Economia e Política
Quando se consegue
harmonizar os interesses contrários da sociedade, no que diz respeito à ciência
econômica e a ciência política, certamente bons frutos advirão desta relação.
Para não se caminhar
tão longe, basta se verificar os números recentes que saíram sobre a aprovação
do governo Dilma nesta semana, tais números conferem a ilustre presidente da
República uma significativa aprovação por parte da opinião pública, inclusive com
números representativos, acima das aprovações dos governos dos ex-presidentes
Lula e Fernando Henrique.
Não foi por caso que a
conjuntura política encontra-se favorável a nossa presidente, apesar dela não
se interessar pela questão que envolve a redistribuição dos royalties dos
estados produtores, o esforço que o governo faz hoje para manter a demanda
agregada da economia aquecida é louvável, embora se saiba que os interesses
maiores residem na conquista do segundo mandato presidencial.
Só para salientar e
reforçar a nossa argumentação acima, basta-se citar o desempenho do PIB de
2012, que foi criticado por toda mídia especializada em economia e nem por isso
os seus reflexos, produziram impactos negativos sobre os índices crescentes de
popularidade da presidente Dilma.
O fenômeno da
popularidade da presidente tem a sua causa no consumo das famílias que cresceu
3,2%, no pibinho de 0,9%, e na baixa taxa desemprego, combinada com uma
inflação dentro de um relativo controle, que não compromete o poder aquisitivo
da população.
Com os resultados da
política econômica conspirando favoravelmente, dentro do previsto pela equipe
econômica e dentro da agenda eleitoral do PT, a presidente anunciou mais um pacote
fiscal, desta feita, desonerou os impostos da cadeia produtiva de vários
produtos, sobretudo àqueles que compõem a cesta básica do trabalhador,
eleitorado cativo dos petistas. Tal desoneração custará ao país, à renúncia
fiscal de 106 bilhões de reais, algo nada desprezível.
Acrescenta-se também
ao contexto, os 23 bilhões de reais que são gastos com o programa bolsa
família, para atender os 14 milhões de famílias que fazem parte do programa,
dizem inclusive, que o governo pensa em elevar os números de atendimento de
família do aludido programa.
Pelo visto e pela sinalização das políticas
governamentais, a presidente só descerá do palanque eleitoral somente em
outubro de 2014. É verdade!
José
Alves de Azevedo Neto
Economista
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