Só
em 2016
Segundo o Banco Central do Brasil, a
insistente inflação de 6,5% deste ano, só retornará ao núcleo da meta
inflacionária de 4,5% ao ano, somente a partir de 2016, quando talvez o remédio
amargo da política macroeconômica, implementada pelo futuro governo federal,
será ministrada com o intuito de operar o seu controle, e os seus efeitos
talvez ocorram, como se especula, no exercício de 2016.
Enquanto
isso não acontece, a população brasileira conviverá com o tigre da inflação ao
recorrer aos mercados de bens e serviços para satisfazer as suas necessidades,
de preferência, as básicas, tendo em vista que os bens supérfluos, não poderão
fazer parte da cesta do consumo do brasileiro tão cedo, haja vista existir duas
variáveis no cenário econômico que impedem o seu consumo. Uma diz respeito ao endividamento
das famílias, por não estarem acostumada com tanto crédito, oferecidos há pouco
tempo, pelos bancos em geral, e a outra reside na perda natural do poder
aquisitivo decorrente do processo inflacionário inimigo mortal dos
assalariados.
Diante
deste atual momento confuso e de imensa incerteza, devido à conjuntura
eleitoral, agrega-se o desânimo dos agentes econômicos, principalmente o setor
produtivo que tendem a reduzir os seus projetos de investimentos ou até mesmo
pararem de investir, esperando que seja eleito o presidente com a sua nova
equipe econômica, para dá as diretrizes, que nortearão ou sinalizarão para os
empresários, uma conjuntura econômica com maior segurança em relação ao ano de
2015. Vamos aguardar!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
Nenhum comentário:
Postar um comentário