Em que ponto a presente estratégia chinesa afeta o Brasil? Os indicadores do comércio exterior mostram que a China tem um papel preponderante na demanda externa brasileira, a qual se baseia, exatamente, na aquisição de matérias primas para a sua industrialização. Isso quer dizer que a busca da independência chinesa a essas matérias primas causa impactos sérios a economia brasileira. Porém, uma alternativa para o Brasil seria ampliar o investimento na geração de oferta de produtos com maior valor agregado, ampliando a sua capacidade competitiva junto às grandes nações, o que parece não ser tão simples, dado os indicadores de exportação por fator agregado.
Observando a
participação percentual dos principais compradores na pauta de exportação
brasileira, verifica-se que no período de 2006 a 2011 (em 2011 análise consiste
no primeiro semestre), os Estados Unidos perdeu participação de forma acentuada.
Em 2006 era o principal país comprador com uma participação de 18% na pauta,
caindo para 9,9% em 2011.
Contrariamente, a China que ocupava o terceiro lugar em 2006 com 6,1% de participação, evoluiu para o primeiro lugar em 2011 com uma participação de 16,9% na pauta de exportação.Na avaliação sobre o percentual da exportação por fator agregado, acentua-se a preocupação em relação a uma inserção qualitativa do Brasil no mercado global. O gráfico apresenta a trajetória de declínio da participação percentual da exportação dos produtos manufaturados, caindo de 54,3% em 2006 para 36,7% em 2011 e a trajetória ascendente da participação percentual da exportação dos produtos básicos. Em 2006 representava 29,3% subindo para 47,5% em 2011. Essa inversão representa um grande gargalo competitivo do Brasil e ratifica as futuras dificuldades, em função da estratégia chinesa.
Contrariamente, a China que ocupava o terceiro lugar em 2006 com 6,1% de participação, evoluiu para o primeiro lugar em 2011 com uma participação de 16,9% na pauta de exportação.Na avaliação sobre o percentual da exportação por fator agregado, acentua-se a preocupação em relação a uma inserção qualitativa do Brasil no mercado global. O gráfico apresenta a trajetória de declínio da participação percentual da exportação dos produtos manufaturados, caindo de 54,3% em 2006 para 36,7% em 2011 e a trajetória ascendente da participação percentual da exportação dos produtos básicos. Em 2006 representava 29,3% subindo para 47,5% em 2011. Essa inversão representa um grande gargalo competitivo do Brasil e ratifica as futuras dificuldades, em função da estratégia chinesa.
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