Novos
Representantes
Escrevo
este artigo às vésperas da festa da democracia, às eleições do nosso Brasil
varonil, quando a sociedade com o seu condão, outorgará aos seus candidatos o
direito sacrossanto de representá-la, seja nas assembleias legislativas, seja
no parlamento e no executivo federal, através dos mandatos para que eles após o
sufrágio das urnas possam exercer a sua representatividade nos próximos quatro
anos e cumprir fielmente as promessas feitas ao calor das campanhas, quando esperaremos
que de fato, isto ocorra realmente.
Nesta
segunda feira, o Brasil talvez nasça com uma cor diferente ou talvez não, ainda
não se pode avaliar, tendo em vista que
o nosso artigo foi escrito na sexta-feira passada e só poderemos fazê-lo, no
próximo número, mas o desejo e a ansiedade, que invade o nosso coração não
deixa de ser o de mudança, apesar deste sentimento, ter ficado nos últimos dias
em detrimento, de acordo com as pesquisas eleitorais, uma vez que a população
revelava certo temor em fazê-la efetivamente.
Todavia,
sendo eleito quem quer que seja o que verdadeiramente espera-se dos políticos
brasileiros, diz respeito ao seu comprometimento com as politicas públicas que
ocorrem no Brasil, de forma tímida e pouco agressiva, como se assisti, por parte
da propaganda dos diversos governos, uma preocupação em divulgá-las puramente
com a finalidade eleitoreira, sem o compromisso de aplicá-las dentro do
principio da eficácia.
Vejam
por exemplo, o caso da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, cujo
programa chamado de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), apresentou até agora
poucos avanços perceptivelmente na prática, por todos nós que saímos às ruas
com muita preocupação e medo da crescente violência urbana, o que é lamentável.
O
que adianta ocupar os morros cariocas com policiais armados até os dentes, se o
estado confessa no seu cotidiano a sua incapacidade de levar aos moradores, a saúde,
a educação e o saneamento básico, o que de certa forma poderia através de tais
politicas públicas, agregar valores relevantes à cidadania da população, ocupante
das áreas degradadas e periféricas das cidades.
Todos
sabem que quando os poderes constituídos da República querem fazer efetivamente
alguma coisa concreta pela sociedade, os seus legítimos representantes fazem. Lembram-se
do caso da politica de segurança pública implementada na Copa do Mundo, com
intuito de receber os turistas? Foi realmente um trabalho espetacular, sendo
motivo de orgulho para todos os brasileiros, inclusive o Plano de Segurança
Federativo, articulado pelo governo federal para atender os anseios da FIFA,
saiu perfeito.
Infelizmente,
no momento em que acabou o espetáculo e os artistas retornaram aos seus países
de origem, voltou-se ao que era antes, a violência nas metrópoles brasileiras,
continuaram assombrando e matando a sociedade, que paga rigorosamente os seus
impostos para terem os serviços de qualidade, em diversas áreas sociais e não
conseguem.
Morrem
crianças, morrem adolescentes, adultos e idosos e a sociedade consumista em que
vivemos, acaba tornando-se indiferente a todos os problemas atinentes a ordem
pública. Alguns movimentos a favor da
cidadania ocorrem sim e são importantes, pois é plantando uma pequena semente,
que se constrói uma imensa e frondosa árvore que poderão dá bons frutos no
futuro.
Isto
posto, espero que realmente o Brasil nasça com uma cara diferente e que os
nossos descendentes, tenham o orgulho de viver neste Brasil maravilhoso, apesar
de ainda termos muito que lutar e saber selecionar rigorosamente aqueles homens
públicos que nos representarão a partir desta segunda-feira, ou em alguns
estados e propriamente na eleição majoritária de presidente a partir do dia 26
de outubro, quando poderá ocorrer o segundo turno. De qualquer forma vale
sempre ter esperança na democracia, sempre discutindo as polêmicas e incômodas
temáticas sobre os problemas nacionais que mais nos afligem. Avante Brasil!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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