sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Desigualdade Social em Queda





 Desigualdade Social em Queda

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano de 2013, publicado pelo IPEA/PNUD recentemente, o grau de desigualdade social do município de Campos dos Goytacazes, sofreu redução nas últimas décadas estudadas, ou seja, de 1991 a 2010.

Como base na análise para se chegar à conclusão do estudo utilizou as variáveis renda per capta, percentual de indivíduos extremamente pobres e percentual de pobres, além de se utilizar o Índice de Gini, “instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total desigualdade, ou seja, todos tem a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar”.

Conclusão do estudo PNUD/IPEA:

                   1991                              2000                   2010

Renda per capita (em R$)
371,5
490,87
682,59
% de extremamente pobres
15,66
6,47
3,67
% de pobres
42,13
23,75
13,49
Índice de Gini
0,62
0,56
0,55

 

A renda per capta média de Campos dos Goytacazes cresceu 83,62% nas últimas duas décadas, passando de R$ 371,75, em 1991 para R$ 490,87 em 2000 e R$ 682,59 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 32,04% no primeiro período e 39,06% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 15,66% em 1991 para 6,47% em 2000 e para 3,67% em 2010. O percentual de pobres também sofreu redução, em 1991 foi de 0,62, em 2000 foi de 23,75 e em passou para 13,49.

A desigualdade também diminui de acordo com os critérios usados pelo índice de Gini, passou de 0,62 em 1991 para 0,56 em 2000 e para 0,55 em 2010.

De acordo com os critérios usados pelo PNUD/IPEA, pode-se afirmar com tranquilidade, que as políticas públicas implementadas ao longo dos anos que foram objeto de estudo, deixam o nosso município numa posição satisfatória. A tendência de agora em diante será sempre a de melhorar esses indicadores.

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

Nenhum comentário:

Postar um comentário