REPSOl
Caminho difícil e complicado tomado esta semana pela ilustre
presidente da Argentina, em relação à expropriação da empresa petrolífera
espanhola a famosa Repsol.
Todos sabem que a expropriação de determinado bem pela administração
pública é plenamente aceitável e legal, desde que obedeça aos requisitos pré-determinados
pela constituição de cada país. No caso em tela onde se envolve uma multinacional
da relevância da empresa espanhola, com ações em várias bolsas de valores, a situação
não pode se encarada como um fato corriqueiro. Envolve interesses de muitos
investidores.
No caso da Argentina, o fato poderá implicar em ações de
retaliações por parte do mercado financeiro internacional. Vive-se atualmente
numa economia globalizada, onde a economia de mercado tornou-se uma marca
mundial. E este tipo de prática é execrável pelos mercados.
Os capitais diante desta conjuntura inusitada poderão fazer
represália à economia Argentina como já vem ocorrendo, nos últimos anos. À Argentina
foi o país do MERCOSUL que menos recebeu capital estrangeiro, em 2011. Isto não
é bom para as economias. Os investimentos, sobretudo aqueles que dizem respeito
à nova implantação de plantas industriais poderão sofrer retrocesso. Será de
bom tom, se as autoridades Argentinas conseguirem voltar atrás, numa decisão
negociada com os espanhóis. O mundo inteiro agradeceria. Vamos torcer!!!
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