Desigualdade Social em Queda
Segundo
o Atlas de Desenvolvimento Humano de 2013, publicado pelo IPEA/PNUD
recentemente, o grau de desigualdade social do município de Campos dos
Goytacazes, sofreu redução nas últimas décadas estudadas, ou seja, de 1991 a
2010.
Como
base na análise para se chegar à conclusão do estudo utilizou as variáveis
renda per capta, percentual de indivíduos extremamente pobres e percentual de
pobres, além de se utilizar o Índice de Gini, “instrumento usado para medir o
grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos
mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0
representa a situação de total desigualdade, ou seja, todos tem a mesma renda,
e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar”.
Conclusão
do estudo PNUD/IPEA:
1991
2000 2010
Renda
per capita (em R$)
|
371,5
|
490,87
|
682,59
|
%
de extremamente pobres
|
15,66
|
6,47
|
3,67
|
%
de pobres
|
42,13
|
23,75
|
13,49
|
Índice
de Gini
|
0,62
|
0,56
|
0,55
|
A
renda per capta média de Campos dos Goytacazes cresceu 83,62% nas últimas duas
décadas, passando de R$ 371,75, em 1991 para R$ 490,87 em 2000 e R$ 682,59 em
2010. A taxa média anual de crescimento foi de 32,04% no primeiro período e
39,06% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com
renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010)
passou de 15,66% em 1991 para 6,47% em 2000 e para 3,67% em 2010. O percentual
de pobres também sofreu redução, em 1991 foi de 0,62, em 2000 foi de 23,75 e em
passou para 13,49.
A
desigualdade também diminui de acordo com os critérios usados pelo índice de
Gini, passou de 0,62 em 1991 para 0,56 em 2000 e para 0,55 em 2010.
De
acordo com os critérios usados pelo PNUD/IPEA, pode-se afirmar com
tranquilidade, que as políticas públicas implementadas ao longo dos anos que
foram objeto de estudo, deixam o nosso município numa posição satisfatória. A
tendência de agora em diante será sempre a de melhorar esses indicadores.
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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