Pelo Consumo e não pelo Investimento
O Brasil encontra-se
numa perigosa rota de crescimento econômico, tendo em vista a opção pela qual
estamos expandindo o nosso PIB. Cresce-se de uma forma avassaladora através do
incentivo ao consumo, baseado na oferta de crédito e incentivos fiscais a
segmentos produtivos, com grande ramificação de cadeia produtiva.
O governo abre mão da
sua renda para tentar no final do exercício de 2012, comemorar um PIB acima dos
4%, todavia, dentro deste contexto se ele renuncia receita, por raciocínio
lógico, também reduzirá os seus respectivos investimentos em políticas públicas.
Este é um dos preços que se pagará, por não se fomentar o crescimento econômico
com prioridade no investimento.
Outra fatura que
deveremos pagar, diz respeito ao processo de desindustrialização, que ora
ocorre por conta da valorização do real em relação ao dólar. A indústria
brasileira sofre profundamente o impacto da taxa de câmbio. Investimentos em
processo de queda, a demanda aquecida, a tendência se refletirá no aumento das
importações, já que a nossa indústria não possui capacidade suficiente para
elevar a oferta de bens e serviços.
Os produtos importados
estão em todos os mercados, com o seu preço baixo e cada dia conquistando mais
consumidores, por razões expostas acima. Elevar investimento interno deve ser a
palavra de ordem!
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