quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Obama x Romney


Obama x Romney

Amanhã dia seis de novembro de 2012 o povo norte americano, num gesto de civilidade e patriotismo, marchará em direção às urnas para decidir mais uma vez, o futuro da maior potência econômica do planeta, cujo resultado das eleições mexerá com as correlações de forças políticas e econômicas mundiais.  Escolherá entre dois projetos de nação, um proposto pelo primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, que goza de grande prestígio e popularidade internacional e o outro proposto pelo republicano e megaempresário Mit Romney.

No que tange as propostas de cunho econômico, defendia pelo democrata Obama, encontra-se a maior inserção do Estado no sistema econômico, sem se descuidar do relativo controle orçamentário, conjugado ao aumento de impostos para as classes ricas e redução deles para as classes de renda mais baixa.

 No bojo das proposituras do candidato Obama, consta também, à relevante regulamentação do sistema financeiro nacional americano, com objetivo de reduzir o risco de possíveis crises no mercado financeiro, como a que ocorreu no mercado hipotecário, agravando assim a devastadora crise financeira de 2008, onde as suas consequências atingem à economia americana e o mundo até a presente data. Com significativas sequelas sociais, como a guisa de exemplo, o avassalador desemprego dos Estados Unidos, chaga social que ameaça inclusive, à reeleição do presidente Obama. 

 Tal medida regulatória foi cobrada pela maioria dos chefes de Estado e de governo do mundo todo, à época em que eclodiu à crise financeira de 2008. Com severas e contundentes críticas ao governo americano, por não dispor no seu ordenamento jurídico de nenhuma norma, que pudesse restringir de forma cabal à fúria incontrolável dos capitalistas americanos, na busca incessante pelo lucro fácil, transformando o mundo dos negócios, num verdadeiro safári financeiro, comparado apenas, aos requintados e luxuosos cassinos localizados em Las Vegas.      

Ao que se refere às propostas do candidato Romnney, destaca-se dentre elas, a redução da participação do Estado na economia com a diminuição dos impostos e gastos públicos, exceto os que dizem respeito aos gastos militares. Dentro desta linha de raciocínio, reforça o ilustre candidato republicano a filosofia da economia de mercado, baseado na priorização da livre concorrência ou auto-regulação dos agentes econômicos, através dos mecanismos mercadológicos.

A aludida disputa rumo à Casa Branca desperta às atenções do mundo inteiro, sobretudo, o debate das propostas econômicas para tirar a economia da letargia em que se encontra. Dentro do rol de países ansiosos pela melhoria dos indicadores econômicos americanos, está a China, a Europa e, claro, o Brasil. O que não constitui novidade para ninguém, tendo em vista que a economia americana configura no cenário mundial como a economia que mais importa bens e serviços do mundo.

Resta agora ao mundo torcer para que vença o melhor candidato, de preferência o menos belicoso. O mundo precisa de paz!

 

 

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