Crescimento do PIB
A grande discussão travada ainda na mídia econômica diz
respeito ao crescimento do PIB, para o ano de 2012. Vários analistas ouvidos
afirmam de forma categórica que o crescimento este ano não passará dos 3%, número
que incomoda sobremaneira as hostes do governo Dilma, que não aceitam o número.
Inclusive várias medidas com o objetivo de tentar alavancar o crescimento econômico
este ano, estão sendo tomada. O governo insiste em fazer remendo fiscal, como
por exemplo, a redução do IPI dos automotivos, com o fito de aquecer o consumo.
Continuam com medidas paliativas de curto prazo, cuja eficácia será pequena na
atual conjuntura. O consumidor encontra-se dentro da curva de inadimplência,
não apresenta perfil para contrair crédito, embora as taxas de juros estejam menores,
eles esbarram nas exigências das instituições financeiras, que a cada dia
elevam o grau de exigibilidade para o cliente contrair empréstimo.
Enquanto os governos não priorizarem as grandes reformas
estruturais no país, sobretudo, a reforma tributária para mitigar o custo dos
bens e serviços vendidos, nós continuaremos vítimas de pacotes para apagar incêndio.
Não falo apenas do atual governo, todos os governos que passaram por Brasília
até a presente data, não quiseram se envolver com reformas profundas. Como
decorrência desta apatia ou inércia, hoje se paga no Brasil uma carga
tributária de 36% do PIB e a contrapartida desta avalanche de recursos que
pagamos ao governo, é da ordem de 3%, ou seja, os investimentos públicos atualmente
se limitam a este ridículo percentual.
Não é por acaso que os contribuintes pagam pelos serviços de
educação e saúde duas vezes. Paga-se imposto para o Estado oferecer educação e
saúde, entretanto, os serviços oferecidos são de péssima qualidade, o que obriga
à sociedade a buscá-los na iniciativa privada. O que é lamentável e custoso.
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