Rebaixamento da Nota do ERJ
A
agência de classificação de risco Standard & Poors, rebaixou a nota do
governo do Estado do Rio de Janeiro, alegou na oportunidade, que o desempenho
fiscal de 2014, não foi o dos melhores e nem o planejado, fato que acarretou o
rebaixamento da nota de BBB, para o nível abaixo de BB+.
A
crise fiscal que ora assola o Governo do Estado, não se restringe apenas, ao exercício fiscal de 2014, quando
ela efetivamente atingiu o seu pico, dentro da conjuntura eleitoral, que tinha como
a perspectiva eleger o governador Pezão.
Segundo
a aludida agência, o rebaixamento do grau ou nota do Estado do Rio de Janeiro,
reflete “o consistente enfraquecimento fiscal do estado desde 2012, que
prejudicou também seu desempenho fiscal e liquidez".
Esta
situação, era uma espécie de morte anunciada, esperada por todos aqueles que
conhecem o mínimo de gestão pública, tendo em vista que a partir do ano fiscal
de 2012, o Governo Estadual entrou num processo crescente de endividamento, obrigando
o poder executivo a recorrer, a Assembleia Legislativa Estadual, em busca de
autorização para apanhar recursos emprestados, junto ao Banco do Brasil, num
sinal claro, de que a tormenta do endividamento da administração pública estadual,
estava no seu início.
Como
prova do que falamos e para não se alongar muito, à guisa de ilustração, o
primeiro empréstimo, contraído pelo o estado, ocorreu na gestão do
ex-governador Sérgio Cabral, através da Lei 6368 de 20 de dezembro de 2012, no
valor de R$ 3,135 bilhões, com a finalidade de aplicá-lo, em Mobilidade Urbana,
Segurança Pública, Cultura, Saúde Pública, Educação, Defesa Civil e Saneamento
Básico. Será que essas políticas públicas foram implementadas?
A
partir desta data, vários outros empréstimos foram contraídos, com o Governo do
Estado demonstrando claramente, a sua fragilidade em gerir a coisa pública,
além do risco, de não conseguir pagar a folha de pagamento, do servidor
público.
Como
corolário do aprofundamento da crise fiscal do governo do Estado do Rio de
Janeiro, a única saída viável, reside no remédio de sempre e de conhecimento de
todos, que é elevar os impostos, pagos pelos já sufocados contribuintes,
acrescido dos cortes das despesas públicas, exceto, obviamente, para não deixar
a hipocrisia de lado, às dos órgãos que ultimamente, encontram-se aparelhados,
com os cabos eleitorais do ilustre governador. Como as Empresas Públicas do Estado
e as suas Fundações, juntamente com outros penduricalhos. Vamos aguardar e
verificar se os cortes e as fusões, de alguns órgãos estatais, realmente
ocorrerão, conforme as sacrossantas promessas do nosso governador.
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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