PIB
do Segundo Trimestre
O
PIB (produto interno bruto) do segundo trimestre do ano de 2013, cresceu 1,5%,
em relação ao PIB, do primeiro trimestre, para felicidade da equipe econômica
do ministro Mantega, apesar das previsões ainda continuarem pessimista para o
exercício de 2013, com o mercado apostando num PIB, anualizado de apenas 2% no
ano.
O
destaque deste segundo trimestre foi para agropecuária que cresceu 3,9%, o
setor de serviço 0,8% e a indústria que teve alta de 2%.
O
fôlego aparente da atividade econômica não é motivo para euforia ou
comemorações exageradas, tendo em vista que o governo federal encontra-se
preocupado com o recrudescimento da inflação, causado pela volatilidade do
dólar, que se valoriza frente ao real, com reflexos significativos nas
importações de bens e serviços do país, com redução na competitividade com os
produtos nacionais.
Relevante
salientar que a majoração da moeda estrangeira, estimula os empresários
brasileiros a elevarem os preços dos seus respectivos produtos, não por má fé
deles e sim, pela necessidade natural de maximizar os seus lucros, induzido por
uma conjuntura favorável de desvalorização cambial, que propicia uma
alavancagem nas exportações.
Maiores
exportações provoca uma tendência por parte do setor industrial, em diminuir o
fluxo da oferta de bens e serviços na economia doméstica, como consequência deste
movimento, ocorre redução dos estoques de produtos nacionais para atender a
demanda interna dos consumidores, fato que levam as empresas a elevarem os
preços dos seus produtos.
Por
conta deste cenário acima, o Banco Central na semana passada, resolveu elevar a
taxa de juros Selic, que estava em 8,5% para 9% ao ano, com a finalidade de
tentar atrair divisas internacionais, na intenção de acalmar a oscilação do dólar,
além de manter a inflação dentro da meta inflacionária, sem comprometer o poder
aquisitivo dos salários, preocupação maior do governo federal, neste período de
aproximação do ano eleitoral e decisivo para o governo Dilma, que tenta a sua
reeleição. Vamos aguardar!
José Alves de Azevedo Neto
Economista
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