quinta-feira, 17 de julho de 2014

TAXA SELIC 11%

 
 
BANCO CENTRAL
 
 
 
 



O Banco Central da República do Brasil manteve a taxa  de juros Selic em 11% ao ano, devido ao nível de atividade econômica, apresentar-se num compasso de  retração em setores estratégicos da economia, no que tange a geração de emprego e renda, como por exemplo, a indústria automobilística, cujos indicadores do setor indicam quedas nas suas vendas.
 
Além do mais, urge necessário salientar que apesar do remédio amargo das altas taxas de juros, a inflação, não reduz a sua trajetória de alta. Nos últimos doze meses a elevação dos preços atingiram o teto da meta inflacionária, que é de 6,5% ao ano. O grande desafio que se desponta  para o governo federal, será trazer à inflação para o centro da meta que é de 4,5% ao ano. Diga-se de passagem, não trata-se de uma tarefa fácil para a equipe econômica do professor Mantega, em virtude da agenda eleitoral que impede o governo de cortar gastos. Somente elevar as taxas de juros, demonstra a ineficiência e eficácia da política monetária atual.
 
 O correto será a aludida equipe, junto com a presidente da república, implementar uma política fiscal austera (corte de gastos públicos), fato que dificilmente ocorrerá até as eleições. Se as taxas de juros se encontram num patamar elevado, o problema reside na incapacidade do governo Dilma de atacar os gastos públicos, senão o faz, a única alternativa que lhe resta, está em financia-los  através das sucessivas altas de juros, cujas consequências são danosas ao setor produtivo, e maravilhoso para os capitalistas financeiros, leia-se, os banqueiros.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário