sexta-feira, 29 de março de 2013

Impostômetro


Impostômetro
O “impostômetro” criado pela associação comercial de São Paulo, registrou até a ultima quinta–feira dia 27 de março, R$ 400 bilhões de impostos federais, estaduais e municipais, arrecadados do povo brasileiro. Numa demonstração de eficiência e vontade desmedida da cunha fiscal, que retira do bolso do contribuinte  parcela da sua renda, que na maioria das vezes não se reverte em contra-prestação de serviços, para a sociedade.
Como no caso por exemplo, das prestações de serviços nas áreas de saúde, educação e transporte, em que a maioria da população com relativo poder aquisitivo  busca-os na iniciativa privada, tendo em vista que a mesma eficiência que o estado brasileiro possui na hora de arrecadar,  não se transfere para os serviços ofertados, a sociedade.
Um estado que arrecada em torno de 36% do PIB de tributos, e se enche de orgulho mensalmente, por bater recordes de arrecadação, como se verifica nos telejornais, a Receita Federal divulgar as suas metas de arrecadação, todas elas atingidas sem muito esforço, deveria melhorar significativamente os seus serviços.
Hoje no Brasil a população, a despeito de uma melhora na distribuição de renda, ainda sofre nas filas dos hospitais publicos e no momento em que se vai matricular os filhos nas escolas da rede pública, que na maioria das vezes oferece uma eduacação de baixíssima qualidade.
Com tanto imposto arrecadado, o Brasil já deveria se encontrar no ranking dos países   de melhor qualidade dos serviços públicos, prestados a população.
Vejam por exemplo o caso do hospital federal de Bonsucesso no Rio de Janeiro,  obrigado a suspender os serviços de transplante de rins, por conta da precariedade  das suas instalações, além da carência dos profissionais qualificados para desenvolver as atividades laborais exigidas pela população, submetendo o contribuinte a desnecessário constrangimento.
O país não pode continuar a incorrer neste tipo de situação, a sociedade já paga uma quantidade expressiva de impostos, para que as suas necessidades básicas  e urgentes sejam atendidas, de forma respeitosa e dignamente.
 
José Alves de Azevedo Neto
Economista
        
 

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