sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Crescimento Econômico Zero

Crescimento Econômico Zero

Enquanto a conjuntura econômica atual indica para 2014, uma trajetória de crescimento econômico zero, devido a inúmeros fatores de domínio publico como a guisa de exemplos, à estagnação econômica por conta do período eleitoral, aliado a crise energética do país, apesar dos representantes do governo federal alegarem que ela não existe, mas a sociedade começa a pagar a conta de luz que já chega a nossas casas, com a majoração dos preços. Infelizmente!   

De acordo com o cenário acima, a tendência que se configura, é a de retração por parte dos agentes econômicos e temor, ao demonstrarem-se inseguros e pessimistas em relação, a economia e a quem efetivamente vencerá o segundo turno das eleições presidenciais deste ano, por conseguinte, governará o Brasil, nos próximos quatro anos. Fato que naturalmente provoca nos investidores de plantão, incertezas quanto ao futuro dos seus respectivos projetos de investimentos, geração de emprego e renda.

Dentro deste clima eleitoral em que ocorre uma disputa voto a voto, tudo indica que o país sairá dividido desta eleição, o que poderá constituir-se numa barreira para as necessárias e relevantes reformas estruturais inadiáveis para o desempenho da nossa economia.

Para acrescentar ao contexto, falo com tristeza sobre o melancólico episódio, do último debate travado pelos candidatos a presidência da República, do PT e do PSDB, quando transformaram o local de discutir as grandes temáticas do Brasil, numa baixaria só, inclusive evolvendo fatos da vida pessoal. O que a sociedade tem haver com a vida pessoal da cada um deles?

Acho que o momento exige por parte dos aludidos candidatos, respeito profundo pela sociedade que quer conhecer os planos de governos de cada partido. Se é que eles possuem algum.
No que tange as medidas econômicas, todos podem se tranquilizar, elas não serão boas para ninguém, exceto para àqueles que vivem roubando a nação ao longo dos anos, através dos seus contratos bilionários com a administração pública brasileira, aqui ressalto, na esfera municipal, na esfera estadual e na esfera federal.

O presidente ou a presidenta que tomará posse dia primeiro de janeiro de 2015, terá rapidamente, que tomar medidas antipáticas no campo econômico, para controlar o tigre inflacionário que se encontra em 6,75% nos últimos doze meses e a meta inflacionária é de 6,5% ao ano. Lógico que haverá impiedosamente um conjunto de medidas restritivas e dolorosas seja de austeridade fiscal como de austeridade monetária com o fito de se tentar, recuperar o poder aquisitivo do trabalhador, que sente dia a dia na pele, quando destina-se ao mercado de bens e serviços, e deparam-se com a elevação clara dos preços, o que de certa forma constitui-se em nossa opinião como inconcebível, uma vez que o fenômeno da inflação era considerado coisa do passado e não deveria está fazendo parte da agenda econômica e social do Brasil. Hoje dever-se-ia está discutindo educação de qualidade para o povo brasileiro, ciência e tecnologia, e por conta de uma politica econômica populista, praticada pelo governo federal, o Brasil, volta ao passado perdendo tempo com fenômenos econômicos, que assola exatamente a vida do trabalhador assalariado.

Já que os bilionários de São Paulo, cidade na qual possui a sexta posição em número de bilionários no mundo e a segunda em números de proprietários de helicópteros, perdendo apenas nos dois quesitos para Nova Yorque, situação que demonstra que os ricos no Brasil continuam mais ricos e com certeza continuarão neste patamar, ganhando a presidenta Dilma ou o senador Aécio Neves, pois todos os dois são farinha do meus saco, como asseverava o inesquecível ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola.

Finalizando, afirmo com toda tranquilidade, as duas candidaturas são muito bem financiadas por esta elite econômica bem paga do país, que elegem e tiram os presidentes da República. Viva o Brasil! Será que haverá mudanças, dentro deste museu de grandes novidades, como bem afirmava o Cazuza? 

José Alves de Azevedo Neto
Economistas


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