Obama x Romney
Amanhã
dia seis de novembro de 2012 o povo norte americano, num gesto de civilidade e
patriotismo, marchará em direção às urnas para decidir mais uma vez, o futuro
da maior potência econômica do planeta, cujo resultado das eleições mexerá com as
correlações de forças políticas e econômicas mundiais. Escolherá entre dois projetos de nação, um
proposto pelo primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, o
democrata Barack Obama, que goza de grande prestígio e popularidade internacional
e o outro proposto pelo republicano e megaempresário Mit Romney.
No
que tange as propostas de cunho econômico, defendia pelo democrata Obama, encontra-se
a maior inserção do Estado no sistema econômico, sem se descuidar do relativo
controle orçamentário, conjugado ao aumento de impostos para as classes ricas e
redução deles para as classes de renda mais baixa.
No bojo das proposituras do candidato Obama,
consta também, à relevante regulamentação do sistema financeiro nacional
americano, com objetivo de reduzir o risco de possíveis crises no mercado
financeiro, como a que ocorreu no mercado hipotecário, agravando assim a
devastadora crise financeira de 2008, onde as suas consequências atingem à
economia americana e o mundo até a presente data. Com significativas sequelas
sociais, como a guisa de exemplo, o avassalador desemprego dos Estados Unidos, chaga
social que ameaça inclusive, à reeleição do presidente Obama.
Tal medida regulatória foi cobrada pela
maioria dos chefes de Estado e de governo do mundo todo, à época em que eclodiu
à crise financeira de 2008. Com severas e contundentes críticas ao governo
americano, por não dispor no seu ordenamento jurídico de nenhuma norma, que
pudesse restringir de forma cabal à fúria incontrolável dos capitalistas americanos,
na busca incessante pelo lucro fácil, transformando o mundo dos negócios, num
verdadeiro safári financeiro, comparado apenas, aos requintados e luxuosos
cassinos localizados em Las Vegas.
Ao
que se refere às propostas do candidato Romnney, destaca-se dentre elas, a
redução da participação do Estado na economia com a diminuição dos impostos e
gastos públicos, exceto os que dizem respeito aos gastos militares. Dentro
desta linha de raciocínio, reforça o ilustre candidato republicano a filosofia
da economia de mercado, baseado na priorização da livre concorrência ou
auto-regulação dos agentes econômicos, através dos mecanismos mercadológicos.
A
aludida disputa rumo à Casa Branca desperta às atenções do mundo inteiro,
sobretudo, o debate das propostas econômicas para tirar a economia da letargia
em que se encontra. Dentro do rol de países ansiosos pela melhoria dos
indicadores econômicos americanos, está a China, a Europa e, claro, o Brasil. O
que não constitui novidade para ninguém, tendo em vista que a economia
americana configura no cenário mundial como a economia que mais importa bens e
serviços do mundo.
Resta
agora ao mundo torcer para que vença o melhor candidato, de preferência o menos
belicoso. O mundo precisa de paz!
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