sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Só em 2016


Só em 2016

   Segundo o Banco Central do Brasil, a insistente inflação de 6,5% deste ano, só retornará ao núcleo da meta inflacionária de 4,5% ao ano, somente a partir de 2016, quando talvez o remédio amargo da política macroeconômica, implementada pelo futuro governo federal, será ministrada com o intuito de operar o seu controle, e os seus efeitos talvez ocorram, como se especula, no exercício de 2016.


Enquanto isso não acontece, a população brasileira conviverá com o tigre da inflação ao recorrer aos mercados de bens e serviços para satisfazer as suas necessidades, de preferência, as básicas, tendo em vista que os bens supérfluos, não poderão fazer parte da cesta do consumo do brasileiro tão cedo, haja vista existir duas variáveis no cenário econômico que impedem o seu consumo. Uma diz respeito ao endividamento das famílias, por não estarem acostumada com tanto crédito, oferecidos há pouco tempo, pelos bancos em geral, e a outra reside na perda natural do poder aquisitivo decorrente do processo inflacionário inimigo mortal dos assalariados.
 

Diante deste atual momento confuso e de imensa incerteza, devido à conjuntura eleitoral, agrega-se o desânimo dos agentes econômicos, principalmente o setor produtivo que tendem a reduzir os seus projetos de investimentos ou até mesmo pararem de investir, esperando que seja eleito o presidente com a sua nova equipe econômica, para dá as diretrizes, que nortearão ou sinalizarão para os empresários, uma conjuntura econômica com maior segurança em relação ao ano de 2015. Vamos aguardar!

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

 

 

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