sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CONSTRUÇÃO CIVIL EM CAMPOS


Construção Civil em Campos

O setor da construção civil no Brasil sofre profundamente os reflexos provocados pela política econômica recessiva do governo federal, cuja redução do crédito imobiliário, em razão das novas regras estabelecidas para o setor, aliado a inflação em 12 meses medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), de 9,56% segundo o IBGE, contribui sobremaneira, para elevar a taxa de desemprego no país.

Como não poderia deixar de registrar dentro deste contexto de adversidade econômica, o mercado imobiliário de Campos, também entra neste compasso de arrefecimento de suas ações, como ilustram oportunamente, os números da evolução do emprego acumulado no ano (jan./junh.2015), comparado ao mesmo período de 2014, tendo como fonte, os dados do Ministério do Trabalho e Emprego/CAGED, como se verá abaixo.

O total de admissões de janeiro a junho de 2015 em Campos foi de 2.652 trabalhadores e as demissões foram de 3.290, resultando no saldo líquido negativo de 638 desempregados. Ocorre assim uma destruição de empregos.

Em janeiro a junho de 2014, o total de admitidos atinge o patamar de 4.734 trabalhadores com a carteira assinada e os demitidos chegam a 3.318 desempregados, o que perfaz um saldo líquido positivo de 1.416 empregos. Ou seja, o setor da construção civil criou empregos neste ano.

Diante da comparação acima, pode-se afirmar que o primeiro semestre do ano de 2015, o setor da construção civil de Campos, no quesito empregabilidade sofre retração de 54,94% em relação ao mesmo recorte de tempo de 2014, ficando com o seu saldo líquido negativo. Infelizmente perdemos empregos enfraquecendo, com isso, a economia local.

José Alves de Azevedo Neto
Economista e Professor da UNESA
 

      


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