Esperança nos Brics
Na sua visita à Índia a presidente Dilma, declara em discurso
que os países que compõe o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul), estão fortes o suficiente para suportar a crise internacional que assolou
o mundo, além do mais, chegarão coesos na reunião do G20 que ocorrerá no México
em junho.
Certamente a nossa presidente goza de grande respeito no
exterior, como pode-se observar, todo este sentimento tem fulcro no bom
comportamento dos indicadores econômicos da economia brasileira, empreitada
iniciada em 1994 com a implantação do Plano Real, responsável pela
estabilização dos preços e fortalecimento do padrão monetário nacional.
Os governos pós 1994 tiveram grande mérito no que tange ao
entendimento de que numa administração, seja pública ou privada, o princípio da
continuidade deve ser respeitado, como no caso em tela do Plano Real, os
fundamentos basilares da sua engenharia econômica foram respeitados, como por
exemplo, câmbio flutuante, superávit primário e a meta inflacionária.
Em razão deste entendimento colhem-se frutos, ao contrário de
outros países, como os europeus, serão obrigados a fazerem o dever de casa, como
por exemplo, pensar numa possível privatização de algumas empresas públicas.