sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Adeus ao Guido!



Adeus ao Guido!

Dentro do contexto de carestia em que se encontra a economia brasileira, a candidata do partido dos trabalhadores, afirma se eleita, para o seu segundo mandato de presidente da República, que renovará toda a sua equipe ministerial, o que de certa forma não será novidade para ninguém, haja vista que outra correlação de força política surgirá da conjuntura eleitoral de 2014, na perspectiva de outro governo.


O que ensejou a ilustre candidata petista a manifestar-se sobre tal possibilidade, na capital cearense, em Fortaleza, foram às perguntas dos repórteres sobre o estado da economia que amarga neste momento, uma triste e melancólica recessão econômica, fato que deixou as hostes do partido da presidente bastante preocupado, com os efeitos que o resultado negativo do PIB (Produto Interno Bruto), terá sobre a sua campanha eleitoral.


O ministro mais cotado para deixar o governo, chama-se Guido Mantega, devido a sua desastrosa política econômica, implantada dentro de um modelo econômico com prioridade no consumo e não nos investimentos, relevantes para efetivamente oferecer ao país, o tão desejado e necessário crescimento econômico, com distribuição de renda socialmente justa, sem obviamente, o invisível imposto inflacionário que os assalariados pagam de forma imperceptível, sentindo apenas, que a sua renda a cada dia reduz o poder aquisitivo, quando se dirigem ao mercado de bens e serviços.


A queda do professor Mantega, não será um fato inusitado, uma vez que a sua fritura ocorre há algum tempo, inclusive o ex-presidente Lula, pediu as sua cabeça várias vezes, talvez prevendo o estrago que a política econômica populista do atual governo, estava produzindo efeitos negativos sobre a sociedade, sobretudo, na base eleitoral que vota no PT, os trabalhadores e a tão propalada nova classe média, que já não consome como em outrora.


O desejo do aludido ex-presidente, era colocar no começo do ano de 2014, como Ministro da Fazenda, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, e no seu lugar, reconduzir o ex-presidente do Banco Central do seu governo, o deputado federal mais votado pelo Estado de Goiás, do PSDB, Henrique Meirelles,quando extrapolou na ocasião os cem mil votos. Foi obrigado a renunciar o seu mandato eletivo para assumir o comando da maior autoridade monetária do Brasil, o Banco Central, face ao convite do recém-eleito presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.


Para quem se esqueceu do Henrique Meirelles, não custa lembrar-se da sua brilhante trajetória profissional, no maior banco do mundo, o Banco de Boston, quando aposentou-se como presidente desta poderosa instituição.


Diante deste cenário, resta ao pacato povo brasileiro, aguardar se as nossas previsões se confirmarão, em um possível governo da presidente Dilma. Viva o Brasil!              

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

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