sexta-feira, 24 de maio de 2013

Luz ao Final do Túnel


Luz ao Final do Túnel

Os recentes indicadores econômicos, divulgados pelas instituições governamentais e privadas, apresentam novo cenário econômico, desta feita, com boas perspectivas para economia brasileira, no exercício de 2013.

 O primeiro indicador a se destacar, diz respeito ao desempenho das vendas de aço, cujo crescimento nas suas vendas atingiram o percentual de 7,5%, tal desempenho constitui relevante para o país, tendo em vista que a aludida commodities representa junto com a soja os produtos primários com maior demanda no exterior, responsável pela alavancagem de divisas estrangeiras para o Brasil, numa conjuntura em que a despesa corrente do balanço de pagamento da economia brasileira, apresenta razoável déficit, em decorrência do desequilíbrio apresentado na conta de turismo, provocado pela crescente demanda por viagens internacionais dos brasileiros, que ultimamente, descobriram ser mais barato viajar para o exterior do que viajar dentro do Brasil.

O outro indicador que alentou a equipe econômica do ministro Mantega, foi o PIB, que cresceu 1% no primeiro trimestre de 2013, bem acima das previsões do mercado, além do decrescimento da taxa de inflação dos alimentos, que muito incomodava os membros do governo Dilma, por ser considerado como o grande vilão da inflação, por suas consequências nefastas, incidirem diretamente sobre a renda do trabalhador. Embora a inflação apurada nos últimos doze meses esteja fora da meta, e todos os fatores relacionados ao aumento dos preços, contribuem para que a inflação chegue a dezembro de 2013 ainda, acima da meta de 4,5%.

Todo o este cenário econômico favorável ensejou o governo federal, a reduzir a sua economia fiscal, que era de 55 bilhões de reais para o ano de 2013, e agora está em 28 bilhões, dando a entender que a equipe econômica, continuará com a sua trajetória de política fiscal anticíclica, com o objetivo de fomentar o crescimento econômico e geração de emprego.

Todavia, nem tudo são flores em Brasília, agora quem entra na berlinda é o presidente do Banco Central, em virtude da forte pressão de lobistas do mercado financeiro, para elevar no dia vinte oito e vinte nove deste mês, quando se reunirá o Copom (Comitê de Política Monetária) às taxas de juros básicas da economia (taxa Selic), para 0,5%, o que já perfaz em dois meses uma majoração de 0,75%. Segundo as especulações do mercado, os Bancos hoje amargam significativos prejuízos com os seus respectivos fundos de investimento, fato que vem desagradando à banca nacional, e por conta desta insatisfação o Alexandre Tombini, já pensa em possíveis hipóteses de elevação das taxas de juros, a despeito da inflação se encontrar sob controle. Vamos aguardar!

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