Capital Intelectual
Uma
das grandes discussões travada no mundo contemporâneo diz respeito ao capital
intelectual, tão disputado pelas as empresas globalizadas de um modo em geral.
Vários debates ocorrem sobre este precioso e escasso ativo, com o intuito de se
identificar um profissional que reúna as qualidades e requisitos que preencham
as necessidades exigidas pelo aludido insumo, sobretudo, nesta conjuntura em
que as empresas brasileiras necessitam agregar valor aos seus produtos, para
retomar o crescimento econômico, e um dos gargalos que impedem o país de
atingi-lo chama-se mão de obra qualificada.
Para
se entender e iniciar uma relevante discussão sobre o capital intelectual,
oportuno se faz lançar mão de algumas definições retiradas da Wikipédia:
Capital
intelectual é formado por: capital humano, capital estrutural e capital dos
clientes.
· Capital Humano: são
qualificações, habilidades, conhecimento e a criatividade das pessoas.
·
Capital Estrutural: é a parte que pertence à empresa como os
bancos de dados e os manuais de procedimentos.
· Capital dos Clientes: o
valor da franquia, do relacionamento com os clientes, a lealdade deles à marca
das empresas, o quanto ela conhece às necessidades de seus clientes e
antecipadamente resolve os seus problemas.
Como
se verifica através da definição acima o capital intelectual configura-se como
um conjunto ou reunião de três variáveis inerentes tanto à empresa como também
aos recursos humanos e aos clientes. Não se pode entendê-lo de forma isolada e
estanque.
Nos
casos das empresas que hoje se lançam em busca da expansão dos seus respectivos
mercados, constitui-se como condição de sobrevivência, passarem por uma
reengenharia econômica, com o fito de se tentar equacionar à coordenação entre esses
imprescindíveis capitais (capital humano, capital estrutural e capital dos
clientes), pois eles se constituem como a alma do empreendimento, sem existir a
simbiótica relação deles, a tendência das empresas será o caminho da extinção,
tendo em vista que os grandes grupos econômicos de diversos segmentos,
preocupados com a modernização, procuram a todo custo harmonizar a
operacionalização dos três capitais.
Por conta disto, as empresas cada vez mais
investem nas “universidades corporativas” qualificando cada vez mais os seus profissionais,
o capital humano, um dos capitais que formam o capital intelectual,
treinando-os de acordo com as suas necessidades, suprindo uma lacuna, que o
sistema educacional brasileiro ainda não preencheu, com a mão de obra que
detenha o perfil, exigido por inúmeras empresas que hoje habitam a nossa
economia. Por conta de tal iniciativa às empresas, conseguem com mais facilidade
identificar os talentos de que elas tão necessitam para empreender no mundo dos
negócios, cada vez mais competitivos. Boa realidade.
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