Viva
a Democracia!
No
início do ano de 2015, a sociedade brasileira sentiu efetivamente na pele, o
preço de uma política econômica populista, administrada pelo ilustre economista,
Guido Mantega, do primeiro governo Dilma.
No
período em que esteve à frente do ministério da Fazenda, o aludido economista,
obviamente, articulado com a inquilina do Palácio do Planalto, resolveu
reprimir os diversos preços administrados da economia, combustíveis, passagens
de ônibus, energia elétrica, inclusive, em relação a este último, concedeu até
alguns descontos.
Além
dos preços administrados estarem fora dos seus parâmetros relativos de
equilíbrio, o governo Dilma, não se contentou e partiu para a prática de uma política
fiscal expansionista, elevou, por sua vez, os gastos públicos de forma
irracional. No ensejo, aproveitou para conceder as inúmeras e absurdas do ponto
de vista fiscal, reduções do imposto sobre os produtos industrializados (IPI),
como uma forma cruel e irresponsável de induzir o consumo dos brasileiros, que acreditaram
estar vivendo num verdadeiro paraíso, do consumo, agora, experimentam a
ardência do inferno do endividamento, pois vive-se, na atual conjuntura, uma
clara carestia.
O
pior disto tudo, o IBGE divulgou, a taxa de desemprego do trimestre, com o término
em janeiro de 2015. Ela atingiu o patamar de 6,8%, o que reforça a tese, de que
o ano mal começou e já se avizinha, a possibilidade de um custo social elevado,
como verifica-se através da taxa anunciada.
Dentro
deste contexto de surpresas desagradáveis, vale a tempestiva e oportuna
pergunta: como ficam as pessoas, que acreditaram no discurso governamental, de
que poderiam consumir a vontade, doravante, encontram-se desempregados? Como
pagam a prestação assumida e dividida, via de regra, no carnê, em doze meses,
se o cidadão está sem o seu emprego ou na iminência de perdê-lo?
Por
estas e outras razões, o povo brasileiro ocupa as ruas, resolvem corajosamente,
empunhar a sua bandeira de luta, em defesa dos seus sacrossantos direitos e
marchar com o objetivo, de se construir um futuro melhor. Como é bom assistir
essa conduta social.
O
lugar do povo, certamente, é nas ruas lutando e reivindicando, por aquilo que
necessitam e acreditam. O ensinamento maior que as manifestações trazem para nós,
está na grandeza do debate político, responsável pela construção do discurso e
das alternativas, viáveis da sociedade.
Importa
salientar, que a única força que põe medo aos homens públicos do Brasil,
chama-se o povo. O resto, como por exemplo, as grandes autoridades da República
Federativa do Brasil, eles facilmente, fazem os seus acordos no subterrâneo do
poder, na maioria das vezes em benefício próprio e em detrimento da população.
Diante,
deste cenário, vamos todos lutar pela democracia e a livre liberdade de
expressão e aprender que lugar do povo é sempre na rua, seja a favor ou contra
qualquer governo. Avante brasileiros, sem violência!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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