Início
do Fim
De
acordo com as últimas notícias publicadas sobre a área econômica, a conjuntura
atual, indica que iniciou-se bem e rápido, antes do que se era esperado, o fim
do paraíso do consumo, construído de forma ilusória pelo governo federal, com o
fito de conquistar mais quatro anos de poder no Palácio do Planalto.
A cada dia em que se abre os jornais ou se
assiste o noticiário televisivo, verifica-se que as doses de veneno são
liberadas gradativamente, após o término do segundo turno das eleições. Como
constatou-se, logo no terceiro dia após o indigitado processo eleitoral, com as taxas de juros básicas da
economia se elevando.
O Banco Central, dentro do seu papel
institucional, apesar de tardiamente, sinaliza com tal conduta, que o seu
comprometimento será efetivamente com o combate a inflação, responsável por
tirar dos assalariados o seu poder de compra, no que tange aos bens e serviços.
Continuando
na trajetória de maldades, na segunda semana após o pleito eleitoral, outra
dose de veneno foi anunciada, desta vez, são os aumentos dos combustíveis, em
3% para a gasolina e 5% para o óleo diesel, este último, importante salientar,
certamente majorará os preços dos alimentos que chegam a nossa mesa
cotidianamente, tendo em vista, a opção do Brasil, em transportá-los através da
logística da malha rodoviária.
Na
esteira dos desconfortáveis aumentos dos combustíveis, outros preços notórios
serão impactados, como os das passagens de ônibus e transportes coletivos e afins,
numa clara demonstração de que a presidente Dilma, vencedora legítima das
eleições presidenciais, já começa o seu governo com a cara e os métodos antigos,
tão conhecidos da população, escondido, infelizmente, a todo o momento na
disputa eleitoral, pela ilustre presidente candidata.
Agrega-se,
ao triste cenário, outro componente neste conjunto de maldades, cuja causa
principal de tanto ajuste, reside na
irresponsabilidade fiscal ou elevação excessiva dos gastos públicos para
se ganhar às eleições, cujo preço será pago pela população, a elevação da taxa
de câmbio, uma vez que a moeda local, o Real, encontra-se valorizada, fora do
equilíbrio necessário para alavancar as exportações, por conta disto, a moeda
doméstica sofrerá uma desvalorização para incentivar à indústria nacional, que
anda paralisada, devido à desaceleração do crescimento econômico da China
aliado à crise econômica argentina, país
que importa aproximadamente cerca de 12% da produção de automóveis do
Brasil.
Isto
posto, percebe-se que os arrochos continuarão ocorrendo para se tentar colocar
o trem no trilho, pois os fundamentos da economia pátria não andam bons. Vamos aguardar!
José Alves e Azevedo Neto
Economista
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