-eleito presidente da República Luiz Inácio
Lula da Silva.
Para
quem se esqueceu do Henrique Meirelles, não custa lembrar-se da sua brilhante
trajetória profissional, no maior banco do mundo, o Banco de Boston, quando
aposentou-se como presidente desta poderosa instituição.
Diante
deste cenário, resta ao pacato povo brasileiro, aguardar se as nossas previsões
se confirmarão, em um possível governo da presidente Dilma. Viva o Brasil!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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