segunda-feira, 28 de maio de 2012

Crescimento do PIB


Crescimento do PIB

A grande discussão travada ainda na mídia econômica diz respeito ao crescimento do PIB, para o ano de 2012. Vários analistas ouvidos afirmam de forma categórica que o crescimento este ano não passará dos 3%, número que incomoda sobremaneira as hostes do governo Dilma, que não aceitam o número.

Inclusive várias medidas com o objetivo  de tentar alavancar o crescimento econômico este ano, estão sendo tomada. O governo insiste em fazer remendo fiscal, como por exemplo, a redução do IPI dos automotivos, com o fito de aquecer o consumo. Continuam com medidas paliativas de curto prazo, cuja eficácia será pequena na atual conjuntura. O consumidor encontra-se dentro da curva de inadimplência, não apresenta perfil para contrair crédito, embora as taxas de juros estejam menores, eles esbarram nas exigências  das  instituições financeiras, que a cada dia elevam o grau de exigibilidade para o cliente contrair empréstimo.  

Enquanto os governos não priorizarem as grandes reformas estruturais no país, sobretudo, a reforma tributária para mitigar o custo dos bens e serviços vendidos, nós continuaremos vítimas de pacotes para apagar incêndio. Não falo apenas do atual governo, todos os governos que passaram por Brasília até a presente data, não quiseram se envolver com reformas profundas. Como decorrência desta apatia ou inércia, hoje se paga no Brasil uma carga tributária de 36% do PIB e a contrapartida desta avalanche de recursos que pagamos ao governo, é da ordem de 3%, ou seja, os investimentos públicos atualmente se limitam a este ridículo percentual.

Não é por acaso que os contribuintes pagam pelos serviços de educação e saúde duas vezes. Paga-se imposto para o Estado oferecer educação e saúde, entretanto, os serviços oferecidos são de péssima qualidade, o que obriga à sociedade a buscá-los na iniciativa privada. O que é lamentável e custoso.      


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