sexta-feira, 22 de março de 2013

Economia e Política


Economia e Política

Quando se consegue harmonizar os interesses contrários da sociedade, no que diz respeito à ciência econômica e a ciência política, certamente bons frutos advirão desta relação.

Para não se caminhar tão longe, basta se verificar os números recentes que saíram sobre a aprovação do governo Dilma nesta semana, tais números conferem a ilustre presidente da República uma significativa aprovação por parte da opinião pública, inclusive com números representativos, acima das aprovações dos governos dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique.

Não foi por caso que a conjuntura política encontra-se favorável a nossa presidente, apesar dela não se interessar pela questão que envolve a redistribuição dos royalties dos estados produtores, o esforço que o governo faz hoje para manter a demanda agregada da economia aquecida é louvável, embora se saiba que os interesses maiores residem na conquista do segundo mandato presidencial.

Só para salientar e reforçar a nossa argumentação acima, basta-se citar o desempenho do PIB de 2012, que foi criticado por toda mídia especializada em economia e nem por isso os seus reflexos, produziram impactos negativos sobre os índices crescentes de popularidade da presidente Dilma.

O fenômeno da popularidade da presidente tem a sua causa no consumo das famílias que cresceu 3,2%, no pibinho de 0,9%, e na baixa taxa desemprego, combinada com uma inflação dentro de um relativo controle, que não compromete o poder aquisitivo da população.

Com os resultados da política econômica conspirando favoravelmente, dentro do previsto pela equipe econômica e dentro da agenda eleitoral do PT, a presidente anunciou mais um pacote fiscal, desta feita, desonerou os impostos da cadeia produtiva de vários produtos, sobretudo àqueles que compõem a cesta básica do trabalhador, eleitorado cativo dos petistas. Tal desoneração custará ao país, à renúncia fiscal de 106 bilhões de reais, algo nada desprezível.

Acrescenta-se também ao contexto, os 23 bilhões de reais que são gastos com o programa bolsa família, para atender os 14 milhões de famílias que fazem parte do programa, dizem inclusive, que o governo pensa em elevar os números de atendimento de família do aludido programa.

 Pelo visto e pela sinalização das políticas governamentais, a presidente só descerá do palanque eleitoral somente em outubro de 2014. É verdade!    

José Alves de Azevedo Neto

Economista

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