sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Novos Representantes

Novos Representantes

Escrevo este artigo às vésperas da festa da democracia, às eleições do nosso Brasil varonil, quando a sociedade com o seu condão, outorgará aos seus candidatos o direito sacrossanto de representá-la, seja nas assembleias legislativas, seja no parlamento e no executivo federal, através dos mandatos para que eles após o sufrágio das urnas possam exercer a sua representatividade nos próximos quatro anos e cumprir fielmente as promessas feitas ao calor das campanhas, quando esperaremos que de fato, isto ocorra realmente.

Nesta segunda feira, o Brasil talvez nasça com uma cor diferente ou talvez não, ainda  não se pode avaliar, tendo em vista que o nosso artigo foi escrito na sexta-feira passada e só poderemos fazê-lo, no próximo número, mas o desejo e a ansiedade, que invade o nosso coração não deixa de ser o de mudança, apesar deste sentimento, ter ficado nos últimos dias em detrimento, de acordo com as pesquisas eleitorais, uma vez que a população revelava certo temor em fazê-la efetivamente.
Todavia, sendo eleito quem quer que seja o que verdadeiramente espera-se dos políticos brasileiros, diz respeito ao seu comprometimento com as politicas públicas que ocorrem no Brasil, de forma tímida e pouco agressiva, como se assisti, por parte da propaganda dos diversos governos, uma preocupação em divulgá-las puramente com a finalidade eleitoreira, sem o compromisso de aplicá-las dentro do principio da eficácia.

Vejam por exemplo, o caso da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, cujo programa chamado de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), apresentou até agora poucos avanços perceptivelmente na prática, por todos nós que saímos às ruas com muita preocupação e medo da crescente violência urbana, o que é lamentável.

O que adianta ocupar os morros cariocas com policiais armados até os dentes, se o estado confessa no seu cotidiano a sua incapacidade de levar aos moradores, a saúde, a educação e o saneamento básico, o que de certa forma poderia através de tais politicas públicas, agregar valores relevantes à cidadania da população, ocupante das áreas degradadas e periféricas das cidades.

Todos sabem que quando os poderes constituídos da República querem fazer efetivamente alguma coisa concreta pela sociedade, os seus legítimos representantes fazem. Lembram-se do caso da politica de segurança pública implementada na Copa do Mundo, com intuito de receber os turistas? Foi realmente um trabalho espetacular, sendo motivo de orgulho para todos os brasileiros, inclusive o Plano de Segurança Federativo, articulado pelo governo federal para atender os anseios da FIFA, saiu perfeito.

Infelizmente, no momento em que acabou o espetáculo e os artistas retornaram aos seus países de origem, voltou-se ao que era antes, a violência nas metrópoles brasileiras, continuaram assombrando e matando a sociedade, que paga rigorosamente os seus impostos para terem os serviços de qualidade, em diversas áreas sociais e não conseguem.

Morrem crianças, morrem adolescentes, adultos e idosos e a sociedade consumista em que vivemos, acaba tornando-se indiferente a todos os problemas atinentes a ordem pública.  Alguns movimentos a favor da cidadania ocorrem sim e são importantes, pois é plantando uma pequena semente, que se constrói uma imensa e frondosa árvore que poderão dá bons frutos no futuro.
Isto posto, espero que realmente o Brasil nasça com uma cara diferente e que os nossos descendentes, tenham o orgulho de viver neste Brasil maravilhoso, apesar de ainda termos muito que lutar e saber selecionar rigorosamente aqueles homens públicos que nos representarão a partir desta segunda-feira, ou em alguns estados e propriamente na eleição majoritária de presidente a partir do dia 26 de outubro, quando poderá ocorrer o segundo turno. De qualquer forma vale sempre ter esperança na democracia, sempre discutindo as polêmicas e incômodas temáticas sobre os problemas nacionais que mais nos afligem. Avante Brasil!  

José Alves de Azevedo Neto
Economista

      

Nenhum comentário:

Postar um comentário