Ajuste
Fiscal Aprovado
Economistas
da consultoria Tendências desenvolveram estudo projetando o cenário
macroeconômico brasileiro, dentro de uma conjuntura futura, se as medidas de
austeridade fiscais de controle dos gastos públicos, empacadas no Congresso
Nacional, fossem aprovadas.
Dentro
de uma possível perspectiva de cenário otimista, estimou-se uma taxa de câmbio
vigente até ao final do ano de 2015, de R$ 3,10 por dólar e no ano de 2016 à taxa
de câmbio poderia atingir o valor R$ 3,30.
Ao dar continuidade à análise, fizeram também
uma reflexão a respeito do PIB, projetaram a sua variação para o ano de 2015 em
menos de 1,5%, ou seja, encerra-se o ano em recessão. Em 2016 sinalizaram em direção ao crescimento
econômico de apenas 0,8%.
No
tocante ao processo inflacionário de 2015, o estudo da consultoria estima-se o
Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), em 8,9%. Bem acima do limite
superior da meta inflacionária estabelecida pelo Banco Central do Brasil, que é
de 4,5% ao ano, podendo chegar a mais dois por cento ou a menos dois por cento.
Já no ano de 2016, este índice estaria próximo da meta inflacionária, ficaria com
o percentual de 5,4% ao ano.
Ao
analisarem a taxa Selic média ao ano, o estudo afirma que ela poderia chegar a
dezembro de 2015, ao patamar de 13,5% e no ano de 2016 em 13,8%.
Diante
dos fundamentos econômicos analisados acima, percebe-se que o Brasil, reuniria
condições de eliminar a possibilidade já não tão remota, de perder a sua nota
de crédito, atualmente ameaçada, em virtude do governo federal se deparar com
barreiras políticas intransponíveis dentro do legislativo da capital da
República, quando o desejo é o de aprovar as urgentes medidas de ajustes das
contas públicas.
Por
derradeiro, relevante salientar para quem acha ou torce pela exoneração do
ministro Joaquim Levy, ele manda um recado diante de uma plateia repleta e
seleta, numa palestra a empresários em São Paulo. Disse na oportunidade que está “bem à vontade
na sua cadeira”, ainda foi além” agora que a festa acabou, ninguém vai escapar
da arrumação”. É isso aí ministro. Vamos aguardar!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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