sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Inicio do Fim

Início do Fim

De acordo com as últimas notícias publicadas sobre a área econômica, a conjuntura atual, indica que iniciou-se bem e rápido, antes do que se era esperado, o fim do paraíso do consumo, construído de forma ilusória pelo governo federal, com o fito de conquistar mais quatro anos de poder no Palácio do Planalto.

 A cada dia em que se abre os jornais ou se assiste o noticiário televisivo, verifica-se que as doses de veneno são liberadas gradativamente, após o término do segundo turno das eleições. Como constatou-se, logo no terceiro dia após o indigitado  processo  eleitoral, com as taxas de juros básicas da economia se elevando.

 O Banco Central, dentro do seu papel institucional, apesar de tardiamente, sinaliza com tal conduta, que o seu comprometimento será efetivamente com o combate a inflação, responsável por tirar dos assalariados o seu poder de compra, no que tange aos bens e serviços.

Continuando na trajetória de maldades, na segunda semana após o pleito eleitoral, outra dose de veneno foi anunciada, desta vez, são os aumentos dos combustíveis, em 3% para a gasolina e 5% para o óleo diesel, este último, importante salientar, certamente majorará os preços dos alimentos que chegam a nossa mesa cotidianamente, tendo em vista, a opção do Brasil, em transportá-los através da logística da malha rodoviária.

Na esteira dos desconfortáveis aumentos dos combustíveis, outros preços notórios serão impactados, como os das passagens de ônibus e transportes coletivos e afins, numa clara demonstração de que a presidente Dilma, vencedora legítima das eleições presidenciais, já começa o seu governo com a cara e os métodos antigos, tão conhecidos da população, escondido, infelizmente, a todo o momento na disputa eleitoral, pela ilustre presidente candidata.

Agrega-se, ao triste cenário, outro componente neste conjunto de maldades, cuja causa principal de tanto ajuste, reside na  irresponsabilidade fiscal ou elevação excessiva dos gastos públicos para se ganhar às eleições, cujo preço será pago pela população, a elevação da taxa de câmbio, uma vez que a moeda local, o Real, encontra-se valorizada, fora do equilíbrio necessário para alavancar as exportações, por conta disto, a moeda doméstica sofrerá uma desvalorização para incentivar à indústria nacional, que anda paralisada, devido à desaceleração do crescimento econômico da China aliado  à crise econômica argentina, país que importa aproximadamente cerca de 12% da produção de automóveis do Brasil. 

Isto posto, percebe-se que os arrochos continuarão ocorrendo para se tentar colocar o trem no trilho, pois os fundamentos da economia pátria não andam bons.  Vamos aguardar!        


José Alves e Azevedo Neto

Economista

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