Aumento do Dólar
As autoridades econômicas já começam a falar sobre a possibilidade
da crise atingir o Brasil. Até semana passada o ministro da Fazenda Guido Mantega,
afirmava que estava tudo tranquilo apesar do dólar está subindo, alegou na ocasião
que não era problema a subida do dólar. Entretanto, no domingo último, o Presidente
do Banco Central concede ao caderno de economia do jornal O Globo, entrevista
de página inteira, onde alega que caso o dólar se eleve ainda mais, o governo
possui reservas suficientes para segurá-lo.
Importante salientar, que a subida do dólar reside em dois
fatores: o primeiro diz respeito à crise europeia, ou seja, os agentes econômicos
já percebem a indefinição dos chefes de Estado, para resolver a crise nos
países europeus, como consequências esses agentes vão procurar um porto seguro,
neste momento o porto seguro chama-se dólar. O outro fator relaciona-se a
redução das taxas de juros, elas estavam atraindo capital especulativo em
dólar, com o objetivo de obterem rendimentos altos nos títulos brasileiros,
agora a conjuntura se inverteu.
Com dólar alto, a tendência de impacto sobre as importações
será significativo, tendo em vista que elas ficarão mais caras, entrarão menos
produtos importados aqui dentro, fazendo com que se reduza a concorrência
interna, com os produtos nacionais, possibilitando assim, um recrudescimento da
curva inflacionária. Além do mais, espantará o fantasma da desindustrialização
que estava assombrando o setor produtivo brasileiro.
Por outro lado, ocorrerá a elevação das exportações uma vez
que elas se tornarão mais atraentes, estimulando as vendas dos produtos
nacionais no mercado externo. Dentro do contexto pode surgir a seguinte pergunta.
A economia americana encontra-se em recessão juntamente com a economia
europeia. Vamos exportar para quem? Boa pergunta. O Brasil deverá abrir novos
mercados, pois as exportações para as aludidas economias reduzirão. Dentro deste
ponto de vista urge necessário aguardar um pouco mais, para se vir o desenrolar
da conjuntura econômica internacional. Caramba!!!
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