Luz
ao Final do Túnel
Os
recentes indicadores econômicos, divulgados pelas instituições governamentais e
privadas, apresentam novo cenário econômico, desta feita, com boas perspectivas
para economia brasileira, no exercício de 2013.
O primeiro indicador a se destacar, diz
respeito ao desempenho das vendas de aço, cujo crescimento nas suas vendas
atingiram o percentual de 7,5%, tal desempenho constitui relevante para o país,
tendo em vista que a aludida commodities representa junto com a soja os
produtos primários com maior demanda no exterior, responsável pela alavancagem
de divisas estrangeiras para o Brasil, numa conjuntura em que a despesa
corrente do balanço de pagamento da economia brasileira, apresenta razoável
déficit, em decorrência do desequilíbrio apresentado na conta de turismo,
provocado pela crescente demanda por viagens internacionais dos brasileiros,
que ultimamente, descobriram ser mais barato viajar para o exterior do que
viajar dentro do Brasil.
O
outro indicador que alentou a equipe econômica do ministro Mantega, foi o PIB,
que cresceu 1% no primeiro trimestre de 2013, bem acima das previsões do
mercado, além do decrescimento da taxa de inflação dos alimentos, que muito
incomodava os membros do governo Dilma, por ser considerado como o grande vilão
da inflação, por suas consequências nefastas, incidirem diretamente sobre a
renda do trabalhador. Embora a inflação apurada nos últimos doze meses esteja
fora da meta, e todos os fatores relacionados ao aumento dos preços, contribuem
para que a inflação chegue a dezembro de 2013 ainda, acima da meta de 4,5%.
Todo
o este cenário econômico favorável ensejou o governo federal, a reduzir a sua
economia fiscal, que era de 55 bilhões de reais para o ano de 2013, e agora
está em 28 bilhões, dando a entender que a equipe econômica, continuará com a
sua trajetória de política fiscal anticíclica, com o objetivo de fomentar o
crescimento econômico e geração de emprego.
Todavia,
nem tudo são flores em Brasília, agora quem entra na berlinda é o presidente do
Banco Central, em virtude da forte pressão de lobistas do mercado financeiro,
para elevar no dia vinte oito e vinte nove deste mês, quando se reunirá o Copom
(Comitê de Política Monetária) às taxas de juros básicas da economia (taxa
Selic), para 0,5%, o que já perfaz em dois meses uma majoração de 0,75%.
Segundo as especulações do mercado, os Bancos hoje amargam significativos
prejuízos com os seus respectivos fundos de investimento, fato que vem
desagradando à banca nacional, e por conta desta insatisfação o Alexandre
Tombini, já pensa em possíveis hipóteses de elevação das taxas de juros, a
despeito da inflação se encontrar sob controle. Vamos aguardar!
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