BANCO CENTRAL
O Banco Central da República do Brasil manteve a
taxa de juros Selic
em 11% ao ano, devido ao nível de atividade econômica, apresentar-se num compasso de retração em setores
estratégicos da economia, no que tange a geração de emprego e renda, como por
exemplo, a indústria automobilística, cujos indicadores do setor indicam
quedas nas suas vendas.
Além do mais, urge necessário salientar que
apesar do remédio amargo das altas taxas de juros, a inflação, não reduz a sua
trajetória de alta. Nos últimos doze meses a elevação dos preços atingiram
o teto da meta inflacionária,
que é de 6,5% ao ano. O grande desafio que se desponta para o governo federal, será trazer à
inflação para o centro da meta que é de 4,5% ao ano. Diga-se de passagem, não trata-se de uma tarefa fácil para a
equipe econômica do professor Mantega, em virtude da agenda eleitoral que impede o governo de cortar
gastos. Somente elevar as taxas de juros, demonstra a ineficiência e
eficácia da política monetária atual.
O correto será a aludida equipe, junto com
a presidente da república, implementar uma política fiscal austera (corte
de gastos públicos), fato que dificilmente
ocorrerá até as eleições. Se as taxas de juros se encontram num patamar elevado,
o problema reside na incapacidade do governo Dilma de atacar os gastos públicos,
senão o faz, a única alternativa que lhe resta, está em financia-los através das sucessivas altas de juros, cujas consequências são
danosas ao setor produtivo, e maravilhoso para os capitalistas financeiros,
leia-se, os banqueiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário