sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PIB do 2º Trimestre




PIB do Segundo Trimestre

O PIB (produto interno bruto) do segundo trimestre do ano de 2013, cresceu 1,5%, em relação ao PIB, do primeiro trimestre, para felicidade da equipe econômica do ministro Mantega, apesar das previsões ainda continuarem pessimista para o exercício de 2013, com o mercado apostando num PIB, anualizado de apenas 2% no ano.

O destaque deste segundo trimestre foi para agropecuária que cresceu 3,9%, o setor de serviço 0,8% e a indústria que teve alta de 2%.

O fôlego aparente da atividade econômica não é motivo para euforia ou comemorações exageradas, tendo em vista que o governo federal encontra-se preocupado com o recrudescimento da inflação, causado pela volatilidade do dólar, que se valoriza frente ao real, com reflexos significativos nas importações de bens e serviços do país, com redução na competitividade com os produtos nacionais.

Relevante salientar que a majoração da moeda estrangeira, estimula os empresários brasileiros a elevarem os preços dos seus respectivos produtos, não por má fé deles e sim, pela necessidade natural de maximizar os seus lucros, induzido por uma conjuntura favorável de desvalorização cambial, que propicia uma alavancagem nas exportações.

Maiores exportações provoca uma tendência por parte do setor industrial, em diminuir o fluxo da oferta de bens e serviços na economia doméstica, como consequência deste movimento, ocorre redução dos estoques de produtos nacionais para atender a demanda interna dos consumidores, fato que levam as empresas a elevarem os preços dos seus produtos.

Por conta deste cenário acima, o Banco Central na semana passada, resolveu elevar a taxa de juros Selic, que estava em 8,5% para 9% ao ano, com a finalidade de tentar atrair divisas internacionais, na intenção de acalmar a oscilação do dólar, além de manter a inflação dentro da meta inflacionária, sem comprometer o poder aquisitivo dos salários, preocupação maior do governo federal, neste período de aproximação do ano eleitoral e decisivo para o governo Dilma, que tenta a sua reeleição. Vamos aguardar!

 

 

José Alves de Azevedo Neto

Economista

 

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