Crescimento Econômico Zero
Enquanto
a conjuntura econômica atual indica para 2014, uma trajetória de crescimento
econômico zero, devido a inúmeros fatores de domínio publico como a guisa de
exemplos, à estagnação econômica por conta do período eleitoral, aliado a crise
energética do país, apesar dos representantes do governo federal alegarem que ela
não existe, mas a sociedade começa a pagar a conta de luz que já chega a nossas
casas, com a majoração dos preços. Infelizmente!
De
acordo com o cenário acima, a tendência que se configura, é a de retração por
parte dos agentes econômicos e temor, ao demonstrarem-se inseguros e
pessimistas em relação, a economia e a quem efetivamente vencerá o segundo turno
das eleições presidenciais deste ano, por conseguinte, governará o Brasil, nos
próximos quatro anos. Fato que naturalmente provoca nos investidores de
plantão, incertezas quanto ao futuro dos seus respectivos projetos de
investimentos, geração de emprego e renda.
Dentro
deste clima eleitoral em que ocorre uma disputa voto a voto, tudo indica que o
país sairá dividido desta eleição, o que poderá constituir-se numa barreira
para as necessárias e relevantes reformas estruturais inadiáveis para o
desempenho da nossa economia.
Para
acrescentar ao contexto, falo com tristeza sobre o melancólico episódio, do
último debate travado pelos candidatos a presidência da República, do PT e do PSDB,
quando transformaram o local de discutir as grandes temáticas do Brasil, numa
baixaria só, inclusive evolvendo fatos da vida pessoal. O que a sociedade tem
haver com a vida pessoal da cada um deles?
Acho
que o momento exige por parte dos aludidos candidatos, respeito profundo pela
sociedade que quer conhecer os planos de governos de cada partido. Se é que
eles possuem algum.
No
que tange as medidas econômicas, todos podem se tranquilizar, elas não serão
boas para ninguém, exceto para àqueles que vivem roubando a nação ao longo dos
anos, através dos seus contratos bilionários com a administração pública
brasileira, aqui ressalto, na esfera municipal, na esfera estadual e na esfera
federal.
O
presidente ou a presidenta que tomará posse dia primeiro de janeiro de 2015,
terá rapidamente, que tomar medidas antipáticas no campo econômico, para
controlar o tigre inflacionário que se encontra em 6,75% nos últimos doze meses
e a meta inflacionária é de 6,5% ao ano. Lógico que haverá impiedosamente um
conjunto de medidas restritivas e dolorosas seja de austeridade fiscal como de
austeridade monetária com o fito de se tentar, recuperar o poder aquisitivo do
trabalhador, que sente dia a dia na pele, quando destina-se ao mercado de bens
e serviços, e deparam-se com a elevação clara dos preços, o que de certa forma
constitui-se em nossa opinião como inconcebível, uma vez que o fenômeno da inflação
era considerado coisa do passado e não deveria está fazendo parte da agenda
econômica e social do Brasil. Hoje dever-se-ia está discutindo educação de
qualidade para o povo brasileiro, ciência e tecnologia, e por conta de uma
politica econômica populista, praticada pelo governo federal, o Brasil, volta
ao passado perdendo tempo com fenômenos econômicos, que assola exatamente a
vida do trabalhador assalariado.
Já
que os bilionários de São Paulo, cidade na qual possui a sexta posição em
número de bilionários no mundo e a segunda em números de proprietários de
helicópteros, perdendo apenas nos dois quesitos para Nova Yorque, situação que
demonstra que os ricos no Brasil continuam mais ricos e com certeza continuarão
neste patamar, ganhando a presidenta Dilma ou o senador Aécio Neves, pois todos
os dois são farinha do meus saco, como asseverava o inesquecível ex-governador
do Estado do Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola.
Finalizando,
afirmo com toda tranquilidade, as duas candidaturas são muito bem financiadas
por esta elite econômica bem paga do país, que elegem e tiram os presidentes da
República. Viva o Brasil! Será que haverá mudanças, dentro deste museu de
grandes novidades, como bem afirmava o Cazuza?
José Alves de Azevedo Neto
Economistas
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