domingo, 15 de março de 2015

Viva a Democracia!



Viva a Democracia!
No início do ano de 2015, a sociedade brasileira sentiu efetivamente na pele, o preço de uma política econômica populista, administrada pelo ilustre economista, Guido Mantega, do primeiro governo Dilma.

No período em que esteve à frente do ministério da Fazenda, o aludido economista, obviamente, articulado com a inquilina do Palácio do Planalto, resolveu reprimir os diversos preços administrados da economia, combustíveis, passagens de ônibus, energia elétrica, inclusive, em relação a este último, concedeu até alguns descontos.

Além dos preços administrados estarem fora dos seus parâmetros relativos de equilíbrio, o governo Dilma, não se contentou e partiu para a prática de uma política fiscal expansionista, elevou, por sua vez, os gastos públicos de forma irracional. No ensejo, aproveitou para conceder as inúmeras e absurdas do ponto de vista fiscal, reduções do imposto sobre os produtos industrializados (IPI), como uma forma cruel e irresponsável de induzir o consumo dos brasileiros, que acreditaram estar vivendo num verdadeiro paraíso, do consumo, agora, experimentam a ardência do inferno do endividamento, pois vive-se, na atual conjuntura, uma clara carestia.

O pior disto tudo, o IBGE divulgou, a taxa de desemprego do trimestre, com o término em janeiro de 2015. Ela atingiu o patamar de 6,8%, o que reforça a tese, de que o ano mal começou e já se avizinha, a possibilidade de um custo social elevado, como verifica-se através da taxa anunciada.

Dentro deste contexto de surpresas desagradáveis, vale a tempestiva e oportuna pergunta: como ficam as pessoas, que acreditaram no discurso governamental, de que poderiam consumir a vontade, doravante, encontram-se desempregados? Como pagam a prestação assumida e dividida, via de regra, no carnê, em doze meses, se o cidadão está sem o seu emprego ou na iminência de perdê-lo?

Por estas e outras razões, o povo brasileiro ocupa as ruas, resolvem corajosamente, empunhar a sua bandeira de luta, em defesa dos seus sacrossantos direitos e marchar com o objetivo, de se construir um futuro melhor. Como é bom assistir essa conduta social.

O lugar do povo, certamente, é nas ruas lutando e reivindicando, por aquilo que necessitam e acreditam. O ensinamento maior que as manifestações trazem para nós, está na grandeza do debate político, responsável pela construção do discurso e das alternativas, viáveis da sociedade.

Importa salientar, que a única força que põe medo aos homens públicos do Brasil, chama-se o povo. O resto, como por exemplo, as grandes autoridades da República Federativa do Brasil, eles facilmente, fazem os seus acordos no subterrâneo do poder, na maioria das vezes em benefício próprio e em detrimento da população.

Diante, deste cenário, vamos todos lutar pela democracia e a livre liberdade de expressão e aprender que lugar do povo é sempre na rua, seja a favor ou contra qualquer governo. Avante brasileiros, sem violência!

José Alves de Azevedo Neto
Economista
     



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