A
Conta Chegou!
Como
não poderia deixar de ser diferente, em função de vários erros cometidos, a
conjuntura econômica vigente, era prevista e discutida exaustivamente, por
vários economistas do país, há algum tempo. A conta para o povo brasileiro custou mais
chegou, o que via de regra, não constitui muita novidade, pelo contrário, todos
os indicadores econômicos indicam que chegou e de forma definitiva, para todos
os mortais assumirem, pelos erros da política econômica do governo Dilma, dos
últimos anos, ao optar-se, em escolher a varável econômica consumo, para obter-se
o crescimento econômico, ao invés de fazê-lo, priorizando a variável
investimentos, o que em termos econômicos, era muito mais sensato e honesto com
a população.
Este
quadro melancólico e perigoso, em que não está ocorrendo aumentos dos preços
dos bens e serviços, mas sim, um verdadeiro e claro, “tarifaço”, com as
sucessivas elevações das contas de luz, da água, dos telefones, dos
combustíveis e das passagens de ônibus pelo Brasil afora. Inflação que ficou
represada em três anos no mínimo, por razões demagógicas, com o intuito de
passar a sociedade brasileira uma falsa sensação de que a economia, estava no
rumo certo, o que nem a equipe econômica da época, acreditava. Pois todos os prognósticos para dois mil e
catorze, foram errados, pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
Como
a classe política brasileira, só possui compromisso, com o próximo mandato, a
presidente Dilma não poderia fugir à regra, juntamente com os seus ilustres e
idôneos companheiros, enganaram mais uma vez a nação, o pior, produziram uma
frustração, naquelas pessoas que conseguiram ascender à classe média, diga de
passagem, dentro do escopo de política pública, implementada pelo o PT. Este
mérito é deles, inegavelmente.
Só que infelizmente, os petistas talvez,
tenham se embevecido pelo veneno do poder, se empolgaram e como consequência da
soberba, erraram feio a mão na política econômica e por conta deste, discurso
sofista, de que tudo estava andando às mil maravilhas, temos a partir de agora,
uma economia dilacerada e os agentes econômicos internos e externos hesitando
em investir nela, semelhante, a economia da confusa e beligerante, Rússia.
Basta interpretar os dados a seguir para que cada um, possa tirar a sua conclusão.
Estima-se
que a Rússia, tenha em 2014, um crescimento econômico, da ordem de 0,6% ao ano.
Em 2015 ocorrerá uma queda do PIB de -3,5 ao ano, ou seja, a economia russa
fechará o ano de 2015, em recessão. No tocante a inflação russa, ela ficará em
torno de 15% ao ano e a taxa básica de juros, poderá chegar a 15% ao ano.
No
caso do Brasil, o panorama econômico não será diferente, em 2014, o crescimento
estimado será de 0,1% ao ano, a inflação hoje dos últimos doze meses está em
7,7%, e a taxa de juros tudo indica, poderá atingir 13,5% ao ano em 2015. O
PIB, poderá chegar em dezembro em -0,7%.
De
acordo com esse nebuloso cenário, os dois países estarão em 2015, enfrentando
uma estagflação, recessão junto com a inflação. Termos que se ouvia nos anos
oitenta e noventa do século XX, quando o Brasil, vivia uma hiperinflação.
Processo inflacionário avassalador acima dos 50% ao mês.
Diante
deste quadro lamentável, só resta, parabenizar a turma do Planalto, e dizer-lhes:
vocês ao praticarem a política econômica populista e demagógica dois últimos
anos, fazem o povo brasileiro, relembrarem de períodos governamentais
catastróficos, como o do ex-presidente da República José Sarney e o do
ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello. Temperado ainda com uma
crise política, que ninguém sabe aonde vai parar. Que país é esse!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
Nenhum comentário:
Postar um comentário